Fonte: Veja online
Data: 28/03/2014 — 10h05
Link: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pt-culpa-dilma-e-ideli-por-cpi-da-petrobras
PT culpa Dilma e Ideli por CPI da Petrobras
Deputados do PT atribuem possível criação de CPI à incompetência dos articuladores do governo e à reação da própria presidente Dilma
Gabriel Castro, de Brasília
A presidente Dilma Rousseff enfrentará, em ano eleitoral, o desgaste de uma CPI
DOR DE CABEÇA – A presidente Dilma Rousseff, que enfrenta a pior crise da Petrobras em mais de uma década (Ueslei Marcelino/Reuters)
Diante dos microfones, deputados e senadores do PT prometem – ainda que não saibam dizer como – retaliações ao PSDB e ao PSB, partidos dos futuros adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro, pelo requerimento de abertura da CPI da Petrobras. Porém, em diferentes reuniões a portas fechadas, parlamentares do partido atribuem o sucesso da coleta de assinaturas feita pela oposição à incompetência da articulação política do governo e à própria presidente Dilma Rousseff.
"Foi uma sucessão de incompetências do governo. E começou com a própria presidente", afirmou um influente deputado petista, sob condição de anonimato. Para um grupo de petistas na Câmara, Dilma chamou a atenção da opinião pública e da oposição ao afirmar que se baseou em um parecer "técnica e juridicamente falho" para defender a compra da refinaria de Pasadena, que causou prejuízo de 1,18 bilhão de reais para a Petrobras.
Na próxima semana, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, deve passar o cargo para o sucessor, provavelmente o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Ex-ministro do governo Lula e ex-presidente do PT, Berzoini tem mais trânsito na bancada petista e perfil mais truculento que o de Ideli. É ligado à ala sindical do partido e tem a confiança de Lula – ele foi escalado para comandar o partido após a descoberta do mensalão derrubar a antiga cúpula do PT.
Nesta quinta-feira, no Congresso, Ideli demonstrou conformismo com a instalação da investigação sobre a Petrobras. Contra a vontade do governo, o Senado recebeu o requerimento de criação da CPI, enquanto, na Câmara, o número mínimo de 171 assinaturas para a abertura da comissão já foi ultrapassado. "É da vida", resumiu Ideli.
Dentro do PT, entretanto, o clima é diferente: o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), reclamou que não há CPI inevitável. "Inevitável nunca é. Esta CPI é fruto mais da falta de articulação política do governo do que de qualquer outra coisa", diz ele, expondo uma crítica frequente entre petistas. Vargas diz que o próprio governo ordenou que a Polícia Federal investigasse as denúncias, mas admite que a situação é delicada.
As críticas à articulação política do governo não são novidade e também ecoam em outros partidos aliados, especialmente na Câmara. Mas, desta vez, as reações também atingem a presidente Dilma Roussseff, que precisará neste ano ainda mais do PT para tentar a
Twitter, Facebook, Instagram, Tik Tok, Youtube, são os nomes quentes de hoje. Mas ao buscar um nome para o meu Blog lembrei-me que quando criança gostava de DROPS MISTO. Aquele que tinha vários sabores, várias cores. Talvez um conjunto de sabores me diz melhor sobre a diversidade da vida. Sou cineasta porque o cinema trabalha com muitas formas de expressão artística. Essa diversificação de interesses será o tema de nosso Blog onde conto com vocês para um animado debate de temas atuais.
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Força Sindical convida Aécio Neves para a festa de 1º de Maio

Amanhã, feriado do Dia do Trabalho, alguns presidenciáveis
não vão tirar o dia para descansar. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o
governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), prestigiam a festa do deputado
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), líder da Força Sindical em São Paulo.
Estão
previstas também as presenças do ministro do Trabalho, Manoel Dias,
secretário-geral licenciado do PDT, e do ministro-chefe da Secretaria Geral da
Presidência da República, Gilberto Carvalho, que tem muito jogo de cintura e,
em tese, vai representar a presidente Dilma Rousseff.
Estado de Minas
Deputados do PPS " O melhor candidato é o Aécio"

Dos 13 deputados que compõem a bancada do novo partido
Mobilização Democrática (MD) na Câmara, criado ontem às pressas a partir da
fusão do PPS com o PMN, oito avaliam ser precoce apontar o candidato que
apoiariam na eleição presidencial de 2014 ou dizem estar indefinidos. Dois
parlamentares tendem a apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),
se for mesmo candidato, e outros dois preferem o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Um não respondeu ao levantamento feito ontem pelo Estado.
(...)
"Gostaria de apoiar um candidato nosso. Se for para
escolher dos outros, acho que o melhor é o Aécio. Eduardo Campos é o terceiro
turno", disse Stepan Nercessian (PPS-RJ). Já o mineiro Humberto Souto
(PPS) não tem dúvida: "Meu candidato é o Aécio".
(...)
O Estado de São Paulo
Aécio :" Governo do PT é incapaz de resolver problemas"

Em evento organizado pelo DEM para denunciar promessas não
cumpridas da presidente Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a atacar
a política econômica do governo. O senador e possível candidato à Presidência
classificou como "herança maldita" o legado que o PT deixará para o
sucessor no Palácio do Planalto.
"O que tem havido, na verdade, é um descontrole. O
governo do PT foi leniente com a inflação lá atrás, desde o Plano Real, que não
apoiou, que votou contra. O resultado está aí", sustentou. "Mostra,
mais uma vez, a incapacidade do governo, já demonstrada no campo da
infraestrutura, também para enfrentar os problemas da economia",
completou.
Aécio ainda criticou as recentes viagens da presidente ao
Nordeste e a Minas Gerais, dizendo que as visitas para entrega de obras e
equipamentos apequenam o cargo de presidente.
(...)
Correio Braziliense
No Rio , Aécio se aproxima de Cesar Maia

Após tentativas frustradas ao escolher um nome para
concorrer ao governo do Rio em 2014 pelo PSDB, o senador e pré-candidato à
Presidência, Aécio Neves (PSDB-MG), busca alternativas para solucionar a falta
de palanque no estado. Com pretensões de disputar a sucessão do governador
Sérgio Cabral (PMDB), o vereador Cesar Maia (DEM) e o deputado federal Anthony
Garotinho (PR) têm sido alvos do tucano para uma possível aliança.
O apoio do DEM a Aécio é defendido no partido pelo deputado
federal Rodrigo Maia, filho de Cesar. Os três já conversaram sobre o assunto. A
direção nacional da sigla deixou os diretórios estaduais livres para fazerem
acordos, já que o objetivo do Democratas é apenas aumentar a bancada federal.
O Globo
Aécio acusa Dilma de agir com truculência

Em ato político realizado pelo DEM para fazer um balanço das
promessas não cumpridas pelo governo, o pré-candidato do PSDB a presidente,
senador Aécio Neves (MG), disse que a presidente Dilma Rousseff quer ganhar por
W.O (sem adversários) e está agindo com truculência para abafar outras
candidaturas, porque está assustada com o embate em 2014. No ato, batizado de
"promessômetro", os democratas apresentaram levantamento feito pelo
economista Carlos Eduardo Freitas, ex-economista do Banco Central, mostrando
que o governo não entregou 74% das promessas previstas para 2011 e 2012.
O Globo
Aécio : " O PT precisa de férias !"

Em recente entrevista à imprensa, o senador Aécio Neves, de
quem a República brasileira anda precisando muito, saiu com uma bem-lançada
"boutade": "O PT precisa de férias para se reorganizar e voltar
às suas origens". Homem público inteligente, ameno e educado, lembra,
dentre outras, figuras dos seus avoengos: Tancredo Neves, Tristão da Cunha e
Aécio Cunha, dos quais, infelizmente, conheci o segundo apenas por informações
dos da sua geração.
(...)
Esse duelo, personificado por Aécio Neves contra o PT, seja
lá quem for que o represente, já tardava e, na minha opinião, não foram apenas
o PSDB e o seu candidato que perderam.
O Tempo /Márcio Garcia
Aécio Neves " O segredo é saber entender o eleitor"

Fácil não vai ser, o senador Aécio Neves tem perfeita
consciência disso, mas acha que também não é uma missão tão impossível assim
enfrentar o governo na eleição presidencial de 2014. "Estamos nos
preparando, sabendo que o segredo é entender o eleitorado e despertar a emoção
das pessoas", diz ele, com o cuidado de incluir um "se eu for mesmo
escolhido candidato do PSDB" ao início de cada frase.
(...)
Na visão de Aécio Neves, o aumento do endividamento das
famílias, o efeito da inflação sentido no preço dos alimentos e a queda no
consumo darão sustentação factual ao discurso.
(...)
O Estado de São Paulo / Dora Kramer
CNI/IBOPE: MG : Sem campanha Aécio tem 30% do eleitorado

Se a eleição presidencial fosse hoje, Dilma venceria Aécio em Minas com uma frente de 19% dos votos, segundo a última pesquisa CNI/Ibope -
a mesma que apontou a reeleição da presidente em primeiro turno com 58%. No
levantamento, Dilma obteve 49% das preferências no eleitorado mineiro, contra
30% do senador tucano.
(...)
O Tempo / Raquel Faria
Aécio diz que apoio de Serra chegará em momento oportuno

Aécio diz que apoio de Serra chegará em 'momento oportuno"
GABRIELA GUERREIRO
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
DANIELA LIMA
Folha de São Paulo
A menos de um mês e meio de sua convenção geral --festa programada para selar a liderança do senador Aécio Neves (MG) no comando do PSDB--, o partido ainda não conseguiu superar a divisão interna. Mas o mineiro diz: "Teremos o apoio de [José] Serra no momento oportuno".
Virtual candidato tucano à Presidência da República, Aécio precisou agir nos últimos dois dias contra rumores de que a resistência a seu nome para a presidência da sigla vinha também do gabinete do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Anteontem, o senador tucano reuniu-se por três horas com José Serra em São Paulo. Ontem, recebeu o governador em seu gabinete no Senado e dele obteve uma indicação de apoio político.
Alckmin comprometeu-se a acompanhá-lo no encerramento de um congresso do partido na capital paulista, estreia do mineiro com a militância do Estado. Havia dúvidas sobre a presença do governador --ele chegou a sugerir que o ato fosse adiado.
Semana passada, Alckmin esteve em um jantar na casa de Aécio em Brasília, onde disse que o colega não precisaria ser presidente da sigla para ser presidenciável.
A declaração preocupou aliados de Aécio. Na visão desse grupo, a resistência de Serra, sozinha, não abalaria o projeto político do senador dentro do partido. Entretanto, uma divergência com o governador de São Paulo poderia comprometer os planos.
Ontem, Alckmin não só confirmou presença no congresso como disse que chegará ao local com Aécio, o que foi visto como sinal de trégua por aliados do mineiro.
Alan Marques - 8.nov.2000/Folhapress
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) faz discurso em que enumera 13 pontos negativos sobre os 10 anos que o PT esteve na Presidência
UNIDADE PARTIDÁRIA
A convenção nacional do PSDB está marcada para 19 de maio. Construir a unidade partidária tem sido a principal agenda de Aécio. Sem isso, o impulso para sua candidatura perderia embalo.
Aécio e Alckmin deixaram o encontro de ontem afirmando que, até maio, vão achar uma saída para eleger uma "boa direção partidária".
Foi uma referência ao pleito de alguns tucanos de São Paulo que temem uma hegemonia do mineiro. Eles defendem que Aécio ceda cargos estratégicos a aliados de Alckmin e Serra, teoria abraçada pelo governador paulista.
Alckmin tem evitado polemizar com Serra num momento em que não pode desprezar suporte político para reelegê-lo ao Palácio dos Bandeirantes em 2014.
Foram os sinais enviados pelo governador que levaram Aécio ao encontro com Serra na segunda-feira. Segundo aliados de ambos, a conversa terminou inconclusa.
"Serra, temos algo que nos une: o espírito público e o objetivo de tirar o PT do governo", disse o senador no encontro. "Não quero você como aliado, quero você como protagonista."
Serra teria ouvido Aécio sem fazer muitas ponderações. Disse que não poderia ser considerado obstáculo à unidade do partido, pois há anos não é ouvido pela cúpula do PSDB. Os dois encerraram o papo com o compromisso de que voltarão a conversar em duas semanas.
Ontem, Aécio desmentiu a versão de que Serra estaria cobrando cargos na cúpula da sigla para apoiá-lo. Serra havia manifestado irritação com esses rumores.
Fonte : Folha.uol.com.br
Aécio : "Viva a política séria e viva o PSDB !

Goiânia - O senador
Aécio Neves (PSDB-GO) fez ontem, em um seminário do PSDB goiano marcado para
discutir os "rumos de Goiás e do Brasil", o discurso mais político
desde que o nome dele começou a ser cogitado como provável candidato a
presidente em 2014. Embalado pelos gritos da militância "Brasil para
frente, Aécio prente", o congressista tucano afirmou que não sabe o
que o destino vai lhe reservar no futuro. "Mas tenham certeza de que aqui
está um homem determinado a encarnar o destino de vocês."
(...)
Protagonista da festa e, por diversas vezes, anunciado como
o próximo presidente da República, Aécio disse que o povo não aguenta mais a
ineficiência do governo. "O Brasil merece entrar em um outro momento de
sua história. Viva a política séria e viva o PSDB", declarou.
Correioweb.com
Marconi Perillo para Aécio : "Vá à luta, a vez é sua !"

O governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB), aproveitou ontem o fórum estadual do partido
para reforçar que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será o pré-candidato tucano à
Presidência em 2014. No evento, Aécio negou que esteja antecipando a campanha,
criticou a presidente Dilma Rousseff de estar apenas de olho em 2014 e se
esquecer de 2013, e falou que veio "refrescar a memória" daqueles que
se esquecem das contribuições do governo Fernando Henrique Cardoso, em resposta
às críticas feitas por Dilma. "Vá à luta, a vez é sua. Estarei aqui para
seguir, presidente, a orientação do partido", disse Perillo em seu
discurso, referindo-se a Aécio, que foi ovacionado de pé pelos
correligionários.
(...)
Valor Econômico
Aécio admite disputar a presidência

O senador Aécio Neves
(PSDB-MG) admitiu ontem a candidatura ao Planalto em 2014 ao participar de um
seminário de seu partido em Goiás e disse estar pronto para o confronto com o
PT seja no campo social ou no campo econômico. "Um governo que acha que a
pobreza acaba com um decreto merece ser enfrentado e combatido", afirmou o
tucano, que acusou a presidente Dilma Rousseff de estar com foco somente na
disputa eleitoral de 2014.
(...)
O pré-candidato do PSDB foi ovacionado por vereadores,
prefeitos e simpatizantes do PSDB que cantavam o bordão "Brasil pra
frente, Aécio presidente". Questionado ao chegar sobre sua candidatura,
respondeu: "(Está) na boca do povo".
(...)
Estado de São Paulo
"Brasil para frente, Aécio presidente"

Em evento do PSDB em
Goiânia, o senador Aécio Neves (MG) voltou a criticar ontem a presidente Dilma
Rousseff. "Ainda não tinha visto um governo antecipar tão precocemente a
eleição." Para o tucano, "o governo antecipa a campanha e age com
foco muito mais em 2014 do que nos desafios de 2013".
(...)
Apresentado como pré-candidato à Presidência pelo governador
Marconi Perilo e pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, Aécio atribuiu a
antecipação eleitoral ao governo. O senador foi recebido com aplausos e gritos
de "Brasil para frente, Aécio presidente" no auditório do Oliveiras
Place, espaço onde ocorreu o seminário em Goiânia. Guerra reafirmou trabalhar
para que Aécio seja escolhido o próximo presidente do partido. A eleição ocorre
em maio.
(...)
Folha de São Paulo
Dilma pode reformar ministério

Dilma quer ministros que fiquem seis anos na Esplanada
A presidente Dilma Rousseff gostaria de nomear ministros, na reforma prevista para depois das eleições das presidências da Câmara e do Senado, que se dispusessem a ficar os próximos seis anos no governo, como provavelmente será o caso de Guilherme Afif Domingos (PSD), vice-governador de São Paulo, que já até fala como ministro.
(...) Na hipótese de uma reforma ampla ser considerada a mais adequada, entram em discussão nomes como o de Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná; Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), se ele vier a ser candidato ao governo de Minas Gerais; e Edison Lobão (Minas e Energia), que planeja governar o Maranhão, entre outros. Uma substituição importante pode ocorrer agora: a do ministro dos Transportes, cargo reivindicado pelo PMDB como um todo e em particular pelo PMDB de Minas Gerais
Valôr Econômico
PSD quer jogo duplo em 2014
Mesmo apoiando e negociando participação no governo Dilma
Rousseff (PT), parte do PSD mineiro ligado ao senador Aécio Neves (PSDB) quer
dissociar essa proximidade do seu alinhamento político nas eleições de 2014. A
informação é de Cássio Soares (PSD), secretário de Estado de Desenvolvimento
Social (Sedese).
(...)
Os deputados estaduais e federais ligados ao governo Antonio
Anastasia (PSDB) e a Aécio Neves apoiaram a candidatura à reeleição do prefeito
Marcio Lacerda (PSB).
Hoje em Dia
Aécio Neves : "Planalto trata a federação com negligência"

Tremor federativo
O projeto de renovação antecipada das concessões do setor
elétrico, para forçar a baixa das tarifas, embora necessário, enfrenta
resistências de Minas e de São Paulo, que se queixam da forma impositiva com
que foi apresentado. Não menos grave é a questão das dívidas, que vêm sendo
renegociadas, mas ainda enfrenta pendências, especialmente com os dois estados
mais ricos. E há ainda a proposta da União para unificar as alíquotas do ICMS,
que alimentam a guerra fiscal entre governos e governadores. A unificação,
também necessária, exige esforço de negociação.
A Federação está sendo tratada
com descuido, diz o senador Aécio Neves: "O Palácio do Planalto trata as
questões federativas com negligência, seja por imperícia política ou por
cálculo fiscal, para manter a concentração de recursos nos cofres da
União".
Estado de Minas / Tereza Cruvinel
Aécio quer que União cumpra seus contratos com a Cemig


Aécio Neves defende Cemig na renovação de concessões
Senador diz que estatal pode ir ao STF para manter condições
Danilo Fariello
danilo.fariello@bsb.oglobo.com.br
BRASÍLIA e SÃO PAULO Enquanto o governo torce para que a Cemig volte atrás e aceite as condições apresentadas na Medida Provisória 579 para prorrogação dos contratos de energia elétrica com receita menor, a estatal mineira parece irredutível. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) saiu ontem em defesa do direito da Cemig de renovar os contratos de três usinas hidrelétricas em primeiro vencimento, como já ocorreu com cerca de 130 geradoras cujos contratos venceram anteriormente. Ele citou, ainda, a possibilidade de a empresa recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) por esse direito.
- Queremos que seja cumprido o contrato. Para nós, é muito claro que elas poderão, por opção a ser feita pelo concessionário, renovar por mais 30 anos - disse o senador.
Mais prazo para decidir
Segundo Aécio, antes de ir à Justiça, a bancada de Minas tentará aprovar emendas à MP que assegurem o direito a essa renovação às três usinas em questão - São Simão, Jaguara e Miranda. Aécio também espera que seja aprovada outra emenda, que amplia o prazo para as empresas tomarem a decisão de prorrogar os contratos com receita menor ou esperar que eles vençam, sem a garantia de renovação. De acordo com a MP, as empresas devem fazer essa decisão até o dia 4 de dezembro, quando, segundo o senador, o texto poderá ainda estar tramitando no Congresso. Uma emenda apresentada à MP prorroga esse prazo para 30 dias, após a sanção do texto pela presidente.
- Essa mudança vem ao encontro do interesse do governo, que é de ter a maior adesão possível. Se a empresa tiver de aderir ou não no escuro, o governo está dizendo que aquilo que o Congresso está fazendo é irrelevante, queremos aprimorar o texto - disse Aécio.
Nas contas do governo federal, que torce para a Cemig voltar atrás e manifestar interesse pela renovação das concessões, mesmo com a queda da receita, a ampliação dos contratos asseguraria à empresa R$ 30 bilhões por mais 20 anos. Já o senador destaca que, desde que a MP foi divulgada, a Cemig perdeu 30% de seu valor de mercado e que a prorrogação dos contratos nos moldes propostos forçaria a estatal a reprogramar investimentos.
- O melhor seria resolver isso no regulamento, mas o contrato é muito claro, mostra que as usinas têm esse direito à primeira renovação. Proibir isso seria uma quebra de contrato, o que leva à judicialização - disse Aécio.
Aécio lembra que, no fim de abril, a hidrelétrica de Serra da Mesa, em Goiás - de Furnas e CPFL Energia e com potência de 1.275 Megawatts- teve seu contrato renovado por 35 anos nas mesmas condições de remuneração.
Reunido ontem, o Conselho de Administração da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) propôs a seus acionistas que rejeitem a proposta de renovação antecipada da concessão, que vencerá em 2015. A companhia diz que a decisão foi tomada com base em estudo da FGV, apontando "expressivo maior valor para a companhia" na alternativa de manutenção da concessão sob as condições vigentes. A Cteep fará assembléia geral de acionistas no dia 3.
A oposição cresce no Brasil
Fonte: Artigo Brasil Econômico
A oposição cresce no Brasil
RODRIGO DE CASTRO
Deputado federal (MG) e secretário-geral do PSDB
Estar-e permanecer-na oposição por quase uma década não é tarefa fácil para partido algum. Mas o PSDB pode dizer que, mesmo com o esforço do governo federal para eliminar quem do PT discorda, vive uma trajetória de crescimento – e este percurso é referendado pela população. Os números da eleição do dia 7 demonstram isso até mesmo em regiões onde era dada como certa a hegemonia petista, como no Norte e Nordeste. O partido conquistou 691 prefeituras em todo o país – foi a segunda sigla a fazer mais prefeitos, atrás apenas do PMDB. Está disputando o segundo turno em 17 cidades, sendo que delas oito são capitais de estado, número que dá a dianteira ao PSDB neste critério. Em uma capital, Maceió, fechamos a eleição logo no primeiro turno, com a vitória de Rui Palmeira.
A comparação entre 2008 e 2012 ratifica a evolução tucana. Os 17 segundos turnos de 2012 representam quase o dobro do alcançado em 2008, quando o partido esteve na segunda parte da disputa em apenas nove ocasiões. Nos oito estados que governa – Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins -, o PSDB obteve mais prefeituras do que o PT. E foi a legenda que mais elegeu prefeitos em seis unidades da federação, como São Paulo e Minas Gerais, os dois mais populosos do Brasil, e também no Acre, Pará, Paraná e Roraima.
Também podem ser contabilizadas pelo PSDB vitórias que, embora sejam encabeçadas por representantes de outros partidos, tiveram em tucanos seus principais empreendedores. Belo Horizonte é o maior exemplo disso, onde a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram derrotados pelo senador Aécio Neves, que garantiu a reeleição do prefeito Marcio Lacerda, do PSB. Triunfo similar ocorreu em Aracaju, onde o PSDB coligou-se ao DEM e contribuiu para a eleição, logo em primeiro turno, de João Alves, que derrotou o candidato apoiado pelo PT e pelo governador Marcelo Déda.
Contabilizamos mais de 500 vitórias em cidades com eleitorado inferior a 20 mil pessoas, cidadãos que fiscalizam a administração mais de perto
Nos orgulhamos do desempenho nas cidades grandes, mas também ressaltamos conquistas nos municípios de menor porte. Contabilizamos mais de 500 vitórias em cidades com eleitorado inferior a 20 mil pessoas. Ou seja: somos aprovados também por esses milhares de cidadãos, pessoas que estão muito próximas do dia a dia de nossas gestões e que fiscalizam a administração mais de perto. Os números de 2012 reforçam a mensagem que o eleitorado deu ao Brasil em 2010. Na ocasião, o PSDB fez oito governadores e o candidato a presidente José Serra, que hoje disputa o segundo turno das eleições em São Paulo- tendo obtido 30,75% dos votos válidos no primeiro, ficando à frente do petista Fernando Haddad -, teve quase 44% dos votos válidos no segundo turno. Números estes que mostraram que uma grande parte da população brasileira já não estava satisfeita com o método petista de admi nistrar e queria mudanças.
Alcançamos este patamar mesmo sem termos a máquina federal à disposição nem utilizarmos de expedientes condenáveis-literalmente, como detectou o Supremo Tribunal Federal – para o reforço da nossa base de apoio. Quem nos apoia, neste 2012 e desde nossa fundação, há 24 anos, é a população.
Aécio Neves de líder de oposição a líder aliancista
Aécio Neves: de líder da oposição a líder aliancista

Aécio Neves entrou como líder da oposição nas disputas municipais deste ano e saiu como o grande líder do maior arco de aliança partidária já vista na história política brasileira pós-ditadura militar. Suas ideias e propostas para abrir uma alternativa nova frente à má gestão pública do governo federal – leia-se PT - se solidificaram para que o Brasil comece um novo debate a partir de 2013.
A jornalista Rosângela Bittar, em sua coluna desta quarta-feira (24/10), no jornal Valor Econômico, fez uma brilhante e completa análise da atuação do senador mineiro nas eleições municipais em todo o Brasil. Ela mostra que Aécio Neves se solidificou como líder da oposição ao modelo petista de governar, cada vez mais baseado na partidarização da máquina pública e na falta de compromissos com os ideais que deram a base para o surgimento do PT, na década de 1980.
Por outro lado, Aécio Neves se postou como um líder aliancista. Comandou as estratégias do PSDB tanto em Minas Gerais quanto em várias outras cidades brasileiras. Soube, com uma habilidade ímpar, aglutinar partidos, correntes de pensamento e líder regionais em torno de um projeto de governo que começará a se construir, a várias mãos, a partir de 2013.
O senador mineiro teve a coragem de se colocar como porta-voz de toda uma parcela da sociedade cansada da má gestão pública e dos escândalos e crimes que estão no núcleo do Partido dos Trabalhadores e de sua facção política.
Ao mesmo tempo, Aécio Neves teve a habilidade para, no momento certo, se despir do papel de líder da oposição e se colocar como aglutinador. Isso lhe dá a incontestável posição de figura política imprescindível para comandar uma grande aliança em torno de um projeto de desenvolvimento; este baseado na excelência da gestão pública e na transparência administrativa pelas quais a sociedade brasileira já deu sinais de que exige a partir de 2013.
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