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Aécio Neves " O segredo é saber entender o eleitor"

Remoção de obstáculos


Fácil não vai ser, o senador Aécio Neves tem perfeita consciência disso, mas acha que também não é uma missão tão impossível assim enfrentar o governo na eleição presidencial de 2014. "Estamos nos preparando, sabendo que o segredo é entender o eleitorado e despertar a emoção das pessoas", diz ele, com o cuidado de incluir um "se eu for mesmo escolhido candidato do PSDB" ao início de cada frase.
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Na visão de Aécio Neves, o aumento do endividamento das famílias, o efeito da inflação sentido no preço dos alimentos e a queda no consumo darão sustentação factual ao discurso.
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O Estado de São Paulo / Dora Kramer

Marconi Perillo para Aécio : "Vá à luta, a vez é sua !"

Aécio acusa presidente de precipitar campanha
 O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), aproveitou ontem o fórum estadual do partido para reforçar que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será o pré-candidato tucano à Presidência em 2014. No evento, Aécio negou que esteja antecipando a campanha, criticou a presidente Dilma Rousseff de estar apenas de olho em 2014 e se esquecer de 2013, e falou que veio "refrescar a memória" daqueles que se esquecem das contribuições do governo Fernando Henrique Cardoso, em resposta às críticas feitas por Dilma. "Vá à luta, a vez é sua. Estarei aqui para seguir, presidente, a orientação do partido", disse Perillo em seu discurso, referindo-se a Aécio, que foi ovacionado de pé pelos correligionários.
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Valor Econômico

Líder da oposição: Aécio denuncia ausência de política de desenvolvimento

Líder da oposição: Aécio critica falta de política de desenvolvimento

Aécio Neves, líder da oposição, lamentou o fato de o Brasil ter sido, no ano passado, o país que menos cresceu em toda a América do Sul.






Senador Aécio Neves líder da oposição


“Na América Latina, crescemos mais que a Guatemala e El Salvador. Isso não se justifica. Estamos puxando o índice de crescimento da América Latina para baixo porque não existe uma política de desenvolvimento. Existem medidas paliativas sempre pressionadas por determinados setores da economia.”, disse Aécio,o líder da oposição.


Aécio Neves, o líder da oposição, afirmou que o governo do PT errou ao desonerar a folha de alguns setores da economia e que deveria propor medidas estruturantes para promover o crescimento da economia do país.

“É incorreto desonerar apenas os setores mais organizados, onde os lobbies são mais consistentes. Era preciso fazer isso para o conjunto de toda a economia. Infelizmente, o governo Dilma continua fazendo o mesmo que fez o governo passado: surfando nos índices de popularidade sem adotar iniciativas estruturantes. Isso pode ser, no futuro, extremamente perverso para o Brasil.”.

Aécio Neves criticou ainda a falta de transparência do governo federal. Segundo ele, a presidente dirige um governo reativo, que age em razão das denúncias que a imprensa nacional oferece.

“As denúncias ocorreram de fora para dentro, portanto, o governo não utilizou nenhum desses instrumentos para aprofundá-las. No momento em que se tornou insustentável a manutenção dessas figuras do governo, elas saíram do governo.” Finalizou Aécio Neves, o líder da oposição.

Aécio Neves condena uso abusivo de MPs



Aécio Neves
: líder da oposição e grande conciliador do congresso
Aécio Neves líder da oposição

Uma das principais críticas líder da oposição, Aécio Neves, no Congresso Nacional, tem sido o uso abusivo de medidas provisórias pelo governo.


Principal líder da oposição, Aécio Neves é autor da proposta que restringe o uso de MPs. Ele foi relator Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/11 que muda a forma de tramitação das Medidas Provisórias (MP) no Congresso Nacional.

A proposta do líder da oposição, Aécio Neves, criou novo rito para tramitação das MPs, resgatando as prerrogativas do Poder Legislativo, desrespeitado e transformado em um espaço homologador dos interesses do governo federal.

Além de instituir que a análise sobre a urgência e a relevância das MPs seja feita pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e do Senado, a proposta de Aécio estipulou prazos e acabou com a chamada “árvore de Natal”, quando uma mesma MP trata de vários temas, expediente amplamente utilizado pelo governo federal.

A atuação do líder da oposição, Aécio Neves, na condução do processo que garantiu a aprovação da PEC das MPs foi elogiada por senadores de vários partidos.

O relatório de Aécio Neves foi aprovado por unanimidade no Senado e, ao final da votação, senadores de vários partidos, da oposição e da base aliada do governo do PT, destacaram a capacidade de articulação e a habilidade do senador mineiro na buscar do entendimento político.

Aécio líder da oposição, fala de segurança e prevenção

Aécio: líder da oposição
Aécio : líder da oposição, fala sobre  prevenção e segurança

Artigo do senador Aécio Neves (PSDB/MG) publicado no jornal Folha de S.Paulo, 19.03.12
"Escrevo ainda em Washington, onde cumpri missão solicitada pelo governador Anastasia de negociar com o BID recursos para os programas de prevenção à criminalidade dirigidos a jovens que vivem em áreas de risco social em Minas.
Trata-se de um tipo de investimento importante para todo o país. No caso de Minas, significa a continuidade de experiências inovadoras que lidam com este grande desafio contemporâneo de maneira diferenciada e mais eficiente.
Neste modelo, o programa mineiro Fica Vivo tem sido indicado como referência a outros países pelo BID, Banco Mundial e ONU. Pesquisas neste campo constatam que os programas de prevenção à criminalidade são, de longe, os que obtêm maior êxito na garantia de segurança das comunidades. Provam que nem sempre mais armamentos significam mais segurança.
Em Bogotá (Colômbia) e em Boston (EUA), a rede do narcotráfico e as gangs foram desmontadas a partir da interferência do Estado na comunidade. Depois da prisão dos delinquentes, essas áreas foram resgatadas por ações sociais em parceria com ONGs e igrejas, para assistência de jovens em novos espaços de convivência e aprendizado.
Nas UPPs do Rio não tem sido diferente. A comunidade abrigou a polícia quando percebeu que sua missão era pacificar, e não matar.
No Fica Vivo, jovens são ouvidos e recebem atenção de uma rede de profissionais, fazem cursos e são estimulados a conviver em paz uns com os outros. Estudo publicado pelo Banco Mundial/Cedeplar mostra que o gasto para se prevenir um crime violento com este programa é dez vezes menor do que com patrulhamento ativo, tradicional.
Acredito que este é um debate especialmente pertinente em ano de eleições municipais, quando o destino de cada uma de nossas cidades volta a ser discutido. As soluções de ocupação e intervenção urbana e programas alternativos de convivência social ganham cada dia mais importância estratégica para o enfrentamento de diferentes desafios da sociedade. São esses espaços esquecidos na construção das grandes cidades que, agora, podem ajudar a salvá-las.
O recrudescimento da violência não é um fenômeno localizado -pontua Brasil afora. Falta-nos uma política nacional de segurança e um efetivo compartilhamento de responsabilidades. Pelos dados disponíveis, em 2009, 83% dos investimentos neste campo foram feitos por Estados e municípios.
Se somarmos a esta constatação uma outra, a de que a União reduziu, nos últimos 10 anos, de 44% para 33% a sua participação nos recursos para a saúde, uma pergunta se impõe: qual o sentido de prioridade que vem orientando os investimentos do governo federal?"

Coluna de Aécio Neves na Folha de São Paulo todas as segundas feiras

O Aécio pai

O Aécio pai

Por Aristóteles Drummond em 02/12/2011
Percorrendo a Internet, encontrei um blog de admiradores do senador Aécio Neves. E, nele, estava um artigo publicado em Belo Horizonte, em que o político mineiro falava do pai, que havia morrido no dia da eleição que o elegera senador da República, no ano passado.
Tive a oportunidade de conhecer Aécio Cunha, tendo convivido com ele por quase trinta anos, mais assiduamente nos últimos doze, quando ambos participávamos de conselhos da CEMIG. Um encontro sempre marcado pelo afeto, pelas afinidades, pelo passado político comum, mas, sobretudo, pela percepção de que se estava diante de uma personalidade muito especial, na correção, no rigor consigo próprio, no amor à verdade e ao bom senso.
Deixou exemplos marcantes, como quando renunciou à nomeação para o Tribunal de Contas da União, ao resolver deixar a cadeira de deputado federal, que ocupava pela terceira vez, e que fora de seu pai, Tristão, em favor do filho. Noticiário maldoso o aborreceu a ponto de abrir mão do honroso cargo para ele, e muito disputado por outras personalidades. Mais adiante, membro do Conselho de Administração de Furnas, ao final do primeiro mandato do presidente Lula, renunciou em função do filho, governador de Minas, apoiar outro nome na sucessão presidencial. Mais adiante, contrariando todos os pareceres jurídicos, achou-se moralmente obrigado a renunciar ao Conselho da CEMIG, em função da chamada lei do nepotismo. Não o atingia a lei, uma vez que a empresa é sociedade de capital aberto e não depende de nomeação do Estado, mas, sim, dos acionistas.
Durante o tempo em que foi genro de Tancredo Neves e com ele morava em Brasília, tinha uma amizade efetivamente familiar, embora ambos deputados federais da bancada mineira, mas o sogro na oposição, MDB, e o genro da situação, ARENA-PDS. A diferença partidária nunca foi questão que afetasse sua relação com o sogro e com os filhos.
O artigo do senador Aécio Neves Cunha sobre a perda do pai é uma página rica de emoção, de lições, de compromissos implícitos. Colocam diante do leitor o lado humano e afetuoso, importante na avaliação de um homem público, que não precisa ser um frio político, mas saber conciliar as responsabilidades da vida pública com os sentimentos e qualidades de quem sabe dar valor à família e a seu significado na vida.
Essas e outras coisas realmente fazem o diferencial do político que hoje encarna a esperança das forças vivas da nacionalidade numa mudança para melhor no Brasil. São estas marcas que trás do berço, do amor a pai cativante na bondade, as lições políticas do avô sábio e a experiência de um governo que foi dinâmico, realizador e nem por isso deixou de atender ao social com grande ênfase.
Infelizmente, a qualidade de nossos homens públicos é isso que se vê no noticiário diariamente. Mas a geração dos grandes exemplos, como o pai e os dois avós de Aécio, encontra renovação nele e em outros jovens que podem se constituir em uma alternativa válida de poder.
A sociedade hoje está atenta. Por vezes até peca, mas está certa em pressionar pelas leis que coíbam a ação perversa de políticos, para que exemplos como o que se vê em Brasília, onde a emenda está saindo quase pior do que o soneto, não se tornem rotina. No Rio, surgiu um site de jovens para acompanhar as contas publicas e os serviços prestados a população pelo Poder Público. Entre seus fundadores e dirigentes, o jovem Miguel Corrêa do Lago, bisneto de Oswaldo Aranha, neto do embaixador Antonio Correa do Lago, que foi referencia de correção em sua geração. Por aí as coisas podem começar a mudar. Com gente nova.
*Aristóteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Por Aristóteles Drummond, em 02/12/2011 - 00:01.

Aécio Neves escreve sobre sustentabilidade na Folha

Fonte:  Folha de S.Paulo - 24/10/2011 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2410201106.htm

Bens coletivos

AÉCIO NEVES
A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a humanidade.

Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

É uma projeção surpreendente. Num cenário de escassez mundial, o desperdício da água retirada no país chega a 40%, mesmo percentual de perda nos sistemas de distribuição urbana, sendo que em algumas cidades, segundo dados da ANA, esse patamar chega a 80% da água distribuída.

Esses dados tornam-se ainda mais graves em face dos desafios coletivos globais. Na aritmética civilizatória, que cresce em proporção e velocidade alucinantes, a realidade é dramática. Dos 7 bilhões de pessoas que praticamente somos hoje, 4 bilhões estão aprisionadas em bolsões de pobreza, grande parte com acesso restrito a serviços públicos básicos. Segundo a ONU, mais de 1 bilhão de pessoas vivem sem acesso à água potável.

O dado de acesso à água é concreto, mas também simbólico e só pode ser compreendido dentro de um contexto de desafios maiores. Para que 4 bilhões de pessoas possam, de fato, emergir para um novo patamar de vida, teríamos que multiplicar por muitas vezes a produção econômica mundial.
As contradições do nosso tempo são gritantes: se todos os 7 bilhões tivessem o mesmo padrão de consumo das populações mais ricas, seriam necessários pelo menos três planetas para nos sustentar!

Nesta equação da sustentabilidade, inovação é a palavra-chave. Não apenas na gestão das políticas públicas e na busca por novos modelos de manejo de bens naturais coletivos. Não apenas dos padrões de produção e consumo. É inadiá-vel uma revisão dos padrões éticos que regem hoje a humanidade. É preciso que partilhemos de forma consciente a responsabilidade uns pelos outros, garantindo o respeito pelas pessoas, independentemente do local em que vivam.

De alguma forma, já tateamos novos caminhos, como os que pontuam a economia criativa, os princípios do comércio justo e as alavancas do microcrédito, capazes de criar uma nova lógica onde antes tudo parecia impermeável.

Cada vez mais sustentabilidade e solidariedade precisarão caminhar juntas. A cooperação não deve ser só escolha pela sobrevivência, mas opção pela dignidade humana.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aècio Neves : " PT votou a favor da União e contra Minas e demais estados"

Aécio lamenta rejeição à proposta de Dornelles

Royalties.Senador explica que foi a base de governo que votou a favor da União e contra Minas Gerais
Publicado no Jornal OTEMPO em 22/10/2011
TELMO FADUL
Brasília. Embora tenham defendido uma nova distribuição dos royalties do petróleo, os senadores mineiros Aécio Neves (PSDB) e Clésio Andrade (PR) divergiram quanto ao texto que melhor representaria os interesses dos Estados não produtores. Enquanto o tucano - e toda a oposição - preferia o projeto oferecido por Francisco Dornelles (PP-RJ), Andrade fechou posição entorno do substitutivo de Vital do Rego (PMDB-PB), que, aprovado em plenário, segue à Câmara.

Aécio encampou a proposição do senador carioca porque, segundo projeções apresentadas por sua assessoria, seria mais vantajosa para Minas. Por ela, o Estado receberia R$ 791 milhões a título de royalties do petróleo em 2012. Já na solução de Vital do Rego - ainda conforme os números do ex-governador -, os ganhos do Estado cairiam para R$ 745 mi no ano que vem.
A compensação aos Estados seria maior no texto de Dornelles porque a União perderia uma fatia maior do montante que hoje recebe como royalties do petróleo.

A preferência pelo projeto de Francisco Dornelles chegou a ser votada, mas acabou rejeitada por 45 a 20 (votos dos senadores dos Estados produtores e dos representantes do PSDB e do DEM). Depois desse escrutínio, o substitutivo de Vital do Rego foi apreciado pelos senadores, sendo aprovado em votação simbólica - inclusive, com o beneplácito dos senadores de oposição.
"O PT e a base do governo devem explicações porque votaram a favor da União e contra Minas Gerais e os demais Estados", afirmou Aécio, para quem o texto do carioca "garantia, claramente, mais recursos para o conjunto dos Estados brasileiros". Petistas acusaram Aécio, pelo Twitter, de votar contra Minas e a favor do Rio de Janeiro .

Já o senador Clésio Andrade acompanhou as orientações dadas à base governista. A assessoria do mineiro não precisou o quanto Minas lucrará com a aprovação do projeto, já que os números mudarão, devido às alterações que a matéria sofreu em plenário.

Fonte:  Estado de Minas - 22/10/2011

Aécio Neves na defesa dos interesses de Minas Gerais

Aécio Neves defendeu em audiência pública proposta que triplica compensações para municípios

Royalties do minério: Aécio Neves defendeu em audiência pública proposta que triplica compensações para municípios

Fonte: Assessoria de imprensa do senador Aécio Neves

Aécio Neves defende em audiência pública aumento dos royalties do minério para municípios
Proposta do senador que triplica compensações pagas aos municípios foi debatida hoje com governadores e mineradoras
Em audiência pública realizada durante toda tarde desta terça-feira (18/10), no Senado Federal, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) cobrou agilidade no Congresso para tramitação da sua proposta que triplica o valor dos royalties pagos aos municípios que sofrem com a atividade mineradora. O debate foi convocado pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos para discutir a proposta do senador e reuniu representantes do governo federal e das mineradoras, os governadores de Minas, Alberto Pinto Coelho (em exercício) e do Pará, Simão Jatene, o presidente da Cia. Vale do Rio Doce, Murilo Ferreira, e prefeitos.

O senador Aécio Neves defendeu o aumento da alíquota máxima da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) dos atuais 3% para 5% sobre o faturamento bruto das mineradoras, e não mais sobre o lucro líquido das empresas. Segundo ele, os municípios e os estados mineradores aguardam há uma década pela revisão no valor dos royalties do minério, pagos como compensação financeira pelos prejuízos ambientais e sociais gerados pela exploração de recursos naturais.
Essa proposta atende aos interesses do País e das regiões mineradas, aumenta em até três vezes a arrecadação dos municípios com a CFEM. Os municípios mineradores de Minas Gerais, por exemplo, irão receber R$ 715 milhões este ano como compensação. Com a nossa proposta, seriam R$ 2,3 bilhões?, disse Aécio.

O senador afirmou que não há mais como postergar essa discussão e lembrou que a nova regulação da mineração vem sendo discutida pelo governo federal há mais de três anos, mas sem que uma proposta seja enviada para o Congresso até o momento.
Em 2008, ainda como governador de Minas, fui procurado pelo ministro Edison Lobão, pedindo contribuições para o novo marco regulador do setor. Apresentamos as sugestões e aguardamos que essa proposta chegasse ao Congresso Nacional. Infelizmente, não chegou. Se chegar, será muito bem vinda e incorporada a essa discussão?, afirmou.

Valor irrisório
O governador do Pará, Simão Jatene, defendeu a proposta do senador Aécio Neves e chamou atenção para os baixos valores recebidos pelos estados produtores de minério. Segundo ele, na última década, o Pará recebeu cerca de R$ 3 bilhões como compensação pela exploração mineral (CFEM) e com o ICMS do minério no estado. Nesse mesmo período, segundo o governador, o faturamento das mineradoras no Pará foi R$ 110 bilhões.

Carga Tributária
No debate com representantes das mineradoras, Aécio Neves explicou que a correção da CFEM não deve ser confundida com aumento da carga tributária. Segundo ele, os royalties não são tributos pagos ao poder público, e sim uma compensação pelos danos causados pela mineração e pelos custos que os estados pagam, como a recuperação de estradas e de áreas degradadas. O senador lembrou que o mesmo entendimento tem o Supremo Tribunal Federal (STF).
O STF esclarece que a CFEM e as participações especiais não podem ser consideradas tributos, pois possuem natureza regulatória, e não arrecadatória. Portanto, uma diferença básica. Compensações como essa são baseadas na possibilidade de esgotamento na exploração de um bem público, regulam o setor, no caso, a degradação ambiental. Os tributos, com sua natureza arrecadatória, financiam o funcionamento da máquina pública?, observou o senador, que lembrou, ainda, que as empresas de minério não recolhem ICMS na exportação de seus produtos.
Fundo especial para todos os municípios
Atualmente, o ressarcimento aos municípios por meio da CFEM varia de 0,2% até 3% do faturamento líquido das empresas. A proposta foi apresentada como substitutivo ao projeto do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA).

O ex-governador Aécio Neves defendeu ainda a criação de um fundo especial com recursos a serem distribuídos ao conjunto de municípios dos estados com atividade mineradora. Do total arrecadado com os royalties, 8% seriam distribuídos entre todos os municípios. O percentual restante seria repartido entre União (12%), estados (30%), e municípios (50%).
Outro avanço da redefinição das alíquotas pagas por mineradoras, segundo Aécio Neves, será o fim da enorme diferença entre o cálculo dos royalties pagos aos municípios e estados produtores de minério e de petróleo. A compensação feita aos produtores de petróleo chega a 10% do faturamento bruto das empresas.

Grandes jazidas
Aécio Neves também propôs a cobrança de um percentual a mais para empresas que explorem jazidas que se destacam pela grande rentabilidade que geram às empresas que detêm suas concessões. Segundo o senador, as mineradoras devem aumentar as contrapartidas dadas aos municípios que lhes proporcionam lucros volumosos.
Conheça as mudanças propostas pelo senador Aécio Neves sobre royalties do minério
 Proposta do ex-governador de Minas aumenta a compensação financeira paga a municípios com atividade mineral, muda base de cálculo dos royalties da mineração e estabelece mesmo tratamento dado aos royalties do petróleo.

Alíquota sobre faturamento bruto
A alíquota máxima para a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) passa dos atuais 3% do faturamento líquido para 5% do faturamento bruto das mineradoras.
Novos percentuais
Os novos percentuais de incidência do CFEM passariam para: - Minério de alumínio, caulim, cobre, ferro, manganês, nióbio e níquel: 5% (cinco por cento); - Potássio e sal-gema: 3% (três por cento);- Carvão, fertilizante, rochas ornamentais e demais substâncias minerais: 2% (dois por cento); - Ouro, pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres: 2% (dois por cento), quando extraído por empresas mineradoras, e 0,2% (dois décimos por cento), quando extraído por garimpeiros individuais, associações ou cooperativas de garimpeiros.

Repartição de recursos
Serão redefinidos os percentuais de rateio dos recursos arrecadados com os royalties minerais entre os entes federados.  A União manterá os atuais 12%, os Estados passam de 23% para 30% e, os municípios, de 65% para 50%. A mudança da base de cálculo dos royalties do faturamento líquido para o bruto das empresas garantirá aumento nos valores pagos aos municípios.
Fundo Especial
Distribuição entre todos os municípios dos estados mineradores de 8% do total arrecadado com os royalties minerais, independentemente de produzirem ou não minério. Os recursos serão alocados em um fundo especial.
Participação especial
 Criação de uma cobrança a título de participação especial em jazidas de alta rentabilidade de produção e exportação, como já ocorre com o petróleo. Nesses casos, aplica-se sobre a mesma base de cálculo do CFEM alíquotas que variam de 1% a 2,5%.
Fiscalização
Com o objetivo de assegurar maior eficiência na fiscalização da cobrança dos royalties minerais, os Estados passam a assumir essa função em relação a suas quotas-partes e as de seus municípios, garantindo, assim, o repasse imediato das parcelas a que têm direito na arrecadação, da mesma forma como ocorre hoje em relação ao ICMS e IPVA.

Aécio : " Não me torno prisioneiro das expectativas alheias"

Escolhas

AÉCIO NEVES

Há alguns dias, Marina Silva nos ofereceu texto que estimula a reflexão sobre a dinâmica imprevisível da política do nosso tempo, cheia de transformações e novas escolhas por parte dos cidadãos.
Está clara a busca coletiva por uma nova ordem que permita a superação de modelos que sobreviveram até aqui, entre eles os de políticos que se moldam, por conveniência, ao gosto do eleitorado, ou, mais pretensiosos, que tentam moldar o eleitorado à sua feição.
Para além da seara dos oportunistas e dos autocratas, há os que, como a ex-senadora acreana, enxergam pessoas onde outros só veem eleitores e buscam manter com elas relação leal, sem perder de vista seus próprios princípios.
O grande desafio da vida pública é este: não se deixar transformar num personagem condenado a seduzir a plateia. Não se deixar transformar numa caricatura de si mesmo.
Quando insisto em não me tornar prisioneiro das expectativas alheias, o faço por convicção. Acredito que não há nada mais valioso que um homem público possa oferecer que a transparente lealdade aos seus próprios princípios.
Às vezes, leio: "O Aécio devia fazer isso ou aquilo...". Ouço, reflito. Respeito toda opinião e aceito muitas das sugestões que recebo. Mas é com as minhas convicções que sigo em frente.
A representação política é uma vitrine. É compreensível que cada um transfira sua esperança para a figura de seu representante, assim como acabe se frustrando quando a mesma não se concretiza.
O desencanto tem semeado, aqui e ali, manifestações espontâneas, que vão das passeatas contra a corrupção até os levantes da Primavera Árabe, passando pelos "indignados" na Espanha e por eventos como o "Ocupe Wall Street" em Nova York.
Dizem que são manifestações sem bandeira. Penso diferente. As bandeiras são muitas e revelam as múltiplas faces do inconformismo. Como se uma bandeira tocasse a outra, uma inesperada energia começa a pulsar. Novos aprendizados nos esperam. Antigas lições de tolerância talvez possam ser melhor repartidas.
Sempre vi com reservas os que, na política, temem o diálogo, confundindo firmeza com agressividade. E os que se acreditam donos do tempo e das circunstâncias, quando sabemos que somos todos reféns deles. Marina terminou o seu artigo citando Fernando Pessoa. Revisito o mesmo autor, em dois trechos de um poema que fala de escolhas e princípios.
"Claro no pensar, e claro no sentir/ É claro no querer/ Indiferente ao que há em conseguir/ que seja só obter/ Dúplice dono, sem me dividir/ De dever e de ser ... Assim vivi, assim morri a vida/ Calmo sob mudos céus/ Fiel à palavra dada e à ideia tida. / Tudo mais é com Deus".

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna. Folha de São Paulo

Em campanha " solo" de Aécio, Serra fala a prefeitos via telão!


Em campanha 'solo' de Aécio, Serra fala a prefeitos via telão
PAULO PEIXOTO
ENVIADO ESPECIAL A JUIZ DE FORA (MG) FOLHA

No primeiro ato de campanha "solo" do senador eleito Aécio Neves (PSDB), o presidenciável tucano José Serra falou a prefeitos e lideranças municipais da região da Zona da Mata de Minas Gerais por meio de um telão. Aécio reuniu no ato de campanha pró-Serra cerca de 90 prefeitos de vários partidos --a lista de todos os presentes não foi distribuída.

Foi o primeiro ato de campanha em que Aécio, o também senador eleito Itamar Franco (PPS) e o governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia, participam no Estado sem a presença de Serra. Toda a estrutura utilizada foi a mesma empregada quando Serra está fisicamente presente.


O encontro com as lideranças políticas da Zona da Mata reuniu mais de 500 pessoas. No auditório no centro de Juiz de Fora onde ocorreu o ato --que tem cerca de 490 assentos--, ficou lotado, com muita gente em pé nas laterais e na parte de trás do espaço.

Na sua fala, Serra mais uma vez se comprometeu com a agenda de Minas, em que prevê obras de infraestrutura rodoviária, aeroportuária e de desenvolvimento industrial, para gerar empregos.

Ele também repetiu o que afirmara pela primeira vez na semana passada, durante encontro com lideranças políticas e outros 301 prefeitos em Belo Horizonte: "Quero ser conhecido em Minas como o mais paulista dos mineiros e o mais mineiro dos paulistas". E acrescentou: "Vou ser um presidente amigo de Minas Gerais".

Rebatendo a tática usada pelos seus adversários do PT e do PMDB na disputa estadual, Aécio recorreu à expressão "turma" utilizada pelo lado derrotado na campanha pelo governo mineiro para dizer que a sua turma é vitoriosa e que dela faz parte José Serra. "Falou-se muito em turma, time. A minha turma é Antonio Anastasia, Itamar Franco e José Serra presidente da República, É a nossa turma."

Aécio convocou as lideranças políticas para "arregaçar as mangas" por Serra e disse que a eleição presidencial agora é a "etapa de um projeto maior ainda".

Além de Aécio, Anastasia e Itamar, discursou também um dos tucanos mais serristas do PSDB de Minas, o prefeito de Juiz de Fora e ex-deputado federal Custódio Matos. Coube a ele fazer a defesa de Serra dos ataques "mentirosos" do PT de que o presidenciável tucano irá privatizar empresas se eleito. Ele disse que conhece Serra desde os anos 80 e que se trata de um dos maiores "nacionalistas" do país.

O ato político teve direito a carreata do aeroporto até o centro de Juiz de Fora, com bandeiras, faixas e cartazes, carro de som tocando o jingle da campanha.

Além do apoio a Serra, o agradecimento à reeleição de Anastasia e dos senadores Aécio e Itamar Franco dominaram o tom dos discursos. Outros atos como o de hoje já estão programados, com e sem Aécio.

Uma viagem ao interior de Aécio Neves da Cunha

Materia Revista Época
Ele quer sair de Minas direto para a Presidência? Quer flertar com o PT? Quais são os motivos de Aécio para recusar ser vice na chapa de Serra?


Se existe algo que provoca arrepios no ex-governador mineiro Aécio Neves, de 50 anos, é o quadro imenso que domina a sala de seu apartamento no bairro nobre de Anchieta, em Belo Horizonte. Assinada pelo conterrâneo Carlos Bracher, a tela mostra nuvens carregadas sobre a Praça dos Três Poderes. “Ai, ai, Brasília…”, diz Aécio, como se fosse refém de seu destino. Brasília é seu porto daqui para a frente, Minas Gerais ficou pequena. Candidato ao Senado, Aécio acaba de chegar de férias em dois paraísos na Itália – as aldeias da Toscana e as rochas da Costa Amalfitana. Viajou com a namorada, a modelo catarinense Letícia Weber, que tem a metade de sua idade e ele chama de Le: “Sou o último romântico, como diz Lula”.

AO SENADO
Aécio no bar de sua casa. Ele diz que cansou das especulações sobre a candidatura a vice. “Pode cravar, chega dessa história”Paciência. Essa é a maior virtude que Aécio diz ter aprendido com o avô Tancredo Neves. Não é difícil acreditar nele. Além de paciente, é sedutor. Bronzeado, bem-disposto, com o sorriso que faz uma covinha na bochecha direita, o governador mais bem avaliado do Brasil recebeu ÉPOCA em sua casa, na segunda-feira à noite. O suco de abacaxi com hortelã ficou mofando sobre a mesa. Ele falava sem colocar vírgula. De jeans, camisa azul para fora da calça, mocassim sem meia, Aécio balança sem parar as pernas cruzadas e gesticula muito. Tem a mania de prender a mão entre as pernas. O suor marca a cava da manga da camisa. Não parece nervosismo, porque olha no olho, não desvia do assunto. É inquietação mesmo. Malha quase todo dia, joga pelada uma vez por semana, corre. Detesta posar. “Naquela poltrona, não. É horrível.” Era uma poltrona de design, The Egg, do dinamarquês Arne Jacobsen. Ele preferiu a banqueta do bar.

Nos últimos dias, Aécio resistiu a pressões da opinião pública e do PSDB. Recusou-se pela enésima vez a ser vice de José Serra na eleição deste ano: “Pode cravar, chega dessa história”. Os tucanos bicaram e espernearam, mas o empate de Serra com Dilma Rousseff nas pesquisas não demoveu Aécio. “Eu era candidato a presidente. Achava que poderia atrair o PSB, o PDT e racharia o PMDB. Nunca fui candidato a vice, nem quando Serra tinha 20 pontos de vantagem sobre Dilma. Agora sou candidato ao Senado.” Promete ser o maior cabo eleitoral de Serra. Em Minas, nos programas da TV, nos palanques. Basta?

Serra também está cansado dessa história. Deu ordens expressas para que o assunto seja tratado apenas nos bastidores. Não é bom para ele parecer tão dependente. “Aécio tem um projeto pessoal e não quer ir a reboque. Política não se faz por amizade nem por egoísmo, mas não dá para pedir esse sacrifício a ele”, diz o cientista político Octaciano Nogueira. Na quarta-feira, um almoço em São Paulo reuniu Aécio, Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. “Meu nome nem foi cogitado”, disse Aécio. Os nomes no cardápio foram os conhecidos: o próprio Tasso (o melhor vice na visão de Aécio), o senador Francisco (Ficha Limpa) Dornelles e Itamar Franco.

Por que Aécio disse não, não e não? Porque ele quer ser presidente. Quer ser o primeiro, e não o segundo. Não quer viver no anexo do Palácio do Planalto. Não gosta de sombra, mas de sol. Não quer sair pelo Brasil carregando o pendor para Serra e desguarnecer Minas – onde seu candidato, o governador Antonio Anastasia, vai enfrentar a chapa PMDB-PT (Hélio Costa-Patrus Ananias). O tempo está a favor de Aécio. E ele não se enquadra no figurino de vice. Não é discreto nem calado. “Eu sou otimista. Não deu certo, vamos para a próxima etapa. Estou absolutamente convicto de que tomei a decisão certa.”

É mais fácil imaginar Aécio bebendo cachaça com Lula do que vinho com Serra. “É verdade. Mando todo mês a cachaça da fazenda da família para o presidente. A Matusalém. Não tem nada parecido no Brasil. Quantas garrafas? Ah, o Lula não bebe sozinho”, diz. O que os aproxima não é uma questão etílica, mas o jeito bonachão que atrai e não afasta as pessoas. Se Lula aprendeu a negociar como líder sindical e só ganhou jogo de cintura depois de perder várias eleições, Aécio nasceu com paz e amor no DNA. Político que tem arestas, mineiro não é. “A personalidade e o estilo de Aécio e Serra são muito diferentes”, afirma o cientista político Leôncio Rodrigues. “Não seria fácil conjugar os dois na chapa. Ambos são ambiciosos, com carreira política que os legitima para ser presidentes, são fortes em seus Estados.”

“Se tivesse garantia de que como vice ia botar 20% nos votos do Serra, eu pensaria. Mas é só 0,5%”

AÉCIO, traduzindo em números seu cálculo político

Ao mesmo tempo que sente simpatia por Lula, Aécio expressa respeito por Serra. “Se o Serra tem cara de mal-humorado, precisamos entender isso como uma cara de alguém preocupado com o país.” O mais importante, diz, é o Brasil se livrar de mais quatro anos de PT, porque isso seria “ruim para o país”. Por um momento no ano passado, ele achou que comandaria o processo de mudança. Mas o PSDB, fechado com Serra, deixou Aécio cantando sozinho o samba das prévias. Até que ele fez um “gesto de generosidade” e retirou-se do cenário em dezembro. Em nome de que ele agora seria o vice de Serra? “Em nome de algo maior e de seu próprio futuro, seu projeto presidencial”, diz o sociólogo Bolívar Lamounier, mineiro que mora em São Paulo. Ele é um dos inconformados. Lamounier acha que a chapa puro-sangue Serra-Aécio teria tudo para decidir a eleição e, mesmo se Dilma ganhasse, o gesto de Aécio o transformaria automaticamente em líder maior da oposição no país, em vez de um entre 81 senadores. Mas e Minas? Como candidato a vice ou a senador, qual seria a melhor posição para ajudar a eleger Anastasia? Aécio está convencido de que ficar no Estado é a melhor solução.

Em Minas Gerais, Aécio tem tanta popularidade quanto o presidente Lula. Em janeiro, segundo as pesquisas, Aécio tinha 76% e Lula 72%. Em maio, a situação se inverteu: 73% para ele e 77% para Lula. Isso demonstra que existe uma razoável interseção entre lulistas e aecistas. “Gosto de ser tocado pelo povo, ver meu governo reconhecido, perceber o carinho nos olhos de quem votou em mim. Isso me emociona.” Na segunda-feira, ÉPOCA o acompanhou em viagem de avião a Janaúba, no norte do Estado, onde seu pai foi homenageado. Aécio estava com a voz rouca, desgastada pela festa de batizado da filha de um amigo na noite anterior. No voo, dormiu uns 20 minutos com a boca aberta. “Parece Juscelino”, disse rindo o pai, Aécio Cunha. “Quando eu viajava com Juscelino para o interior, ele sempre batia no relógio e dizia: ‘Me acorde em 20 minutos’.” Revigorado após o sono pesado e breve, Aécio foi recebido por militantes emocionados e moças aos gritinhos, que disputavam fotos ao lado dele. “Agora mais pra frente, Aécio presidente!”, gritavam.

Pela primeira vez, Aécio se diz “desempregado”. Sabe que é por pouco tempo. Ele se anima quando fala da disputa política em Minas, da vida social no Rio de Janeiro, da fazenda onde a filha Gabriela, de 18 anos, sobe na mesma jabuticabeira em que ele subia aos 10 anos. Dos amigos, da família, de Nova York e de futebol. O cruzeirense Aécio “Política é momento. Futebol também. É muita carga no Kaká, não sei se é um cara que tem esse estofo.” não se conforma com uma Seleção Brasileira sem o jovem Ganso.

A conversa sobre a Vice-Presidência seria muita carga em Aécio? Ele diz que não, que se sente honrado. Mas não gosta nem um pouco quando percebe que alguém tenta transformá-lo em bode expiatório na hipótese de uma derrota de Serra nas eleições. “É patético que alguém me chame de traidor ou antipatriota. Se eu tivesse garantia de que como vice ia provocar uma comoção, que eu ia botar 20% nos votos do Serra, eu pensaria. Mas o impacto de meu nome como vice não é expressivo, e os números provam.” Ele se refere a uma pesquisa feita pela Vox Populi em Minas Gerais. Serra teria hoje 36% dos votos em Minas, e Dilma 30%. Dos 14 milhões de eleitores no Estado, 20% admitem votar em Serra com o apoio de Aécio, mas não necessariamente como vice. E só 5% condicionam o voto a Serra a uma chapa com Aécio como vice. Isso corresponde a 0,5% dos votos no Brasil.

A pesquisa só foi feita em Minas porque é ali que o nome Aécio Neves atinge o povo. “No resto do Brasil”, diz Marcos Coimbra, diretor da Vox Populi, “o eleitorado está posicionado e muda pouco agora em função de dados como a Vice-Presidência.” No Norte e no Nordeste, Aécio Neves é praticamente desconhecido. “É em Minas que ele chega ao estudante de baixa renda, ao aposentado, ao operário, ao informal, às mulheres em geral.”

Dizer que Aécio é bom de papo faz justiça a seu gosto pela articulação. Mas seu trunfo maior são as urnas. Foi eleito quatro vezes deputado federal, quatro vezes líder do PSDB, presidente da Câmara e governador de Minas, eleito em 2002 e reeleito em 2006 com porcentual inédito de 77% de votos válidos – e saiu em dezembro com 92% de aprovação. Não é só com simpatia que se consegue isso. “Choque de gestão, esse é o motivo. Sei que alguns criticam, alguns elogiam e a maioria não entende. Choque de gestão significa nossas crianças em Minas ganhando as olimpíadas de matemática, significa ter as crianças de 8 anos que melhor sabem ler no país.”

Aécio acha que Serra não tem batido suficientemente no maior vício do governo Lula: o aparelhamento e a ineficiência do Estado. “Os gastos cresceram de forma avassaladora e irresponsável, e isso não veio acompanhado da melhoria do serviço público. Aqui em Minas todo mundo tem bônus por meta. Pergunta se o governo federal tem alguma medida nessa direção. Não tem sabe por quê? Porque os sindicatos reagem.”


Ele entrou para a política aos 22 anos, como secretário do avô Tancredo, então candidato à Presidência. As imagens dessa época mostram um garoto de olhos muito expressivos e assustados. A vida de repente mudou. Perderia cavalgadas com os primos na fazenda e os jogos do Cruzeiro no estádio do Mineirão em companhia do pai. Subia ao palco político com o carimbo do sobrenome do avô materno. E não mais sairia. Criou luz própria. O jornalista Roberto D’Avila, que o conheceu antes da campanha das Diretas, há 30 anos, acha que Aécio “tem um comportamento de chefe de Estado”. Uma postura que emerge naturalmente em viagens que fizeram juntos a Cuba e à Venezuela nos anos 80, depois à Itália, à França e a vários outros países. “Como dizia Leonel Brizola”, afirma D’Ávila, “os líderes se reconhecem – e seja Shimon Peres ou François Mitterrand, sempre vi todos o tratarem de igual para igual, como alguém com pedigree, história e legitimidade.”

Para entender Aécio Neves, é preciso entender suas muitas paixões. Ele diz ser um homem de seu tempo. “Se gostar do Rio de Janeiro é defeito, vou avisando que esse defeito só tende a aumentar e que vou lá menos do que eu gostaria. É onde estão lembranças da adolescência, amigos e, principalmente, minha filha, Gabriela.” Se houve um momento da conversa em que Aécio ficou sério, foi quando se mencionou que ele gostava de “farras”. Festeiro sim, mas a fama de farrista o incomoda. O Aécio carioca, que desfila no Sambódromo, é mais conhecido do que o rural.

Seu primo Fernando Tolentino, o Grilo, conta como é sagrada a cavalgada anual da família, normalmente na última semana das férias de julho. “A gente sai da fazenda de um parente e vai para a dele. Termina com uma moda de viola e um churrasquinho. Pé no chão, short e camiseta. Sempre que a lua cheia do fim de semana encaixa com a agenda, ele vai para lá e encomenda em algum povoado um franguinho caipira. Gosta de cabrito assado também.”

Aécio continua confiante no futuro, mesmo que tenha sido preterido como candidato à Presidência pelo PSDB. Neste ano, pela primeira vez o nome de Lula não estará nas cédulas desde 1989. Aécio declarou que Geraldo Alckmin perdeu em 2006 não para um candidato, mas “para um mito”. E se o próprio Aécio tiver de disputar com “o mito Lula” em 2014? “Nunca sofro por antecipação, não consigo”, diz mineiramente o neto de Tancredo.

Minas a reboque não !!! Editorial do Jornal Estado de Minas

EDITORIAL Jornal Estado de Minas

Minas a reboque, não!

Indignação. É com esse sentimento que os mineiros repelem a arrogância de lideranças políticas que, temerosas do fracasso a que foram levados por seus próprios erros de avaliação, pretendem dispor do sucesso e do reconhecimento nacional construído pelo governador Aécio Neves. Pior. Fazem parecer obrigação do líder mineiro, a quem há pouco negaram espaço e voz, cumprir papel secundário, apenas para injetar ânimo e simpatia à chapa que insistem ser liderada pelo governador de São Paulo, José Serra, competente e líder das pesquisas de intenção de votos até então.
Atarantados com o crescimento da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, percebem agora os comandantes do PSDB, maior partido de oposição, pelo menos dois erros que a experiência dos mineiros pretendeu evitar. Deveriam ter mantido acesa, embora educada e democrática, a disputa interna, como proposto por Aécio. Já que essa estratégia foi rejeitada, que pelo menos colocassem na rua a candidatura de Serra e dessem a ela capacidade de aglutinar outras forças políticas, como fez o Palácio do Planalto com a sua escolhida, muito antes de o PT confirmar a opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na política, a hesitação cobra caro, mais ainda numa disputa que promete ser das mais difíceis. Não há como negar que a postura vacilante do próprio candidato, até hoje não lançado, de atrair aliados tem adubado a ascensão da pouco conhecida candidata oficial. O que é inaceitável é que o comando tucano e outras lideranças da oposição queiram pagar esse preço com o sacrifício da trajetória de Aécio Neves. Assim como não será justo tributar-lhe culpa em caso de derrota de uma chapa em que terá sido apenas vice, também incomoda os mineiros uma pergunta à arrogância: se o mais bem avaliado entre os governadores da última safra de gestores públicos é capaz de vitaminar uma chapa insossa e em queda livre, por que Aécio não é o candidato a presidente?
Perplexos ante mais essa demonstração de arrogância, que esconde amadorismo e inabilidade, os mineiros estão, porém, seguros de que o governador “político de alta linhagem de Minas” vai rejeitar papel subalterno que lhe oferecem. Ele sabe que, a reboque das composições que a mantiveram fora do poder central nos últimos 16 anos, Minas desta vez precisa dizer não.

Autor: luizhenriquemendes -

Aécio inaugura a maior estação de tratamento de esgoto da America Latina



Aécio inaugura 2ª etapa da maior estação de tratamento de esgoto da América Latina

Volume de esgoto tratado em Minas Gerais saltou de 22 milhões de metros cúbicos, em 2003, para 150 milhões
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, inaugurou, nesta quarta-feira, dia 27, a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão do Onça (ETE Onça), que irá permitir o tratamento secundário de parte do esgoto gerado em Belo Horizonte e Contagem, contribuindo para melhoria das condições sanitárias, de saúde e qualidade de vida de 4 milhões de pessoas. As obras da segunda etapa tiveram um custo de R$ 70 milhões. A ETE Onça é a maior estação de tratamento da América Latina em área construída e faz parte de um amplo programa de saneamento do Governo Aécio Neves e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A estatal mineira triplicou o número de estações de tratamento de esgoto em Minas.

Leia mais http://www.agenciaminas.mg.gov.br/component/controlemultimidia/noticia?id=30403%3Agovernador-inaugura-a-segunda-etapa-da-ete-onca

Aécio Neves e seu grande investimento em novas tecnolgias


Empresas interessadas em manter mestres e doutores em seu quadro de funcionários, atuando na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias, podem contar com o apoio do Governo Aécio Neves por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que lançou mais uma versão do Edital Mestres e Doutores na Empresa (Edital 23/09), uma das modalidades que contemplam o setor produtivo. O objetivo é financiar propostas conjuntas de empresas e instituições de ensino e/ou pesquisa para o desenvolvimento de projetos de inovação com a contratação de mestres e doutores.



De acordo com o edital, a Fapemig financia, entre outros itens, Bolsa de Gestão em Ciência e Tecnologia (BGCT) para que o mestre ou doutor desenvolva sua pesquisa na empresa. Ao fim do período de duração da bolsa, que pode ser de até dois anos, o mestre ou doutor pode ser contratado pela empresa para dar continuidade ao seu trabalho de pesquisa e inovação. O valor das bolsas, classificadas em três níveis, varia entre R$ 2.186 a R$ 3.169. Além delas, estão previstos o financiamento de equipamentos e material permanente, despesas de importação, material de consumo, serviços de terceiros, passagens e diárias.

Aécio Neves é destaque em matéria da Folha de São Paulo sobre eleições 2010





Da Folha- FERNANDO DE BARROS E SILVA


SÃO PAULO – Aécio Neves inicia qualquer conversa sobre a sucessão de Lula dizendo que não há hipótese de que ele e José Serra não estejam juntos em 2010. Quem apostar o contrário irá perder, como erraram aqueles que lá atrás previam a sua ida para o PMDB.

Feita a introdução, o governador de Minas por ora não só recusa a vaga de vice na chapa tucana, como deixa claro que segue disposto a submeter ao partido a alternativa de sua candidatura à Presidência. Aécio reconhece que Serra, líder nas pesquisas, é hoje o nome mais forte do PSDB, mas, a despeito disso, acredita reunir vantagens comparativas em relação ao paulista.

Primeiro, maior capacidade para dissolver a disputa plebiscitária pretendida pelo governo. Serra fatalmente acabará refém da comparação entre Lula e FHC, enquanto Aécio julga ter condições de desmontar essa armadilha, apresentando-se como o nome do pós-Lula. É preciso admitir os avanços, sobretudo na área social, mas é hora de encerrar esse ciclo político que se exauriu e dar ao país um governo mais profissional, diz Aécio. Nem Lula nem anti-Lula, eis o segredo.

O mineiro se vê, além disso, com mais condições de agregar forças políticas e atenuar a vantagem do lulismo no Nordeste, atraindo para a oposição parte da base que hoje tende a fechar com Dilma Rousseff sem convicção. PP, PTB e um pedaço do PSB de Ciro Gomes seriam sensíveis à conversa do mineiro. Embora admita ser difícil, ele acredita que teria inclusive como evitar a aliança formal entre PT e PMDB.

Ainda a seu favor, Aécio teria o estilo jeitoso, que agrada a políticos e a empresários, e a boa estampa, que ajuda a compor um personagem na TV. O excesso de aventuras na vida pessoal talvez seja seu ponto fraco numa disputa tão dura.

Aécio sabe que o jogo pende para Serra e está disposto a apoiá-lo. Será, neste caso, candidato ao Senado. Só não aceita esquentar o banco de reserva até o fim de março para eventualmente ser chamado diante da desistência do titular.


Lei mais na Folha de S. Paulo: As razões de Aécio.




Aécio Neves elogiado pela UNICEF por sua política social de combate à pobreza


Aécio Neves participa da 3ª edição do Selo Unicef

O governador Aécio Neves participou, no Palácio da Liberdade, do lançamento da 3 ª edição do Selo Unicef Município Aprovado, certificação entregue a cidades que alcançam avanços na garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Um total de 142 cidades do Norte de Minas e dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri foram convidados a participar desta edição.

Minas Gerais foi o estado brasileiro onde os indices de melhorias são os maiores do Brasil, mostrando crescimento de até 53% ao ano.

Entre os indicadores medidos pelo Selo estão redução da mortalidade infantil, da mortalidade materna, do número de adolescentes grávidas e da evasão escolar; e garantia do acesso ao saneamento básico e ao registro civil. Um total de 142 cidades do Norte de Minas e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri foram convidados a participar desta nova edição do selo, onde vivem 900 mil crianças e adolescentes.

Segundo a representante do Unicef nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Sul do Brasil, Anna Penido Monteiro, os resultados em Minas são promissores em razão da prioridade dada pelo Governo do Estado ao semiárido, região que concentra os municípios com os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

Aécio Neves e Andrea Neves incansáveis no combate ã exploração sexual de criancas e adolescentes




Aécio Neves tem sido incansável no combate a corrupção de menores e adolescentes.

Aécio Neves determinou a intensificação mãxima a  campanha de mobização de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

O seu  Programa PROTEJA lancado pelo SERVAS ( leia- se Andrea Neves) é referencia nacional nesse tipo de ação.

Para lembrar o “Dia das Crianças”, comemorado em 12 de outubro, o governo Aécio Neves por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a Associação Municipal de Assistência Social (Amas) e a Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais promovem uma mobilização de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação será nesta sexta-feira (9), das 9h às 18h, no Terminal Rodoviário de BH e nas principais rodovias que dão acesso e saída para a capital.


A ação faz parte da campanha contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, que propõe garantir os direitos infanto-juvenis como estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O objetivo é alertar as pessoas quanto à necessidade de denunciar abusos e exploração sexual, por meio de blitze nas principais rodovias e no saguão da rodoviária da capital.

Aécio Neves pioneiro na saúde pública brasileira, produz a vacina contra menigite no Brasil

Aécio assina acordo inédito para fabricação de vacina contra meningite meningocócica C
O governador Aécio Neves assinou, nesta quarta-feira, dia 2, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, acordo inédito com o presidente da indústria farmacêutica Novartis no Brasil, Alexander Triebnigg, para a fabricação em Minas Gerais da vacina contra a meningite meningocócica C.
Pelo acordo, a Novartis fará a transferência de tecnologia para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), um dos quatro maiores laboratórios públicos do país, integrante do sistema de saúde do Estado.
Minas será o primeiro Estado brasileiro a oferecer a vacina gratuitamente à população por meio de campanhas. A inclusão da vacina meningocócica C no calendário nacional está previsto apenas para 2011. Na rede particular, o custo médio da vacina chega a R$ 150,00.
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Aécio Neves Membro do Conselho Consultivo da Dom Cabral




Aécio destaca parceria na capacitação de gestores públicos

O governador Aécio Neves foi empossado, nesta terça-feira, dia 18, como membro honorário do Conselho Consultivo Internacional da Fundação Dom Cabral (FDC).

Em visita ao campus da instituição na Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, ele também participou da inauguração do novo prédio da Fundação que irá abrigar o Centro de Desenvolvimento do Conhecimento em Gestão, onde serão oferecidos novos cursos e pesquisas.
Durante a solenidade, Aécio Neves destacou a importância da parceria da Fundação com o Governo de Minas na capacitação de executivos que hoje atuam na administração pública.

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http://www.agenciaminas.mg.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=27530