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Onda de boatos e mentiras para pressionar Aécio Neves.


A cada hora aparece uma notícia de última hora , uma rede de boatos de origem "super conhecida", dizendo que Aécio vai ser vice de Serra. Uma hora é o FHC quem disse, outra hora é um aliado próximo, outra hora é alguém do grupo contrário. Enfim, uma rede de boatos, vinda sempre da Av Paulista, feita para provocar e forçar Aecio a ser Vice de Serra Aécio não quer ser Vice de Serra, por varias razões, até porque nem poderia se quisesse.

Serra ainda não é candidato a nada. Como ser Vice de alguém que não existe ?
Só na cabeça de alguns paulistas desesperados com o crescimento nas pesquisas de Dilma Roussef.

Mas Aecio nunca quis ser Vice de ninguém. Ele é o maior líder politico dos últimos anos que apareceu no Brasil. Foi eleito 3 vezes consecutivas, o melhor Governador do Brasil em pesquisa nacional feita pela Data Folha .ligado a Folha de Saò Paulo.....
Acho que até o Serra não gostaria de ser Vice.
É tambem uma liderança importante no Brasil.
O que é Vice Presidente em um país Republicano ? Muito pouco politicamente, por mais que eu respeite muito o político e o homem Jose de Alencar
Algum time gosta de ser Vice campeão ???? Vale alguma coisa ser Vice no Brasil???

Aécio desde cedo teve a coragem de se expor e por a sua pré-candidatura tanto ao partido como nacionalmente. Aécio pediu ao partido Prévias para discutir com as bases e com todos os segmentos do partido a sua proposta de Governo.
Nada mais democratico do que isso. Ele não queria que só a Av Paulista decidisse o candidato. Pagou até um preço alto por isso, criado por esse mesma estrutura produtora de boatos

O Partido não deu importância as Prévias.

Aécio pediu então uma definição de candidatura até final do ano passado. O Partido, mais uma vez, não deu importância ao fato. Estamos em fevereiro e o PSDB ainda não tem candidato. Dilma esta chegando....Aécio sempre temeu esse atraso do PSDB.

Aécio então considerou que a melhor forma de servir ao Partido seria ele estar no Senado.

Isso porque se Serra for o candidato e vencer, Aécio no Senado poderá ajudá-lo muito a governar
Se Serra for candidato e perder, Aécio no Senado será a voz da oposição, menos mal para o Partido e para o Brasil.
E se a tal chapa pura perde da Dilma. Aécio e Serra estariam os dois fora do jogo político.

Serra teria perdido pela segunda vez e Aécio perdido de Vice.

O pior de tudo é que cada vez que essas fontes “anônimas” espalham que ele vai ser Vice, forçam ele a desmentir, gerando noticias como as de hoje do tipo “Aecio diz que nao vai ser vice de forma alguma”. Quantas vezes ele já disse isso?
Cada vez que ele diz, acirra o animo interno do PSDB, criando atritos entre o grupo dele e o do Serra.

e Dilma está chegando....

O que Aecio sempre diz é que ele vai para o Senado se assim quiser o povo mineiro e que ele vai dar toda a sua energia para que o candidato do PSDB ganhe as eleições.
É bom que as pessoas comecem a acreditar nisso. É a palavra de Aécio. Ela nunca, mas nuca mesmo, furou uma promessa.
Postado por Carlos Guimaraes de Matos Jr

Aécio inaugura a maior estação de tratamento de esgoto da America Latina



Aécio inaugura 2ª etapa da maior estação de tratamento de esgoto da América Latina

Volume de esgoto tratado em Minas Gerais saltou de 22 milhões de metros cúbicos, em 2003, para 150 milhões
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, inaugurou, nesta quarta-feira, dia 27, a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão do Onça (ETE Onça), que irá permitir o tratamento secundário de parte do esgoto gerado em Belo Horizonte e Contagem, contribuindo para melhoria das condições sanitárias, de saúde e qualidade de vida de 4 milhões de pessoas. As obras da segunda etapa tiveram um custo de R$ 70 milhões. A ETE Onça é a maior estação de tratamento da América Latina em área construída e faz parte de um amplo programa de saneamento do Governo Aécio Neves e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A estatal mineira triplicou o número de estações de tratamento de esgoto em Minas.

Leia mais http://www.agenciaminas.mg.gov.br/component/controlemultimidia/noticia?id=30403%3Agovernador-inaugura-a-segunda-etapa-da-ete-onca

A competência de Aécio Neves fez ele ser considerado pelo Data Folha, pela 3 vez consecutiva, o melhor Governador do Brasil e isso faz de Minas Gerais o melhor lugar para se viver no Brasil.



Ações do Governo Aécio Neves vem mudando a realidade de milhões de pessoas nos últimos sete anos com os programas Proacesso, ProMG, Minas Avança, entre outros. Somente na área de Transportes e Obras, o Governo investiu, em 2009, cerca de R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura.

No Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios (Proacesso) foram destinados recursos da ordem de R$ 950 milhões para a conclusão de 33 novos trechos do programa, o que corresponde a 1.085 quilômetros de novas rodovias pavimentadas. Trata-se do maior volume de obras executadas dentro do Programa, em um ano.

Pelo Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG) foram investidos mais de R$ 261 milhões, em 2009. O programa já atingiu 30% da malha estadual pavimentada, que hoje é de 17.896 quilômetros. Outros R$ 300 milhões foram destinados à construção de obras urbanas, como a duplicação da avenida Antonio Carlos e construção e recuperação de estradas que compõem outros programas de Governo.

Para o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman, o Proacesso tem um alcance social muito alto. “O programa melhora a vida das pessoas facilitando o acesso a bens e serviços com a pavimentação dos trechos”, disse.

O secretário informou que “estão contratados, por meio do ProMG, 4.334 quilômetros de rodovias pavimentadas, dos quais 3.513 já recuperados e em fase de manutenção”. Estão incluídas no programa rodovias sob jurisdição das coordenadorias regionais do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) de Belo Horizonte, Formiga, Oliveira, Passos, Pará de Minas, Itajubá, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Varginha e Ubá. O ProMG prevê a recuperação de estradas pavimentadas e manutenção por um período de quatro anos.

Fuad destacou também a parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, lembrando o convênio para a duplicação de 2,2 quilômetros da avenida Antonio Carlos, com investimentos de R$ 190 milhões para as obras, que incluem a construção de sete novos viadutos, no trecho entre a rua dos Operários até a Lagoinha. Dois viadutos situados na confluência da rua dos Operários e 650 metros de pistas duplicadas, já entregues a população.
Por meio de convênios, foram investidos cerca de R$ 171 milhões em 706 contratos, beneficiando cerca de 430 municípios mineiros. Os recursos estão sendo aplicados em obras de infraestrutura básica, tais como melhoramentos de vias, pontes e edificações, saneamento, urbanização.

Choque de Gestão de Aécio Neves fez de MInas Gerais o segundo maior estado exportador do Brasil



Ações do Governo Aécio Neves mantêm Minas como o segundo maior exportador do Brasil


O Projeto Estruturador Inserção Competitiva das Empresas Mineiras no Mercado Internacional criado pelo Governo Aécio Neves e executado no âmbito da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Superintendência de Comércio Exterior, apresentou, em 2009, avanços significativos. Minas Gerais manteve a posição de segundo maior exportador do país, alcançando a cifra de US$ 20 bilhões, ao longo do ano, embora alguns segmentos tradicionais como a mineração e a siderurgia tenham sido fortemente impactados pela crise internacional, ao mesmo tempo em que vem conseguindo, paulatinamente, diversificar a pauta de produtos exportados. As importações do Estado, no período, totalizaram US$ 7,5 bilhões.

Um dos instrumentos utilizados para a diversificação da pauta é o Mapa Estratégico do Comércio Exterior, elaborado pela primeira vez em parceria com o Banco Mundial (Bird) e diversos órgãos de governo, entidades de classe e empresas exportadoras. O mapa vai proporcionar a identificação de novos mercados e agregar produtos com maior conteúdo tecnológico em condições de competir em diversas partes do mundo.

O Mapa Estratégico tem como perspectivas atender aos anseios da sociedade e às necessidades das partes interessadas. As diretrizes para as próximas duas décadas consideram o histórico de comércio exterior em Minas e tendências futuras. Entre as premissas do trabalho estão projetar o Estado no contexto internacional e atrair investimentos, além da diversificação da pauta de produtos e serviços, da qualificação da mão de obra local e consolidação de uma cultura voltada para a exportação.

Dentro desse projeto estruturador foi concluída a elaboração do novo Plano Diretor para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves para atender à crescente demanda de passageiros e cargas, com horizonte de 30 anos de planejamento, de modo a configurá-lo como um dos principais aeroportos “hub” na nova economia mundial.
O plano diretor prevê a ampliação do terminal já existente e a implantação de um segundo, até o ano de 2014, a fim de atender à forte demanda prevista com a realização da Copa do Mundo. A expansão em sua primeira fase vai elevar a capacidade do aeroporto para o transporte de até 12 milhões de passageiros/ano, compreendendo sete milhões de passageiros no terminal 1, e cinco milhões de passageiros no terminal 2. O master plan contempla expansão até 2039, quando o aeroporto terá a capacidade final de transporte de 37 milhões de passageiros/ano, passando então a ser um dos melhores aeroportos do continente e estratégico e consolidado hub logístico.

Em conclusão o Plano Macroestrutural para o entorno do Aeroporto de Confins e para o corredor multimodal de alta tecnologia ao longo do novo rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), dentro do plano de governança ambiental, urbanística e socioeconômica, projetando-se a diversificação da economia de Minas com a geração da ordem de 400 mil novos empregos qualificados e a duplicação do PIB mineiro, num horizonte de 20 e 30 anos.

Paralelamente a essas intervenções, tem prosseguimento as obras de infraestrutura do Aeroporto Industrial, destinado a abrigar empresas industriais e de serviços de alta tecnologia, no conceito de indústrias não poluentes. As obras deverão estar concluídas em março próximo, quando serão licitados os lotes para a instalação das empresas em parceria com a Infraero.
O projeto estruturador prevê para breve o início de implantação do Centro de Capacitação Aeroespacial (CCA), em Lagoa Santa, e dos cursos especializados de nível técnico e superior nas escolas e faculdades credenciadas em Belo Horizonte, desenvolvendo um importante polo de Aviação Civil na região central do Estado. Nele será ministrado um curso de mecânico para aeronáutica com oferta de 270 bolsas integrais.



Aécio Neves mais uma vez na frente de Jose Serra na pesquisa do data Folha sobre popularidade de Governadores no Brasil



O governador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi listado como o mais popular em um ranking de governadores, segundo pesquisa realizada pela Datafolha divulgada nesta sexta-feira (25) pelo jornal 'Folha de S Paulo'. A sondagem do instituto avalia apenas administradores de dez estados. De acordo com a pesquisa, realizada entre 14 e 18 de dezembro, o mineiro conquistou média 7,5.

A pesquisa ouviu moradores de um dos 10 estados escolhidos para traçar a avaliação dos políticos. Entre os mineiros, Aécio Neves teve seu governo considerado como ótimo ou bom por 73% dos entrevistados, enquanto 19% apontaram como regular e 6% julgaram péssimo ou ruim.

O governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, obteve a mesma pontuação de Aécio. Entretanto, ocupa o segundo lugar na lista: como critério de desempate, o instituto utilizou o índice de popularidade.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é o quinto no ranking, com nota 6,6. As piores avaliações tiveram José Roberto Arruda e Yeda Crusius (PSDB-RS), respectivamente em nono e décimo lugar.

Posição Governador Avaliação

1° Aécio Neves (PSDB) - Minas Gerais 7,5

2º Eduardo Campos (PSB) - Pernambuco 7,5

3º Cid Gomes (PSB) - Ceará 6,7

4º José Serra (PSDB) - São Paulo 6,6

5º Luiz Henrique da Silveira (PMDB) - Santa Catarina 6,5

6º Jaques Wagner (PT) - Bahia 6,5

7º Roberto Requião (PMDB) - Paraná 6,4

8º Sérgio Cabral (PMDB) - Rio de Janeiro 6,1

9º José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) - Distrito Federal 4,8

10° Yeda Crusius (PSDB) - Rio Grande do Sul 3,9

fonte contextopolitico.blogspot.com

Merval Pereira elogia Aécio Neves em sua coluna do O Globo

Erros novos e antigos

Fonte: Merval Pereira – O Globo
O PSDB só não cometeu até agora os mesmos erros de 2006 porque Aécio Neves não é Geraldo Alckmin, e isso é um elogio a Aécio. E, do outro lado, está Dilma e não Lula, o que é uma vantagem para a oposição.
Caso contrário, o PSDB corre o risco de sair delas com a imagem de divisão que até agora foi evitada pela habilidade do governador de Minas.
De qualquer maneira, como advertiu o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, as negociações para atrair Aécio para a chapa tucana terão que ser feitas mais discretamente.
Mas arriscada para o governador mineiro, pois não há garantias de que a mudança seja aprovada.
Seria uma reviravolta completa na sucessão presidencial.
Mas está cometendo erros novos. O então governador de São Paulo insistiu em sua candidatura sem que tivesse qualquer indicação objetiva de que poderia ser melhor candidato que José Serra, que até fevereiro liderava todas as pesquisas de opinião.
Aécio, ao contrário, retirou-se da disputa para se tornar protagonista da decisão tucana
Assim como Aécio agora, naquela ocasião Alckmin diziase em melhores condições para atrair apoios fora do PSDB, e chegou a pedir prévias para a escolha.
Também ele dizia que já fora escolhido como o preferido pelas bancadas da Câmara e do Senado, e trabalhava as direções regionais do partido e os governadores.
Como agora, a cúpula do partido gostaria que não fosse preciso chegar a essa confrontação para definir o candidato.
No início de fevereiro, pesquisas já mostravam a recuperação de Lula, mas Serra ainda vencia no segundo turno, embora a diferença entre os dois estivesse se reduzindo àquela altura.
Havia também o cálculo sobre a atuação dos dois candidatos nos principais colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas, dominados, como hoje, pelos tucanos.
Tanto Serra quanto Alckmin venciam Lula com facilidade em São Paulo, de acordo com as pesquisas de opinião da época.
Mas Alckmin demonstrava maior capacidade de somar votos do que Serra: recebia 2,5 vezes mais votos que Lula, enquanto Serra recebia1,9 vezes.
A penetração de Alckmin em Minas também seria maior que a de Serra, além do que, ele contava com a simpatia de Aécio, registravam os jornais da época.
A cúpula do partido achava, no entanto, difícil abrir mão de um candidato que se mostrava competitivo para apoiar um outro que tinha apenas potencial de crescimento, e àquela altura perdia feio de Lula.
Como hoje, no entanto, o prefeito de São Paulo, José Serra, pedia tempo para se decidir e queria levar a escolha até março, prazo final da legislação eleitoral.
A diferença fundamental entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin é que o governador mineiro, ao anunciar sua desistência da pré-candidatura, fez um movimento estratégico que o colocou como protagonista político da definição tucana, e não como o provocador de uma divisão partidária.
Enquanto Geraldo Alckmin aparentemente venceu a disputa com Serra em 2006, mas, na verdade, foi levado a se candidatar para perder para Lula quando Serra sentiu que não tinha condições de vencer, Aécio deixou o atual governador de São Paulo sozinho na raia com sua indefinição, praticamente obrigando-o a assumir a candidatura que queria manter em suspenso até março.
Assim como Lula encerrou o ano de 2005 praticamente derrotado e em dois meses mostrou uma recuperação que parecia impossível, também a candidatura de Dilma pode se firmar, a se confirmar as previsões do diretor do Datafolha, Mauro Paulino.
Segundo ele, há 15% dos pesquisados que ainda não sabem que ela é a candidata de Lula, mas que se dispõem a votar em quem ele mandar.
Seria justamente a diferença que hoje favorece Serra, a ser coberta por esse eleitorado, prioritariamente de baixa renda e baixa escolaridade, que votaria cegamente na candidata de Lula.
Seria exagero sem base acreditar que Dilma tivesse essa capacidade de superação em tão pouco tempo, e tudo indica que até março a vantagem de Serra será mantida nas pesquisas, o que só dificultará sua decisão.
Embora à frente, o governador de São Paulo terá que conviver com essa possibilidade de haver um grupo de eleitores que seguirão o que Lula disser, o que colocaria Dilma potencialmente empatada com ele em algum momento da disputa.
É claro que se se decidir mesmo a disputar a eleição, a partir de março Serra assumirá a campanha em termos nacionais e agirá para neutralizar esse grupo de eleitores, e para ampliar sua aceitação, que tem uma estabilidade admirável desde o segundo turno de 2002, entre 35% e 40% do eleitorado.
O que deixa o governador Aécio Neves como fiel da balança para uma decisão tucana é que seu peso político em Minas e em outras regiões do país como o Rio pode não ser suficiente para colocá-lo na liderança das pesquisas, mas é grande o bastante para definir uma eleição nacional.
O plano de entregar a ele como candidato a vice a coordenação da parte social de um futuro governo parece mais consistente do que a promessa de acabar com a reeleição.
Aprovar uma mudança das regras depois que o jogo foi jogado não é razoável, e o que seria possível Serra fazer se eleito presidente é aprovar o fim da reeleição e aceitar ficar apenas um mandato de quatro anos, o que não parece verossímil.
Para aumentar o mandato presidencial para cinco anos, com o fim da reeleição, seria preciso uma mobilização no Congresso ainda no primeiro semestre do próximo ano, o que soa difícil, pois a base governamental tem a maioria e não atuaria para facilitar a vida da oposição.
Uma possibilidade seria Aécio aceitar a vice-presidência, e a dupla tucana começar a promover negociações entre os partidos da base governista para aprovar o projeto, engrossando a base de apoio à candidatura tucana com partidos como o PP, o PTB, o PDT e parcela do PMDB.

Aécio Neves eleito mais uma vez o melhor Governador do País

O mineiro Aécio Neves (PSDB) é o mais popular do ranking de dez governadores avaliados pelo Datafolha, em pesquisa realizada entre os dias 14 e 18 deste mês. O governador, que no dia 17 anunciou a decisão de retirar seu nome da disputa presidencial, obteve nota média de 7,5 numa escala de 0 a 10. Entre os moradores de Minas entrevistados na sondagem, 73% consideram o governo de Aécio ótimo ou bom, ante 19% que o avaliam como regular e 6% que acham péssima ou ruim sua administração.
O mineiro já liderava o ranking na sondagem anterior, feita em março deste ano, quando obteve 75% de aprovação e nota média 7,6. A alta popularidade de Aécio em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, explica a intenção de parte do PSDB de convencê-lo a disputar a eleição de 2010 como vice-presidente, com o governador José Serra (PSDB), numa chapa "puro-sangue".
Os dois governadores com pior avaliação são José Roberto Arruda (sem partido-DF), na nona posição, e Yeda Crusius (PSDB-RS), que se manteve no décimo lugar. Ambos tiveram os nomes envolvidos em recentes escândalos de corrupção nos Estados que governam.
Arruda sofreu o desgaste político mais visível. Apontado como o protagonista de escândalo que supostamente arrecadava propinas de empresas que tinham contratos com o governo do Distrito Federal -esquema batizado de mensalão do DEM-, Arruda caiu da sexta posição na sondagem feita em março para a nona.
A nota média obtida pelo governador, que se desfiliou do DEM no dia 10 para evitar ser expulso, foi 4,8. Em março, ele obteve 6,4. Hoje, 40% acham o governo de Arruda ótimo ou bom, enquanto 22% o consideram regular e 37% acham a administração ruim ou péssima.
Antes do escândalo, Arruda era apontado como uma das estrelas do DEM com chances reais de ser reeleito. Sem partido, ele não poderá disputar a eleição de 2010 ao governo.

Ascensão e queda
Com o nome consolidado para disputar a Presidência da República pelo PSDB, o governador de São Paulo, José Serra, subiu da quinta para a quarta posição. A nota média obtida pelo tucano é 6,6, a mesma da sondagem feita em março. A avaliação do governo, porém, melhorou: 55% consideram a administração tucana ótima ou boa, 32% dizem que é regular, e 11% que é ruim ou péssima.
Também estão mais bem avaliados os governadores peemedebistas de Santa Catarina, Luiz Henrique, passando da oitava para a quinta colocação, e do Rio, Sérgio Cabral, que foi do nono para oitavo lugar. Já o peemedebista Roberto Requião, do Paraná, caiu da quarta para a sétima posição.
Embora os tucanos possam comemorar as boas posições de Aécio e Serra, a governadora Yeda Crusius, última colocada, é o pesadelo do PSDB.
Com nota média de 3,9, 50% dos entrevistados consideram o atual governo do Rio Grande do Sul péssimo ou ruim. Somente 12% acham o governo Yeda ótimo ou bom, e para 37% a administração da governadora é regular.
Relatório da CPI da Corrupção, instaurada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para apurar denúncias de irregularidades na administração de Yeda, isenta a governadora de participação em atos ilícitos. A Polícia Federal investiga suposto esquema de fraudes em contratos do governo do Rio Grande do Sul.

Nordeste
Os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do Ceará, Cid Gomes (PSB), permanecem bem avaliados e ocupam, respectivamente, a segunda e terceira colocação no ranking do Datafolha. Ambos são os pré-candidatos favoritos nos respectivos Estados até o momento e disputarão a reeleição em 2010.
Antes sétimo colocado, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), subiu uma posição. 
Sua nota média passou de 6,4 em março para 6,5.

O Jogo de Aécio Neves


O jogo de Aécio Neves

Gaudêncio Torquato
Tancredo Neves era ás na arte de dizer um sim puxando as letras do não. Depois de entrevista a um repórter, pediu para ler o texto. Lá estava: "Não pretendo ser governador de Minas." Pediu licença, pegou a caneta e emendou: "Não pretendo ser candidato a governador de Minas."

Aécio Neves herdou a matreirice do avô. Anuncia, em nota, sua desistência do páreo presidencial de 2010. Antes que a leitura sugira fechamento de portas, é mais que oportuno o esclarecimento. Aécio, como a raposa Tancredo, quer dizer: "Quero ser presidente da República, mas reconheço que José Serra tem preferência. Cedo a vez para ele."

O gesto do governador mineiro, bem pensado, terá implicações na frente política com vista à disputa do próximo ano. Ao deixar José Serra entre a cruz e a caldeirinha - o governador paulista é tolhido na alternativa de recuo -, Aécio contribui para acelerar o processo eleitoral, ajustar o foco do discurso dos contendores, definir as alianças eleitorais e clarear os horizontes, que até o momento se mostram nebulosos. Com sua decisão o mineiro também demonstra preferência pela hipótese bastante utilizada no enfrentamento de circunstâncias adversas: nem sempre a menor distância entre dois pontos é uma reta, pode ser uma curva. O desvio momentâneo poderá ser-lhe útil para galgar, no futuro, meta mais ambiciosa que a vaga do Senado por Minas Gerais.

A retirada de Aécio da arena presidencial estreita o espaço de articulação do PSDB. A observação ampara-se no perfil de um governador que transita com facilidade na esfera partidária, colecionando amigos e simpatizantes nas grandes agremiações. Trata-se de um político de centro, identificado com um escopo pontuado por conceitos como modernização, eficiência e eficácia, desburocratização e integração de estruturas. Não se veste da coloração ideológica pesada que se impregna em bolsões de partidos, inclusive do PT, identificando-se como tucano defensor do ideário da social-democracia, cuja balança ajusta os pesos de uma economia aberta e plural com controles do Estado para evitar excessos. Por isso mesmo Aécio Neves se recusa a entrar no jogo do "a favor ou contra" o governo Lula. Tanto apoia programas como critica desvios.

O selo que inventou - "pós-lulismo" - lhe conferiria, enquanto candidato, boa condição para escapar da armadilha que o PT seguramente vai arrumar para capturar as oposições. A armadilha chama-se plebiscito. O petismo/lulismo anuncia a todo momento que a comparação entre os oito anos de FHC e os dois mandatos de Lula será objeto central da campanha. Aécio, de maneira cordial, sem arengas, fugiria à emboscada. Como? Reconhecendo pontos positivos, sem louvações exageradas, e pontuando sobre áreas que estão a merecer ajustes. Já o governador Serra terá dificuldades para enveredar por essa trilha, eis que simboliza o oposicionismo dos embates históricos entre PSDB e PT. Ademais, agrega valores, ideias e atitudes mais próximas ao perfil técnico de Dilma Rousseff. A verdade é que o ideário de ambos não parece tão diferente, havendo quem garanta ter o paulista visão até mais estatizante que a pré-candidata de Lula. As divergências dão-se mais na esfera de abordagens formais e detalhes do que no plano substantivo.

Sob o prisma partidário, diminuem as chances de amplo leque de alianças em torno da chapa oposicionista. O PSDB poderá atrair boa fatia do PMDB, por exemplo, mas essa parcela poderia ser mais larga caso Aécio fosse o candidato. O mesmo poderia ocorrer com outros partidos, entre eles o PDT, que chegaram a acenar simpatia pelo candidato mineiro. O estreitamento do espaço de articulação na seara oposicionista poderia ser compensado com a chapa puro-sangue. Serra e Aécio formariam uma dupla de peso e respeito. Mas esse é o busílis do tucanato. O risco é alto. Se ambos perderem a campanha, ficariam sem palanque. Passariam boa temporada em limbo político exatamente no ciclo em que se começa a enxergar a aura de um Brasil potente no contexto das nações. Ora, a viabilidade de derrota conta com certa lógica aritmética, fácil de recitar. Vejamos os grandes números que cercam a base da pirâmide: a Previdência Social beneficia cerca de 75 milhões de brasileiros, o salário mínimo laça 43 milhões e o Bolsa-Família, distribuído a 12 milhões de famílias, atinge 46 milhões de pessoas. Se considerarmos que os maiores contingentes desses programas tendem a votar pensando no bolso (leia-se também estômago), deduz-se que será dado um voto de agradecimento aos patrocinadores. Núcleos insatisfeitos - que se localizam nos estratos médios - poderão fazer contraponto ao discurso emotivo das margens, sem condições, porém, de abalar a avalanche que delas virá.

As oposições terão de achar um verbo para desconstruir espaços sociais pulverizados de programas, ações e benesses. Mudar? Se a palavra for essa, a candidata governista alçará voo. Melhorar, ajustar, aperfeiçoar? Soariam como promessas nas nuvens da abstração. A desconstrução dessa arquitetura seria possível sob um perfil que não assumisse o papel de cavaleiro do tropel da desarrumação. Essa seria a jornada de Aécio Neves. Que, ao ver o caminho tomado por obstáculos, não teve dúvidas. Imitou o gesto de Júlio Cesar ao atravessar o Rio Rubicão: "Alea iacta est" - a sorte está lançada. Mas a dúvida que aflige tanto a oposição quanto a situação persiste: e se José Serra desistir mais adiante, Aécio toparia entrar no lugar dele? Em política não existe ponte quebrada que torne inviável a volta de um cavaleiro andante. Os momentos fazem as circunstâncias. O que era impossível ontem poderá acontecer amanhã. Os timoneiros, os guerreiros, os estrategistas, os vencedores costumam se valer da audácia. Valor que T. S. Elliot brindou com a frase "somente aqueles que se arriscam a ir longe conseguem saber até onde podem chegar".

Resta saber o que Tancredo Neves, com seu indecifrável sorriso, andou cochichando aos ouvidos do neto nestes dias pré-natalinos.

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação



Publicado originalmente no “Estadão”: “O jogo de Aécio Neves”.


Aécio Neves por Luciano Huck

Veja o depoimento do apresentador de TV, Luciano Huck, em homenagem ao amigo político, publicado na edição especial da revista:


“(...) Sou testemunha da paixão que ele tem em fazer direito, em tentar de fato melhorar a vida de seus conterrâneos. Aécio tem a sabedoria de não se embriagar com o poder e de seguir dando valor às coisas mais prosaicas do dia a dia. De desfilar com o mesmo sorriso e simplicidade em Washington, nos Estados Unidos, ou em Cláudio, no interior de Minas. Fico orgulhoso da coragem que Aécio tem de ser ele mesmo e de não enganar ninguém. Ele não se esconde atrás da hipocrisia tão comum na política brasileira. Ele administra com equilíbrio suas virtudes e seus defeitos. Torço, como amigo e brasileiro, para que ele esteja preparado para seu destino.”