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Aécio e Anastasia defendem o agronegócio na ExpoZebu



Na ExpoZebu, senador  Aécio Neves ressalta importância do setor na geração de renda e empregos

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) visitou, nesta quinta-feira (03/05), a 78ª ExpoZebu, em Uberaba (MG). Em encontro com produtores rurais, entre eles o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Eduardo Biagi, o senador discutiu demandas da agropecuária brasileira.

"O fortalecimento do agronegócio é importante para Minas Gerais, para todo o Brasil. Esse é um setor fundamental, que gera renda e emprego. O Brasil se sustenta economicamente, cresce economicamente pelo esforço do trabalho no campo", afirmou o senador em entrevista, antes da abertura do evento.

A ExpoZebu, além de promover exposição e comercialização de animais, é referência como uma feira de genética e tecnologia, voltada para a pecuária. Durante a ExpoZebu, ocorrem diversos encontros em que autoridades e empresários do setor discutem aspectos legais, ambientais, sanitários e econômicos, entre outros, do agronegócio brasileiro. Este ano, o tema central da feira, "Zebu: o futuro em boas mãos", é a sustentabilidade.

Antes do início da solenidade, o senador percorreu, ao lado do governador de Minas, Antonio Anastasia, o parque de exposição. Durante o evento, o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Narcio Rodrigues, entregou ao governador do Estado e ao presidente da ABCZ o "Resumo Executivo do Projeto Genoma Zebu Leiteiro", que se refere à conclusão do sequenciamento do genoma das raças gir e guzerá por pesquisadores brasileiros.

Serra na contramão do sucesso de Aécio

Notas de Minas: Serra na contramão do sucesso de Aécio: "Serra diverge de Aécio e critica foco em 2014A falta de sintonia entre o ex-governador José Serra (SP) e o senador Aécio Neves (MG), os dois..."

O valor do DNA de Aécio Neves


Veja . Com 01/04/2011 - Coluna de Ricardo Setti
às 20:01 \ Política & Cia

Impulsionado pelo DNA político, Aécio promete fazer oposição dura após 100 dias de Dilma


Na semana seguinte à próxima, que começa no dia 10, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável presidenciável tucano em 2014, anuncia um “discurso contundente” para celebrar o final da trégua de 100 dias que a oposição, em vários países, concede ao novo governo. “Vamos dar o sinal de largada para essa agenda propositiva de nosso partido, que será, ao mesmo tempo, uma agenda fiscalizadora dura”, avisou o senador no começo do mês passado.
O senador de frondosa mas não tão conhecida árvore genealógica na política — neto do presidente Tancredo Neves pelo lado da mãe, como todos sabem, mas também neto do importante político mineiro Tristão da Cunha por parte de pai e filho de um experiente deputado de oito mandatos, Aécio Cunha –, impulsionado pelo DNA, terá sua primeira participação de peso desde que assumiu a cadeira no Senado, a 1º de fevereiro passado. E seu foco, que ele naturalmente não proclama, é ter visibilidade nacional como a grande estrela da oposição.
Estofo para isso não se pode negar a Aécio. Ele desempenhou um importante papel como presidente da Câmara dos Deputados no biênio 2001-2002 quando, entre outras ações importantes, articulou o fim da execrável imunidade parlamentar para todo tipo de ilícitos, mesmo crimes graves — a imunidade, hoje, se refere apenas e exclusivamente a atos praticados pelos parlamentares no exercício do mandato. Depois disso, teve um governo muito bem avaliado em Minas Gerais (2003-2010).
A política veio do berço
Mas o ex-presidente da Câmara dos Deputados e duas vezes governador de Minas Gerais não aprendeu política apenas com o avô, o presidente Tancredo Neves. Ela lhe veio literalmente do berço, com o pai, Aécio Cunha, falecido justamente no dia 3 de outubro de 2010, domingo, dia que consagraria a espetacular vitória eleitoral do filho. eleito senador com votação recorde no Estado.
Aécio Neves, ainda criança, com a irmã mais velha, Andrea, e os pais, Aécio Cunha e Inês Maria Tolentino Neves, no batizado da caçula, Ângela
Aécio Ferreira da Cunha morreria em Belo Horizonte, aos 83 anos, em consequência de falência hepática, sem tempo de comemorar o sucesso do Aécio filho, que, além da própria vitória, elegeu o sucessor, o governador Antonio Anastasia, e o segundo senador por Minas, o ex-presidente Itamar Franco (PPS).
Com sua partida, Aécio perdeu também um grande conselheiro político. Aécio Cunha, cujo primeiro dos dois casamentos seria com Inês Maria, filha de Tancredo, percorreu uma longa carreira política: exerceu dois mandatos de deputado estadual em Minas e nada menos do que seis de deputado federal, em Brasília.
O pai, deputado influente
Fechou a carreira pública, em 1987, com um belo gesto: nomeado ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo então presidente José Sarney, renunciou à mordomia vitalícia antes de tomar posse.
Não se conformou com o silêncio do presidente diante de rumores, espalhados pelo governador Newton Cardoso (PMDB), adversário do filho, segundo os quais Aécio Neves deixaria de apoiar o candidato tucano à Prefeitura de Belo Horizonte em troca da nomeação do pai.
Gesto não apenas belo, mas sobretudo raríssimo: é o único caso registrado nos 119 anos de história do TCU.
Fisicamente um pouco mais baixo mas, quando mais jovem, quase um retrato de Aécio Neves, Aécio Cunha não tinha o desalinho chique do filho: sempre em ternos formais, cabelos divididos e rigorosamente penteados, era um daqueles deputados que dispunham de grande habilidade e boa dose de influência, que, contudo, não exibia.
Trabalhava duro nas comissões, chegou duas vezes a ser o relator do Orçamento-Geral da União e exercia a política em silêncio, fazendo jus às raízes mineiras e ao aprendizado que, por sua vez, lhe propiciou em casa o próprio pai, avô paterno de Aécio Neves.
O outro avô foi quatro vezes deputado e trabalhou com JK
Tristão da Cunha, o outro avô de Aécio, foi um dos signatários do famoso “Manifesto dos Mineiros”, que prenunciou, em 1943, a derrubada de Getúlio Vargas, quatro vezes deputado federal pelo velho PR (Partido Republicano), ex-secretário de Estado de três governadores mineiros, inclusive Juscelino Kubitschek, e, durante dez anos, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão destinado a preservar a concorrência empresarial.
O filho de Tristão e pai de Aécio Neves, Aécio Cunha, militou, desde o início da carreira, no mesmo partido de Tristão, o PR que surgiu em 1945 do velho Partido Republicano Mineiro (PRM), fundado para combater a monarquia em 1888 e, mais tarde, feudo político do presidente Arthur Bernardes (1922-1926). O PR, enquanto existiu, até a extinção dos partidos políticos pelo regime militar, em 1965, era essencialmente mineiro e, no estado, exercia a característica de partido pendular, que decidia as coisas entre o PSD e a União Democrática Nacional (UDN).
Aécio pai com Aécio filho
Em 1965, extintos os partidos surgidos na redemocratização do país, vinte anos antes, filiou-se à sigla criada pelo regime militar, a Arena e, mais tarde, a seu sucedâneo, o PDS. Isso nunca o impediu de manter uma convivência intensa com o sogro, e depois ex-sogro, Tancredo, um dos cardeais do MDB. Na Câmara, costumava visitar com frequência o modesto gabinete do futuro presidente.
Conservador moderado, governista relutante, não por acaso juntou-se no finzinho de 1984 à Frente Liberal, formada por dissidentes do PDS que se juntaram ao PMDB na Aliança Democrática, elegeram Tancredo presidente e liquidaram o regime militar.
O pai de Aécio Neves passou boa parte dos últimos anos refugiado em sua fazenda na Teófilo Otoni natal com a segunda mulher, Sônia Maria Bastos, mas gostava da companhia dos filhos – além de Aécio, as irmãs Andrea e Ângela.
Muito afetuoso com o filho, de quem tinha grande orgulho, certa vez, modesto, confidenciou a amigos:
– Ele é muito melhor do que eu fui.

Aécio atribui a Mário Covas a sua eleição à presidência da Câmara

"Ganhei na Câmara por causa do Covas"

Depoimentos06 de março de 2011 |

- O Estado de S.Paulo

Aécio Neves 

EX-GOVERNADOR E SENADOR DO PSDB POR MINAS GERAIS


"Ganhei na Câmara por causa do Covas"
"Mário Covas não se preocupava com circunstâncias, mas com convicções. Ou era admirado ou era temido. Tem um episódio muito marcante na minha vida com o Covas, quando, em 2000, eu tentei fazer uma aliança para me eleger presidente da Câmara. Eu achava que era hora de o partido assumir a presidência da Casa. Mas eu não tinha o apoio do governo, que queria preservar a sua aliança com o PFL. Decidi então ir a São Paulo, falar com o governador. Disse a ele: governador, eu tenho condições de disputar. Ele me perguntou: "Você acha que tem chance? Tem os votos? Então dispute". Numa sexta-feira, já doente, Covas pegou um avião e foi a Brasília. Entrou na sala da liderança, abraçando todo mundo, e disse: "E por que é que o PSDB não pode ter a presidência da Câmara? Pode sim. Aécio é o nosso candidato!

Aécio Neves nega querer sair do PSDB

Assessoria do senador Aécio refuta matéria sobre criação de novo partido
Fonte: Site PSDB MG
A Assessoria de imprensa do senador Aécio Neves refutou nesta sexta-feira, dia 4, matéria publicada no jornal O Tempo sobre a articulação de um novo partido. A carta foi enviada à editoria de política do jornal. Confira:
“A assessoria de imprensa do senador Aécio Neves informa que são absolutamente infundadas as afirmativas feitas na matéria publicada nesta sexta-feira, 04 de fevereiro. O senador atua desde a fundação do PSDB pelo fortalecimento e pelo crescimento do partido em Minas Gerais e no País, e se mantém integralmente dedicado à defesa dos valores e princípios do PSDB.
Dessa forma, solicitamos a publicação desses esclarecimentos e estamos à disposição para mais informações.”
Fonte: http://www.psdb-mg.org.br/

O " Choque de Gestão" de Aécio que hoje é estudado por Alckmin e Dilma


Fonte: Wikipedia
O Choque de Gestão e o Estado para Resultados são apontados como os pilares de administração e planejamento das principais realizações do governo Aécio Neves. Entre estas realizações, o livro “Aécio – Os Anos que Mudaram Minas Gerais”, balanço de governo publicado pelo PSDB-MG, reivindica avanços em diversas áreas. Para os servidores públicos, o equilíbrio das contas do Estado se traduziu no fim da escala de pagamentos, regularização do 13º salário, pagamento de verbas retidas e implantação dos Planos de Carreiras.
O equilíbrio fiscal permitiu, também, que o Tesouro Estadual passasse a ter recursos para investimentos, bem como o acesso a financiamentos de organismos internacionais, até então vedados ao Estado devido ao déficit orçamentário.
Entre essse investimentos, na área de saúde listam-se a aplicação de R$ 470 milhões em obras físicas, equipamentos e capacitação de pessoal de 130 hospitais, de todas as regiões do Estado; a implantação do Programa Viva Vida de atenção a gestantes e recém-nascidos, que resultou na redução de 17% na mortalidade infantil e de 28,26% na mortalidade materna, entre 2003 e 2008; a implantação do Programa Saúde em Casa, que resultou na ampliação de 43% da população atendida pelo Programa Saúde da Família, realizado em parceria pelos governos federal, estadual e municipais; a ampliação da produção de remédios distribuídos gratuitamente de 250 milhões para 1 bilhão de unidades, passando de 43 para 135 itens ofertados.

Aécio buscará a tão desejada reforma política e tributária.


Senador mineiro vai apresentar proposta de reformas política e tributária.
Adauri Antunes Barbosa, Cristiane Jungblut e Maria Lima
SÃO PAULO e BRASÍLIA. Político mais aplaudido na celebração da posse do governador Antonio Anastasia (PSDB), o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB) prometeu fazer uma oposição "atenta e vigilante" ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas disse que espera o apoio de senadores da base do governo para construir uma agenda de reformas de interesse do país.

   - Como brasileiro, desejo a ela sorte em sua gestão, mas repito: não há governo forte sem oposição forte. Faremos uma oposição leal ao Brasil e aos brasileiros, mas vigorosa em relação às ações do governo - disse Aécio, acrescentando que deve concluir, em até dois meses, um esboço de uma agenda de reforma política e tributária do país, além de medidas que julga necessárias ao fortalecimento de estados e municípios.

   Aécio afirmou já ter mantido conversas com senadores da base da presidente e estar otimista em relação à construção das reformas, para que o Congresso não seja "caudatário de uma agenda de interesse exclusivo do Poder Executivo".

   - Isso apequena o Congresso e é o que tem acontecido ao longo dos últimos anos - afirmou.
   Perguntado a respeito da ascendência do presidente Lula sobre Dilma e a influência do petista no novo governo, Aécio disse esperar que o ex-presidente cumpra a promessa de ter um comportamento exemplar:

   - O presidente Lula disse algumas vezes que demonstrará na prática como deve agir um ex-presidente da República. Vamos aguardar e observar qual é a forma que ele compreende que seja a mais adequada.
   Aécio disse esperar que Minas não sofra discriminação por parte do governo federal. O tucano criticou a escolha do primeiro escalão do governo Dilma, por contar com apenas um representante de Minas Gerais, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT).

   - Como ele entra numa cota pessoal, vejo que do ponto de vista político Minas ficou excluída do atual governo - disse.  
Fonte: O Globo

Mensagem de despedida de Aécio Neves

Aos mineiros
Entre 2003 e 2009, a criminalidade violenta, em todo o estado, caiu 45,2%
Aécio Neves - Ex-governador, senador eleito (PSDB-MG)

Neste 31 de dezembro, termina o tempo para o qual fui eleito pelos mineiros governador do nosso estado. Embora, atendendo à determinação da legislação em vigor, já tenha transferido o cargo às mãos honradas do governador Antonio Anastasia, sinto que, do ponto de vista simbólico, permaneceram intactas todas as minhas responsabilidades com Minas e a nossa gente. Olho para esses últimos anos e vejo como é difícil dar a dimensão correta ao sentimento e à honra de ter sido eleito, por duas vezes, e com as maiores votações de toda a nossa história, para governar o nosso estado. Daquele momento inicial até hoje, foi uma longa jornada. Com comprometimento, ousadia e responsabilidade, obtivemos conquistas que muitos consideravam impossíveis de serem alcançadas em tão pouco tempo e que fizeram com que o respeito e a admiração do Brasil com Minas aumentassem ainda mais.
O nosso "choque de gestão" reformou paradigmas essenciais da administração pública em busca da eficiência, da qualidade e de benefícios diretos para a população, e seus resultados o tornaram referência para outros estados brasileiros e mesmo para importantes instituições internacionais, como o Banco Mundial. Apesar de sermos o estado brasileiro com o maior número de municípios e das grandes diferenças regionais que temos, nossos alunos ocupam hoje os primeiros lugares no ranking nacional de educação, à frente de estados mais ricos e homogêneos, uma prova inconteste da melhoria da qualidade do nosso ensino. Na saúde, esse grande desafio nacional, construímos ou reformamos uma unidade de saúde a cada dia de governo e aumentamos em 339% a distribuição de remédios de forma gratuita. Na segurança, comemoramos o recuo dos índices de criminalidade a patamares de 10 anos atrás. Entre 2003 e 2009, a criminalidade violenta, em todo o estado, caiu 45,2%. Invertemos a curva ascendente da taxa de homicídios, que vem caindo ano a ano numa redução de 11,5% em relação a 2003. Batemos recordes na geração de empregos e na economia. Na área de infraestrutura, voltada para criar condições para o nosso desenvolvimento, levamos telefonia celular para mais de 400 municípios que não tinham o serviço e asfalto para 200 cidades que não contavam com o benefício. Triplicamos as estações de tratamento de esgotos e fizemos o maior investimento da história do estado em saneamento básico. Os investimentos apenas por meio da Copasa cresceram 378%. Aliás, saneamento e energia subsidiados avançam por todo o nosso interior e alcançam comunidades rurais praticamente isoladas.
Quando assumi o governo, disse que governaria para todos os mineiros, mas que, em nome de todos eles, teria um olhar especialmente voltado para o Norte e os vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. Entre todos os compromissos cumpridos, aqueles realizados nessas regiões me dão especial alegria e refletem o sentido de prioridade que demos à conquista da equidade e do equilíbrio regional. Conseguimos chegar a fazer três vezes mais investimentos per capita nessas regiões do que no restante do estado. Elas também receberam a maior parte das estradas asfaltadas, esforço diferenciado para saneamento e programas transformadores, como o de Combate à Pobreza Rural e o Travessia.
Poderia falar de muitos outros resultados do nosso governo, mas não é esse o meu objetivo aqui. Governar, afinal, não diz respeito apenas a obras e projetos, mas fundamentalmente a sentimentos. Durante os últimos oito anos, ofereci a Minas o que penso ter de melhor: minha coragem, meu afeto, minha alegria. Hoje, o meu sentimento é um misto de gratidão, orgulho e saudade. Gratidão pela confiança que nunca me faltou, e se manifestou novamente no resultado das últimas eleições; orgulho pelo que fomos capazes de construir juntos para Minas, em tão pouco tempo, e saudade da alegria partilhada no dia a dia sempre que podíamos comemorar mais um obstáculo vencido na cotidiana tarefa de melhorar a vida dos mineiros.
Os dois primeiros sentimentos levarei sempre comigo. A saudade, vencerei com a constatação de que não estou me afastando daqui. Minas - e o meu compromisso com os mineiros - está sempre comigo. Estarei em Brasília, no Senado Federal, na intransigente defesa dos interesses do nosso estado, porque Minas é a minha casa, minha causa, minha pátria - para sempre. Dizem que a gratidão é a memória do coração. Despeço-me não dos mineiros, mas deste ciclo de oito anos em que estive à frente dos destinos do nosso estado, com uma palavra, mas talvez a maior em significado por tudo que ela é capaz de trazer e guardar: obrigado.

"Polarização com PSDB é invenção paulista", diz Cid Gomes


“Polarização com PSDB é invenção paulista”

Fonte: Cristian Klein - Valor Econômico
Entrevista com Cid Gomes
O governador reeleito do Ceará, Cid Gomes, 47 anos, pode não ser um quadro histórico do PSB, mas se faz imagem e semelhança do partido do qual se tornou um dos principais líderes. Um partido que tenta se equilibrar em meio à polarização – que ele diz ser artificial – entre o PT e o PSDB. Oriundo do ninho tucano, Cid Gomes diz, nesta entrevista ao Valor, que o PSDB é hoje o partido mais reacionário do Brasil, o estuário do pensamento conservador no país. Mas não vê contradição na proposta de chamar a legenda para um pacto nacional de governabilidade. É essa a sugestão que Cid Gomes deu a Dilma Rousseff tão logo a presidente eleita do PT saiu vitoriosa das urnas. Trazer a oposição para o governo é o que Cid Gomes propõe ao citar como exemplo sua experiência de governo no Ceará. Foi o que fez em 2006. É o que pretende repetir agora, no segundo mandato. Mesmo depois de uma eleição que deixou traumas. Num aceno extremamente conciliador, Cid Gomes afirma que não teve nenhuma motivação em impedir a reeleição de Tasso Jereissati ao Senado. “O PT fincou pé. A gente teve de se render a isso”, escusa-se. Chega a apontá-lo como o maior homem público vivo do Ceará. Cid Gomes também não vê contradição entre o modelo de um Estado de bem-estar social, reformista, e um ideário movido a meritocracia e iniciativa privada. Defende a gestão por organizações sociais (OSs), pelas quais os servidores públicos possam ser demitidos, e critica a presença do Estado na economia, embora ressalte seu papel regulador. “Em atividade econômica, o Estado, como regra, é péssimo”.
Valor: O senhor foi reeleito, o que significa aprovação do cidadão cearense. Quais foram os pontos fortes que o levaram à vitória?
Cid Gomes: Acho que há um componente meio que nacional de permanência, mas não é uma regra absoluta porque teve gente que tentou reeleição e não conseguiu. Aqui, a gente tem ações muito fortes de emprego. O Ceará tem batido recordes desde 2007. De 1999 até 2006, de acordo com os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a média anual era de 23 mil empregos novos por ano. Nos últimos anos, conseguimos elevar para mais de 45 mil. E nos últimos 12 meses, para 84 mil. Isso dá quase quatro vezes a média histórica.
Valor: E o aumento se deve mais a que: à economia nacional ou a ações do governo estadual?
Cid: É difícil mensurar. Mas hoje temos 38 mil pessoas trabalhando em obras do governo do Estado. Não é funcionário público. É número de carteiras assinadas, conceito do Caged. O metrô de Fortaleza, por exemplo, emprega 2.600 pessoas.
Valor: Quais serão as prioridades do governo?
Cid: Temos dado sequência a um programa que prevê a universalização do atendimento em todos os níveis de atenção da saúde. Na saúde, temos dois problemas: de gestão e de financiamento. Você vê muita crítica nessa história de retorno de uma fonte de financiamento da saúde. Gestão é problema, mas não é o único. Tem problema de financiamento também.
Valor: O senhor é a favor da volta da CPMF?
Cid: Eu não defendo CPMF. Eu defendo CSS. A CPMF está sepultada. Tem a proposta de regulamentação da Emenda 29. Não é simplesmente pegar e aprovar um percentual sobre movimentações financeiras. É aprovar e regulamentar o que já está na Constituição, a Emenda 29, que estabelece os pisos de percentuais mínimos de aplicação em saúde por parte de todos os entes federativos. Na prática, o que estamos vendo é que, com algumas exceções, os municípios estão gastando mais, os Estados estão gastando mais, e a União é quem está gastando menos com saúde. E o grande argumento da União para gastar menos foi o fim da CPMF. Então, nesta regulamentação da Emenda 29, você define os percentuais, define o que de fato entra na rubrica de saúde, pois ainda há polêmicas. Por exemplo, há coisas paradoxais. Gastos investidos em saneamento básico de cidades de até 50 mil habitantes são considerados gastos de saúde, fora disso não é – o que é meio contrassenso.
Valor: E a questão da gestão?
Cid: Todas as estruturas novas de saúde que estão sendo feitas aqui no Ceará têm um modelo de gestão diferenciado. No nível de atenção secundário, que tem os centros especializados em odontologia e os centros especializados em saúde (policlínica), eles são administrados a partir de um consórcio em que o Estado entra com 40% da participação e os municípios da microrregião entram com 60%, e nessa mesma proporção há um rateio dos custos do dia a dia. O investimento quem banca é o Estado, construção e equipamentos. O consórcio é para manutenção, custeio, na proporção da gestão. A meta é universalizar: em cada uma das 21 microrregiões ter uma clínica odontológica e uma policlínica. Dos 21 centros odontológicos já temos 10, 11, fazendo, e policlínicas foram inauguradas as três primeiras. Em 18 meses estará tudo pronto. E ainda há o terceiro nível, que são os hospitais gerais em que o cidadão não precisa sair daquela região. Neles, também o modelo de gestão é diferente.
Valor: Como é este modelo?
Cid: Nesse nível, o Ceará está dividido em três macrorregiões. Ali, deve-se resolver todos os problemas. Antes só se resolvia na macrorregião de Fortaleza. Neste caso não vai ter participação dos municípios, porque é mais caro. Será 100% financiamento do Estado. Mas o modelo será diferente. Serão organizações sociais (OSs) que irão administrar. O vínculo empregatício dos médicos e dos profissionais será CLT, o que dá margem para você ter realmente uma política rigorosa com recursos humanos. É mais fácil fazer o impeachment do governador do que você demitir por mal atendimento…
“Já fui do PSDB, mas hoje o partido virou o estuário do pensamento conservador e reacionário do Brasil”
Valor: É o melhor caminho?
Cid: O modelo que permite você ser mais exigente na questão do bom atendimento à população é o celetista. O estatuto dá estabilidade e você perde o poder gerencial, na saúde principalmente.
Valor: A ideia das OSs está envolta num discurso pela meritocracia e, além do PSB, é defendida pelo PSDB. É um ponto de aproximação entre os dois partidos?
Cid: Veja bem, do PSDB eu já vim, muito tempo atrás. É um partido social-democrata por formação e tal, mas ao longo do tempo virou um partido liberal, ou melhor, representa o pensamento conservador hoje no Brasil. Estou muito satisfeito no PSB. Não estou querendo trazer ninguém do PSDB para o PSB e acho também que o movimento no sentido contrário é improvável que aconteça. Vamos ter caminhos independentes. Eu, porque sou um social-democrata, um reformista, torço para que o PSDB retome sua posição original.
Valor: Quando ele mudou?
Cid: Sempre que um partido chega ao governo ele tende a ficar mais conservador. Isso foi do início ao fim do governo Fernando Henrique. Associou-se ao DEM, e como o DEM não tem muita representatividade, virou o estuário do pensamento conservador do Brasil. Conservador-reacionário. O PSDB é isso. Hoje, se você for definir o PSDB, é tranquilamente o partido mais conservador do Brasil, mais reacionário.
Valor: Mais do que DEM e PP?
Cid: Mais do que o DEM, porque o DEM não tem força.
Valor: Apesar disso, o senhor sugeriu, logo depois de anunciado o resultado das eleições, uma aproximação com o PSDB. Não é uma contradição?
Cid: Não. É impossível você governar o país com um partido só, uma linha só. Não dá para ter ilusão, o Brasil é muito diverso e a política brasileira é fracionada demais, com grande quantidade de partidos, então tem que administrar a partir de alianças.
Valor: Mas as alianças já são suficientes para formar a maioria e deixar uma minoria na oposição.
Cid: O que eu propus, defendo e faria, se estivesse no lugar dela (da presidente eleita Dilma Rousseff): no governo, você tem claramente o partido do governo, que é o PT, que é um partido de grande tradição e tal, mas tem muitas tendências, uma guerra interna por espaço. Esse é o partido da presidente. Há um outro partido que é do vice-presidente, que é o PMDB, que é um ajuntamento de… – não vou dizer a mesma coisa que o Ciro não – de seções estaduais. [Numa frase que se tornou célebre, o irmão de Cid, o deputado Ciro Gomes (PSB), disse em abril deste ano, numa entrevista à TV, que o PMDB era um ajuntamento de assaltantes]. O PMDB do Rio Grande do Norte é uma coisa que pode ser absolutamente diferente do PMDB da Paraíba, que é o Estado vizinho. Não há unidade em uma linha nacional. O que abriga todo mundo no PMDB é o fato de serem lideranças regionais. Então, também é um partido muito complicado. E esses são os dois principais partidos. Quanto aos outros partidos que são da base, tem um grupo que é claramente mais ideológico – PSB, PCdoB – e tem esses outros que seriam partidos mais… (Cid demora a achar a palavra)
Valor: Fisiológicos?
Cid: (risos) Não, eu não vou dizer isso não. Estou disciplinado aqui para não atingir ninguém.
Valor: Mas como o senhor definiria esses partidos?
Cid: São partidos que têm afinidades com o poder, que gostam do poder. E neles se incluem o PTB, o PP, o PR e outros de menor expressão. É essa a correlação de forças. É um negócio complicado. Então, nessas situações, você sempre vai ficar com uma maioria frágil. Como nós estamos passando por um processo, creio que esteja acontecendo, não será natural, não será pacífico, mas tudo indica que haverá um processo de mudança de liderança no PSDB, e o Aécio tem um perfil de uma pessoa mais aberta ao diálogo, o que eu propus foi isso, um pacto de governabilidade.
Valor: Como seria este pacto?
Cid: Isso não quer dizer o PSDB vir para o governo, ocupar ministérios, não foi isso que defendi. Foi um pacto de governabilidade em cima de pontos claramente e publicamente colocados. Em cima desses pontos se veria o que poderia ser assumido como compromisso. Afinal de contas você tem essas coisas incoerentes no Brasil. Quando o PSDB estava no governo defendia a CPMF. Quando vai para a oposição é contra, e vice-versa. Então, a responsabilidade de governar faz com que as pessoas amadureçam. Há quadros maduros no PSDB que não vão ficar na política de rixa, de antagonismo, só porque são oposição. Têm que pensar no Brasil. Política não é concessão, não é generosidade, é um jogo, de perde e ganha, de retrai aqui, avança ali. É natural da política, é natural da vida, e eu então imaginei que o feedback, o retorno, o ponto de compensação para o PSDB fazer isso seria (ceder) a presidência do Senado para o Aécio. É o que eu faria se estivesse no lugar da Dilma.
Valor: Isso não tornaria o cenário mais confuso para o eleitor brasileiro, depois de o país ter conseguido uma polarização que identifica claramente os governos de plantão?
Cid: Qual é o polo muito claro? Eu sinceramente não me conformo com isso não. Qual é a afinidade ideológica entre o PR e o PCdoB?
Valor: De fato, estão longe. Mas o PT e o PSDB foram os responsáveis por dar a direção das políticas sustentadas por blocos, ainda que formados por siglas ideologicamente heterogêneas. Os dois partidos viraram, desde 1994, as opções mais identificáveis para os eleitores.
Cid: Mas é artificial. Nas últimas quatro ou cinco eleições, são os partidos que foram ao segundo turno. Mas é uma “catapultação” da política de São Paulo. É a exportação da lógica do modelo de São Paulo para o Brasil. E não é assim. Infelizmente, sei que São Paulo é muito forte, a mídia está em São Paulo, mas a realidade da política brasileira nos Estados, na média, é muito diferente de São Paulo. Em quantos Estados o PT disputou diretamente contra o PSDB? São Paulo, Pará… A coisa é artificial. É verdade que nas últimas cinco eleições foi essa coisa, mas eu acho que isso é muito mais a força da política de São Paulo. O Serra se impôs muito mais por conta disso. O candidato do PSDB mais fácil para conseguir agregar teria sido o Aécio.
Valor: Ele teria vencido Dilma?
Cid: Não, acho que não. O que venceu a eleição foi a força do Lula e a Dilma fez tudo direitinho.
Valor: Por que a preocupação em trazer o PSDB, se sabemos que os governos têm conseguido formar maioria? Dilma terá o PMDB ainda mais próximo, com Michel Temer, presidente da legenda, como vice.
Cid: Olha, às vezes você tem assim uma tentativa de setores querendo… Eu vou ser claro: a imprensa quer uma oposição. E não é assim. Acho que a gente pode ter pontos – e eu não defendi a cooptação do PSDB, não defendi que o PSDB viesse a fazer parte do governo federal. O que eu defendi foi (um pacto) em cima de determinados pontos que se superpõem a programas partidários, são questões do país. A Previdência, por exemplo. É muito pouco provável que ideologicamente você consiga encontrar diversidade nessa temática. Por que é cálculo atuarial. É fazer a conta direitinho de maneira que quem está hoje possa receber daqui a 30 ou 35 anos. É matemática simples. Estou falando de Previdência, mas há certamente mais dez temas que estão acima disso.
“Defendo a CSS e a regulamentação da Emenda 29 para definir o gasto que de fato entra na rubrica saúde”
Valor: Quais seriam os temas?
Cid: Previdência, reforma política, tributária…
Valor: Reforma tributária está acima de ideologia?
Cid: Não é que não tenha ideologia, tem muita ideologia. Mas vamos, você estabelece… O PSDB quando era governo foi o que mais aumentou a carga tributária.
Valor: Tributação maior sobre grandes fortunas é bem ideológico. Qual sua posição?
Cid: O meu partido tem isso no seu programa. E eu sou partidário. Então eu defendo. Os Estados Unidos, que são um país mais liberal que o Brasil, têm isso. Não quero polemizar demais não, mas, tudo bem, é um costume ocidental. Isso é para se discutir serenamente, sem radicalismo. Sou a favor da iniciativa privada. Em atividade econômica, o Estado, como regra, é péssimo. Defendo a propriedade privada, a iniciativa privada. Agora, o Brasil tem que dar respostas para muitos de seus problemas.
Valor: A sua proposta de pacto entre situação e oposição não embute uma estratégia do PSB de se pôr como mediador, ponte, fiel da balança entre o PT e o PSDB?
Cid: O nosso tamanho é muito pequeno para sermos fiel da balança. E eu não estou defendendo isso para ampliar a margem de poder do PSB. Isso, ao contrário, tende a desagradar quem participa da base, por imaginar que estou sugerindo a vinda de mais um partido para dividir espaço. Não defendo a ida do PSDB para o governo. Estou propondo um pacto nacional de governabilidade que teria data de começar e data de terminar, sem implicação no processo sucessório nacional, pelo menos de 2014. Pelo que eu proponho, teria dois anos de presidência no Senado para o Aécio e dois anos de pacto onde o PSDB iria dialogar, previamente. Essa agenda não seria feita no escuro não… Posso estar aqui pregando a utopia, mas eu fiz isso. Fiz até mais. Em 2006, trouxe o PSDB para participar do meu governo. Estendi a mão ao partido contra o qual concorri.
Valor: E agora?
Cid: Eu vou procurar o PSDB de novo. Tenho visto a Executiva, o comando partidário, muito hostil, mas vou conversar com os deputados. Sei que aqui é menor, imagina se a Dilma vai falar com 513 deputados, mas falo com 46. Antes de começar o novo governo devo provavelmente falar com todos os deputados.
Valor: Quantos deputados eleitos são da oposição?
Cid: Sete ou oito do PSDB, e o PR fez dois.
Valor: A imagem que se tem hoje é de um Estado em que o senhor tem uma hegemonia.
Cid: Não é uma hegemonia. Eu não tenho. Meu partido não tem. O PSB tem apenas 11 deputados de 46. Eu governo com alianças. A definição natural é de um governo de alianças, não de hegemonia.
Valor: Apesar do discurso pelo pacto, a eleição deste ano marcou o rompimento entre o senhor e seu irmão Ciro Gomes, e Tasso Jereissati, que fundou o grupo político que controla o Ceará há 25 anos. A derrota de Tasso para o Senado representou uma vitória ainda maior para o senhor?
Cid: Essa coisa de se movimentar para derrotar alguém sinceramente não é o que me entusiasma. Tentei de todas as formas viabilizar a manutenção da aliança principal do meu governo, lançando só um candidato ao Senado. E era perfeitamente compatível. A gente tinha um compromisso desde a eleição passada. O PSB, no governo, o PT, na vice, e o PMDB na senatória , e a gente não lançaria outro candidato ao Senado. Mas isso acabou não sendo possível, o PT fincou pé, queria lançar um candidato a senador, abriria mão do candidato a vice. E como essa coisa é uma coisa de aliança, não há nenhuma hegemonia, a gente teve de se render a isso. Não tive nenhuma motivação de derrotar o Tasso. Tasso é o maior homem público do Estado do Ceará vivo. É o único que foi três vezes governador, vivo e morto, foi senador da República, presidente de um partido nacional, então isso é matemática. Não está aqui nenhum juízo de valor.
Valor: O senhor vai para o segundo mandato e é jovem. Como vê, então, a oportunidade de igualar e superar a marca do Tasso, de três governos?
Cid: Não, não… sinceramente, não há a menor possibilidade de eu ser três vezes governador do Estado. São duas vezes e pronto. Na terceira não tem mais a energia.

A Política de " Choque de Gestão" na administração de Aécio em Minas trouxe resultados muito positivos!


Minas Gerais leva modelo privado para a repartição

Fonte: Carolina Gomes – Brasil Economico

Novo sistema, em implementação desde 2005, começa a mostrar resultados ao alcançar metas de desenvolvimento

Para melhorar a eficiência da gestão pública em Minas Gerais, estado com o maior número de municípios do país (854), o governo se inspirou na iniciativa privada e, desde 2005, vem implementando um modelo de metas e incentivos. Nos últimos dois anos, os resultados concretos dessa experiência começaram a aparecer em áreas estratégicas, como saúde, segurança e educação. O sistema, apelidado de Choque de Gestão, contempla o programa Estado para Resultados, que estipula metas de longo prazo para áreas de responsabilidade do governo.
“Em 2005, fizemos a integração das pastas de orçamento, planejamento e finanças, o que nos possibilitou coordenar melhor os gastos emrelação à arrecadação. Desta forma, foi possível direcionar mais recursos para áreas prioritárias, contempladas no programa”, afirma o coordenador do Estado para Resultados, Tadeu Barreto.
Ele ressalta que uma nova fase do projeto está em desenvolvimento, com foco em 2030 e metas mais elevadas – visto que a etapa anterior, com objetivos até 2020 para 104 indicadores, conseguiu atingir as metas prioritárias desejadas (confira o quadro acima).
“Melhoramos índices de homicídio, de alfabetização, de investimentos em inovação, de construção de hospitais, estradas”, afirma Barreto. “Antes do programa, gastávamos apenas R$ 34 milhões em pesquisa. Hoje, essa cifra ultrapassa R$ 200 milhões”.
Nos projetos estruturadores, contemplados no programa de resultados, foram investidos cerca de R$ 4 bilhões ao longo do ano. “Multiplicamos por dez a capacidade de financiamento, que era de R$ 250 milhões em 2003″, afirma.
Dentre as metas prioritárias, Barreto destaca as voltadas para finanças como aquém do desejado. “Não tivemos muitos progressos nessa área por conta da crise financeira mundial, que reduziu nossa arrecadação em R$ 2 bilhões – o equivalente a um mês de faturamento”, afirma. “Gerenciar essa crise, contudo, foi menos complicado porque tínhamos um planejamento e conseguimos classificar quais áreas poderiam ter cortes e quais deveriam ter mais investimentos”.
Bonificação
No programa, cada secretaria possui metas a serem atingidas. As pessoas envolvidas no processo, exceto as que exercem cargos diretos de gestão, como secretários e subsecretários, recebem um 14º salário ligado ao percentual do objetivo conquistado. “Ninguém ganha o valor todo, porque asmetas sãomuito ousadas. A nota fica, em média, na casa de 80 pontos”, diz. Ele ressalta que o governo mineiro conta com cerca de 500 mil servidores. “Sem planejar, orçar, monitorar, gerenciar pessoas e reconhecer o trabalho, não é possível manter em funcionamento uma máquina pública desse tamanho”, explica.
Auditoria
Para acompanhar os resultados e fazer os ajustes necessários nas metas e procedimentos, o estado delegou a função de “empreendedores públicos” a 60 funcionários – metade deles vindos da iniciativa privada. ”Copiamos muitos modelos do setor privado, pois o governo também é uma organização complexa que precisa seguir  as diretrizes de seus acionistas – no caso, a sociedade”, diz.   Barreto destaca que o modelo de Minas está sendo analisado por outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná e Alagoas.”Recebemos visitas também de outros países, como Uruguai, Angola, Moçambique, Honduras e República Dominicana”, diz.
INVESTIMENTOS
R$ 4 bilhões foram aplicados pelo governo mineiro nas ações consideradas prioritárias no orçamento este ano, contempladas também no projeto Estado para Resultados.
METAS
104 indicadores é o total de metas estipuladas pelo programa Estado para Resultados. Estão contempladas áreas de saúde, educação, segurança, infraestrutura e tecnologia.
INOVAÇÃO
R$ 200 mi é quanto o governo de Minas Gerais investe em pesquisa e inovação atualmente. Antes do programa, em 2005, o montante era de R$ 34 milhões.

Como o PSDB perdeu as eleições.

Como o PSDB perdeu as eleições, por Marcos Coimbra
 
Marcos Coimbra
Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
 Mesmo perdendo com Aécio, as oposições estariam hoje em situação melhor. Não teriam terminado a eleição sob o signo de um antiesquerdismo primitivo
Decisões erradas costumam custar caro na política. Especialmente as que levam a escolhas equivocadas de estratégia eleitoral. Como o ciclo eleitoral é longo, o erro de hoje produz efeitos durante anos.
Quando chegaram à candidatura de Serra, as oposições e o PSDB sabiam que o provável insucesso não só as manteria por mais quatro anos longe do poder, como as deixaria em posição complicada na sucessão de Dilma. Tinham consciência de que errar em 2010 as prejudicaria em 2014.
queiram ver sucessos no projeto Serra-2010, foi um fracasso do começo ao fim, que afeta negativamente as oposições e que cobrará alto preço no futuro próximo.
Paradoxalmente, é a boa performance de Serra no segundo turno, perdendo por "apenas" 12 milhões de votos, que mostra quão errada foi a opção por seu nome. Quanto à votação que obteve no primeiro, nada a comentar: ele chegou quase que exatamente àquilo que as pesquisas antecipavam. Seus 33 milhões de votos, enfrentando Dilma, foram um bom retrato do limitado potencial de sua candidatura. (Para lembrar: Alckmin tinha recebido, há quatro anos, quase 40 milhões. Apenas para igualá-lo, Serra teria que ter ultrapassado 43 milhões de votos agora, considerando o aumento do eleitorado. E isso sem levar em conta que o adversário de Alckmin era ninguém menos que Lula!)
O fato é que houve Marina, em cujo vácuo Serra foi puxado para o segundo turno. Nisso, vimos duas coisas: a) que existia um espaço vazio na opinião pública, formado pelos eleitores que não haviam assimilado a proposta de Lula, de uma eleição despersonalizada; e b) que Marina podia ser a pessoa que esses eleitores procuravam, mas não Serra. Apenas a metade dos que votaram nela no primeiro turno deram a ele seu voto no segundo.
Ou seja: nessa parcela do eleitorado, Serra acabou derrotado pelo seu argumento básico de campanha. Ele perdeu para Dilma entre os que aceitaram que a eleição era um confronto de projetos (o plebiscito que Lula propunha). E não conseguiu convencer os eleitores de Marina de que era melhor candidato ("mais preparado", "mais experiente") que Dilma.
Não existe análise histórica contrafactual, feita na base do "se A e não B tivesse acontecido, quais seriam as consequências?". Mas, no caso, a tentação é grande de especular sobre o que poderia ter ocorrido se Aécio tivesse sido o candidato do PSDB.
Talvez chegássemos ao fim do primeiro turno com um cenário diferente. Talvez Marina não crescesse tanto. Talvez ...
Se, no entanto, as coisas fossem parecidas e Aécio o candidato, a aritmética do segundo turno seria complicada para Dilma. Os eleitores de Marina teriam alguém em quem votar que possuía os mesmos atributos da senadora: capacidade de convencer, de entusiasmar, de transmitir uma imagem da mudança. Alguém com carisma, como disseram muitos dos que votaram na candidata do PV.
Provavelmente, não seriam todos os eleitores de Marina que iriam para Aécio. Mas seriam mais que aqueles que Serra conseguiu atrair. Em outras palavras, Aécio teria uma chance real de vencer, coisa que Serra nunca teve.
O importante é que, mesmo perdendo com Aécio, as oposições estariam hoje em situação melhor. Não teriam terminado a eleição sob o signo de um antiesquerdismo primitivo. Não teriam tentado misturar política, religião e preconceitos. Não teriam se exposto a cenas ridículas.
Teriam um candidato pronto para 2014, quando as oposições deverão enfrentar um quadro difícil: ou uma presidente bem avaliada disputando a reeleição (notando que nenhum presidente deixou de se reeleger em nossa história) ou a possibilidade de Lula voltar ao páreo. Seu único nome viável, o próprio Aécio, ainda precisa ser apresentado ao país.
Mas o melhor, para as oposições, é que, se o mineiro tivesse sido candidato, não seria necessária a renovação custosa que têm que fazer. Por meio da candidatura de Aécio, a própria eleição teria sido a refundação do PSDB. O passado já seria passado e o futuro não teria que brigar com ele.

Aecio Neves por Anastasia !

O grande vencedor da oposição elegeu o sucessor em Minas e terá no Senado uma poderosa tribuna nacional
Admiro o senador Aécio Neves por sua liderança, capacidade administrativa, habilidade política e sensibilidade, que é muito forte. É um político extremamente carismático. Eu o acompanhei durante estes oito anos, como secretário de Estado e depois como vice-governador, e mais intensamente agora, na campanha eleitoral de 2010 em Minas Gerais.
Percorremos juntos todo o Estado por duas vezes, neste ano. A primeira, no primeiro turno, na campanha que resultaria em minha eleição para o governo do Estado e na de Itamar Franco e do próprio Aécio para o Senado. Depois, no segundo turno, com o candidato à Presidência José Serra. Nós percebemos no governador Aécio, na relação que tem com as pessoas, uma força extraordinária: é naturalmente uma pessoa bem-humorada, de bem com a vida. É muito bom conviver com ele. É um líder único, pois conjuga capacidade de gestão e habilidade política, sempre atento às necessidades da população e das pessoas mais carentes.
Por Antonio Anastasia - Governador eleito (PSDB) de Minas Gerais

Aécio Neves : " Não há governo forte sem oposição forte"

Aécio diz que o PSDB deve se manter como ''alternativa'' de poder
Agência O Globo
O ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves, em rápido encontro com deputados tucanos nesta quarta-feira (8), mostrou disposição de estar à frente das ações da oposição no Congresso. O tucano defendeu que o partido se articule para que tenha uma forte atuação.
"O partido que perde as eleições tem um grande desafio, se manter como alternativa de poder", disse Aécio. "Dentro de pouco tempo o PSDB vai estar governando de novo o país", completou ele.
Ele ressaltou que, no primeiro turno das eleições, a população disse não à continuidade do governo. Aécio defendeu que o partido captalise nos próximos anos os votos que recebeu em 2010.  Para isso,  sugere a revitalização do PSDB e uma atualização de seu programa.
"Nós precisamos qualificar a nossa oposição. Não devemos nos sentir derrotado. Nosso papel na sociedade pode ser de protagonista, pois não há governo forte sem oposição forte", afirmou, acrescentando:  "Nós mais do que nunca vamos ter que agir de forma articulada. Nossa atuação deve ser organizada criando algo diferente no
Congresso".
Aécio também defendeu que a oposição mantenha canais abertos com outras forças políticas fora do campo oposicionista. Na terça-feira, Aécio jantou com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Embora destacando que tenha uma relação pessoal com Campos, ele lembrou que o PSB embora esteja aliado do governo,  fez parceria com a oposição, especialmente em Minas.
O ex-governador também fez um apelo para que a bancada tucana apoie a votação do projeto que prevê a prorrogação de mecanismos da  Lei Kandir.
Aécio se reuniu também nesta quarta-feira com o presidente do Senado, José Sarney. Ele ainda irá acompanhar, no plenário da Casa, o discurso de despedida do senador Tasso Jereissati (CE), tucano que não conseguiu se reeleger.

Câmara italiana homenageia Aécio Neves com medalha " Itália Affari 2010"


A solenidade para entrega da medalha Itália Affari 2010, promovida pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio nos salões do Automóvel Clube, acabou se transformando em festa de confraternização da alta cúpula da colônia italiana em Minas, com figuras de proa do setor político, empresarial e social. Os dois agraciados com a honraria, um mineiro e um italiano, destaques no incremento das relações entre o estado e a Itália, foram o senador eleito Aécio Neves e Mario Araldi, presidente da Associação de Cultura Ítalo-Brasileira (Acibra). Medalhas restritas, medalhas prestigiadas. O evento foi promovido no Salão Dourado. Depois da entrega das comendas e dos devidos discursos, rolou um bem servido cocktail-dinner, que trouxe descontração ao ambiente formal do encontro.
Além da presença maciça de italianos, houve predominância em certos itens do coq de toques exclusivamente italianos. Por exemplo, o industrial Carlos Chiari, da Salumeria Chiari, fabricante em BH dos melhores presuntos, salames e mortadelas artesanais de Minas (ou do país), botou o uniforme de chef e circulou oferecendo bandejas com suas criações aos convivas. Os doces foram da Molle Antonelliana, também de receitas peninsulares. Quanto aos vinhos, não é preciso nem dizer. Não houve registro de grappa molto forte. Já os amuse gueles foram mesmo da cozinha do clube.
Giacomo Regaldo, presidente da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira, sempre sorridente, anfitrionou o evento. E entregou as medalhas. Entre os que foram cumprimentar Mario Araldi, que estava com sua mulher, Cristina, e Aécio Neves, supervisionado por sua mãe Inês Maria Neves, estavam o governador Antônio Anastasia; o prefeito de BH, Márcio Lacerda, e Regina; o presidente da Fiat, Cledorvino Belini; a cônsul da Itália, Maria Pia Batisti; o senador Eduardo Azeredo; o vice-governador eleito Alberto Pinto Coelho; o presidente da New Holland, Valentino Rizzioli, com Silvana; o secretário Danilo de Castro; o deputado Agostinho Patrus Filho; o presidente da ACMinas, Charles Lotfi; Raffaele Peano; Anamaria e Romano Alciati; e Anisio Ciscotto.
Também presentes Ricardo Vicinti; Giuseppe Isoardi; Marcos Maghettini; as irmãs Lorena e Liliane Tammaro; Octavio Lorenzetti; Pier Giorgio Senesi; Silvia Alciati; Ugo Delfino; Guido Maina; Giorgio Colina; Werner Rohlfs; Pietro Sportelli; Eunice e Carlos Humberto Ganen; as irmãs Dada e Violeta Couri; Raphael Andrade; Franco Melani; Paolo Resmini; Camila Millardi; Matteo Marchiori; Arlindo Porto; Miriam Cerutti; Jonas Carvalho; Ellen e Paolo Casadonte; Pietro Sportelli e muita gente mais.

Nova sede da AMANS recebe Aécio e Anastasia para inauguração!

Amams recebe Aécio e Anastasia na inauguração da nova sede

É nesta quinta-feira ao meio-dia a solenidade de inauguração da nova sede da Amams - Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene com a participação do governador reeleito Anastasia e do senador eleito, Aécio Neves. A obra, que recebeu recursos do governo do Estado, através do programa de revitalização das associações, foi executada num período de 10 meses e dispõe de uma área de 415 m².
O Programa de Revitalização das Associações Microrregionais foi idealizado pela Amams e tem o objetivo de suprir as deficiências técnicas dos municípios e das associações, fortalecendo o associativismo microrregional e o municipalismo, aumentando a eficiência e a credibilidade das associações microrregionais, investindo nas suas sedes, na qualificação de profissionais, equipamento e maquinário. As 42 associações microrregionais do Estado foram beneficiadas com recursos da ordem de R$ 32,8 milhões.
Deste total de recursos disponibilizados às associações pelo governo do estado através da SEDRU-secretaria de estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana a Amams foi atendida com R$ 1,6 milhão, sendo R$ 800 mil para construção do auditório e R$ 300 mil para revitalização e modernização da sede, os outros R$ 500 mil foram destinados a reforma do maquinário, compra de carros e reestruturação do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Projetos.
O novo auditório, que tem capacidade para abrigar cerca de 350 pessoas, vai receber o nome do ex-deputado federal, pai do ex-governador Aécio Neves, Aécio Ferreira da Cunha, falecido no último dia 3 de outubro.

O novo PSDB deve dar espaço para a geração Aécio, Beto Richa, Geraldo Alkimin entre outros.

Por Marcus Pestana, Jornal O Globo!
A democracia brasileira deu mais uma vez mostras de sua vitalidade. Foi a sexta sucessão presidencial em ambiente de ampla liberdade. Abusos ocorreram. Mas podemos celebrar a consolidação de nossa democracia. Vinte e cinco anos de Nova República. Domamos a inflação; modernizamos a economia; avançamos no combate à pobreza e à miséria; construímos políticas públicas sociais inclusivas; conquistamos respeito internacional e inauguramos o mais profundo ciclo democrático de nossa história. Não foi obra de um só partido, de uma só pessoa, de um só segmento da sociedade.Foi uma vitória coletiva. Fechamos um ciclo. Inauguramos a era pós-Lula.
Nas eleições de 2010, Serra mostrou coragem política e patriotismo. Tinha uma reeleição razoavelmente tranquila em São Paulo. Preferiu o gesto ousado de disputar uma eleição que sabíamos difícil em nome do pluralismo e da afirmação de determinados valores e princípios. Representou, e bem, a opinião de 44% dos brasileiros.
Mostrou que o Brasil não tem donos, nem semideuses a manipular o seu destino.
Ganhou a candidata de Lula. Lula, Dilma e o PT venceram. “Aos vencedores, as batatas.” Cabe a Dilma se firmar como alguém mais que a sombra de um presidente carismático, popular e forte.
A nós do PSDB cabe interpretar corretamente os novos tempos, aprender com os erros, pacificar a relação com nosso próprio passado e construir uma oposição firme, moderna, consistente, propositiva, criativa e enraizada na sociedade. Desde 1994, PSDB e PT protagonizam a cena política brasileira ao lado de seus aliados. Só há democracia forte, com oposição forte.
Perdemos, mas demarcamos um campo importante e elegemos governadores em importantes estados brasileiros. Temos uma bancada parlamentar qualificada e aguerrida.
Nas democracias avançadas, a perda de uma eleição implica mudanças e renovação. Novas estratégias, novos métodos, novas formas de organização, novas lideranças. É assim no PSOE, no PSF, no PSD alemão. Foi assim no PCI. Recentemente, o Partido Trabalhista Inglês enfrentou o desafio da renovação diante de uma derrota eleitoral com os olhos postos no futuro.
É hora de repensarmos o PSDB após sua terceira derrota em eleições presidenciais. Se quisermos retomar a perspectiva de vitória em eleições nacionais e nos posicionarmos para 2012 e 2014, temos que desencadear uma série de iniciativas políticas marcadas pelo frescor da renovação e pela capacidade de inovação. O imobilismo pode ser confortável para adiarmos o enfrentamento de nossas contradições, mas poderá ser fatal. O ciclo pós-Lula exige a superação de fórmulas esgotadas e a construção de nova identidade.
Para tanto é fundamental: 1) encontrarmos formas orgânicas de articulação, agenda comum e estilo compatível para atuação conjunta com nossos aliados do DEM, do PPS e de parcela do PMDB; 2) clarear nossa posição propositiva e programática, criando consensos sobre temas essenciais como reforma política, reforma tributária e fiscal, financiamento da saúde, modernização das relações de trabalho, qualificação do sistema educacional, política econômica. Serra e Fernando Henrique terão papel essencial nesse processo; 3) abrir espaços de diálogo com outros atores como Marina e o PV, PSB e seus governadores, PP, PTB, PR e PDT; 4) enraizar o PSDB na sociedade e nas diversas regiões, numa perspectiva ativa, aberta e mobilizadora, procurando estabelecer vínculos sólidos e permanentes com segmentos diversos da sociedade; 5) renovar a vida partidária e criar uma imagem ancorada sim no nosso belo passado, mas principalmente espelhando a nossa visão de futuro. É preciso abrir alas e dar passagem para a geração de Aécio Neves, Beto Richa, Marconi Perilo, Geraldo Alckmin, entre outros.
Perdemos uma batalha. O futuro nos chama e desafia. Nosso papel será do tamanho da nossa ousadia e capacidade de inovar.
MARCUS PESTANA é deputado federal eleito (PSDB/MG), deputado estadual e presidente da Fundação Teotônio Vilela/MG.

Oposição em total desespero fabrica farsa contra a COPASA e Gov. de MInas!


A farsa contida na história de que “MP acusa o governo mineiro de desviar 4,3 bilhões da Saúde”

Fonte: Reinaldo Oliveira publicado no Blog do Reinaldinhohttps://jogodopoder.wordpress.com/2010/11/25/artigo-revela-como-mentira-e-usada-para-incriminar-governo-aecio-neves-sobre-o-emprego-de-recursos-da-saude/
A distorção da informação é algo muito sério e que muitas vezes tira o foco da verdade. É preciso identificar as fontes que procuram por meio de inverdades manchar a imagem de instituições públicas, que nos últimos sete anos conseguiram impor um novo nível gerencial na gestão pública do Brasil. O Governo Aécio Neves foi reconhecido internacionalmente pelas ações de fortalecimento dos bens públicos. Hoje, o Choque de Gestão é empregado pelo Banco Mundial como referência para gestores de diversas partes do mundo.
Vale ressaltar que um Governo, que teve como meta a lisura e a transparência, não seria irresponsável a ponto de produzir peças contábeis com o propósito de criar factóides. A notícia recentemente divulgada no universo das mídias sociais dá a conta de como é possível utilizar a internet para produção de mentiras. Este é o caso dos fatos que envolvem uma ação do Ministério Público Federal contra a Copasa e o Governo de Minas com a finalidade de esclarecer investimentos executados em saúde e saneamento.
A ação reside em um questionamento do Ministério Público que já foi devidamente respondido pela Copasa e pelo Governo de Minas. O mal entendido está no fato de que na prestação de contas do Governo ao Tribunal de Contas do Estado está escrito que o Governo executou parte dos investimentos em saúde por meio da Copasa.
A Copasa, por sua vez, afirmou que não recebe recursos do Tesouro do Estado para investimento em saneamento. As duas informações somadas deram origem ao mal entendido e alimentaram a má fé de internautas petistas de plantão.
Qual das duas afirmações está certa? A do Governo ou da Copasa? Resposta: as duas!
É verdade que o governo executa as ações por meio da Copasa e é verdade que a Copasa não recebe recursos do Governo. A Copasa é uma empresa pública, pertence ao Governo do Estado e executa com recursos próprios a política do governo para o setor.
É a mesma coisa do Governo Federal dizer que construiu milhares de casas no Minha Casa Minha Vida. O Governo Federal não construiu nenhuma casa. Quem constrói é a Caixa Econômica Federal. Ou seja, o Governo Federal executa o programa com apoio da Caixa. Este é o mesmo caso do Luz Para Todos. O Governo Federal não faz o Luz para Todos. Ele executa o programa pela Eletrobrás e não por meio do Tesouro Federal.
Com a finalidade de induzir a opinião pública ao erro, o texto divulgado por blogs do PT não esclarece a verdade dos fatos. O Governo de Minas não faz transferência de recursos para a Copasa, a empresa caminha pelas próprias pernas e tem recursos próprios para implementar investimentos em saneamento básico. Por ser uma empresa pública estadual, ela obedece às orientações do Governo de Minas que define as ações prioritárias. Desta forma, não há transferência de recursos da saúde, via Tesouro Estadual, para a Copasa.
Para quem se interessa pela política de saneamento do Estado, resgistra-se que o Governo de Minas numa decisão histórica com o objetivo de pagar uma dívida histórica com os mineiros dos Vales do Jequitinhonha e Norte de Minas criou a Copanor, uma empresa pública que tem o objetivo de garantir saneamento para a população carente dessas regiões a custos subsidiados. A Copanor, ao contrário da Copasa, recebe recursos do Tesouro Estadual.
Hoje, Minas Gerais ocupa um lugar de destaque no ranking dos municípios que são atendidos por rede geral de esgoto. Apesar de o Estado possuir o maior número de cidades do país – 853 – e de conviver com grandes desigualdades regionais, os mineiros podem ter orgulho e comemorar a 3ª posição nacional conforme levantamento elaborado pelo IBGE. Este resultado fala por si e demonstra a eficiência do Estado na gestão do saneamento; fato que revela a importância da Copasa na execução e implementação eficiente desta ação.
O compromisso com a verdade sempre deve nortear as nossas ações. A internet é um instrumento de democratização da informação e com tal deve ser utilizada com responsabilidade. Disseminar inverdades não faz parte da boa política. O contraditório é sempre necessário e faz parte do jogo democrático. O que não podemos aceitar e a orquestração deliberada de ações que envolvam atos de calúnia e difamação. Este é o instrumento dos que querem fazer política pautada na mentira.

Governo Aécio / Anastasia tem em seu último ano recordes no agronegócio!


O ano de 2010 será marcado por recordes nas exportações do agronegócio de Minas Gerais. De janeiro a outubro deste ano, as vendas do Estado para o mercado internacional somaram US$ 6,1 bilhões. O valor já é superior às exportações do agronegócio mineiro de todo o ano (12 meses) de 2008 e de 2009, até então os recordes estaduais, com US$ 5,9 bilhões e US$ 5,6 bilhões, respectivamente. Outro número histórico deste ano foi atingido com as vendas externas de outubro, maior faturamento mensal já registrado pelo agronegócio de Minas Gerais. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Os recordes deste ano são resultado da valorização de preços dos produtos agrícolas no mercado internacional e do aumento da participação dos produtos de Minas Gerais em outros países. Além do crescimento no faturamento, também aumentamos a quantidade vendida para o exterior. O nosso desempenho superou a média nacional”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana.

O valor das exportações do agronegócio mineiro nos 10 primeiros meses do ano cresceu 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os embarques movimentaram US$ 4,6 bilhões. Na quantidade exportada, o crescimento mineiro foi de 14%, ao atingir 5,9 milhões de toneladas de produtos agropecuários enviados ao exterior. Já a média do agronegócio nacional apresentou um crescimento de 16,5% no valor exportado (US$ 64 bilhões) e de 6,5% da quantidade vendida (99,3 milhões de toneladas).

O café é responsável pela maior parte do faturamento do agronegócio estadual. As vendas nos 10 primeiros meses deste ano somaram US$ 3,1 bilhões. Um aumento de 34,8% na comparação com o mesmo período de 2009. As exportações de açúcar também se destacaram com um crescimento de 100,1% no faturamento, que atingiu US$ 853 milhões. Com este valor, a açúcar passou a ser segundo produto na pauta de exportações do agronegócio mineiro.

“Tanto no caso do café quanto do açúcar, o aumento do preço do produto no mercado internacional garantiu a alta do faturamento. Neste ano, houve maior procura por cafés de qualidade produzidos em Minas Gerais. Com o açúcar, ainda foi registrado um expressivo aumento de 47% da quantidade vendida para o exterior”, comenta Gilman Viana.

O grupo das carnes – bovina, suína e aves – apresentou um faturamento de 16,2% maior com as exportações deste ano, na comparação com os primeiros 10 meses do ano passado. O valor comercializado foi de US$ 631,8 milhões. Neste caso, o crescimento dos valores das vendas da carne bovina (20,6%) e de aves (28,2%) compensaram a queda do faturamento das exportações da carne suína (-27,7%).

As vendas de madeiras e derivados também tiveram bom desempenho neste ano. De janeiro a outubro elas movimentaram US$ 600,2 milhões. Um crescimento de 79,2% na comparação com os 10 primeiros meses de 2009. Além da carne suína, os produtos que tiveram desempenho negativo de faturamento no acumulado de 2010 foram: álcool (-34,1%), farelo de soja (-50,8%), soja em grão (-20,2%), couro (-26,7%) e algodão (-13,9%).

Outubro

O valor das exportações do agronegócio mineiro em outubro foi o maior valor mensal da história já registrado pelo Estado. Os negócios somaram US$ 808 milhões. O valor superou o faturamento de agosto de 2010, que até então era o recorde estadual, com US$ 709,5 milhões.

Exportações do agronegócio de Minas Gerais

- 2010 (10 meses): US$ 6,1 bilhões

- 2009 (10 meses): US$ 4,6 bilhões

- 2008 e 2009 (12 meses – antigos recordes anuais): US$ 5,9 bilhões e US$ 5,6 bilhões

- Outubro de 2010 (recorde mensal): US$ 808 milhões

- Principais produtos exportados: café, açúcar, carnes, madeira e derivados

Revista Exame : " Os caminhos de Aécio até as eleições de 2014"


Nenhum outro tucano saiu das urnas tão vitorioso quanto Aécio Neves. Após oito anos à frente do governo de Minas Gerais, ele se elegeu senador com 7,6 milhões de votos e ainda empenhou seus 70% de aprovação no estado nas vitórias de Itamar Franco (PPS), também para o Senado, e de Antonio Anastasia, o antes desconhecido vice-governador que se transformou em seu sucessor.

Da popularidade de Aécio Neves, portanto, ninguém pode duvidar. A prova que se apresenta a ele agora é de outra natureza. Nos próximos quatro anos, o ex-governador mineiro precisa mostrar sua capacidade de liderança nacional para unir o PSDB e pavimentar o caminho até as eleições presidenciais de 2014.

Ao lado do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, Aécio é hoje o principal nome do PSDB para a disputa. Alckmin, apesar da votação expressiva em São Paulo, já foi derrotado uma vez por Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio é, no conteúdo e na forma, a grande novidade. Terá voltados para si todos os holofotes da oposição.

Para Marco Antonio Villa, historiador e professor de Ciência Política da Universidade de São Carlos, Aécio terá de evoluir para se firmar no cenário nacional. "A rotina de senador lhe exigirá outra postura. A cada dia ele precisa estar pronto a discutir uma pauta diferente", analisa Villa. "Não basta ser conciliador, ter jogo de cintura. É preciso ter e defender ideias em um ambiente de tensão permanente."

O voto de 44% dos brasileiros em José Serra no segundo turno das eleições de 2010 serve de recado para Aécio: há demanda por um discurso e uma proposta de oposição. "Aécio deve falar, antes de tudo, a esse eleitorado", diz Villa.

O sociólogo Humberto Dantas, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo, lembra que, para construir a viabilidade de seu nome para 2014, Aécio precisa quebrar a centralização do PSDB em São Paulo. Seria a saída para suavizar a rixa entre tucanos mineiros e paulistas e seus reflexos negativos nas urnas – foi por causa dessa disputa interna que Serra se saiu mal em Minas, e se a questão não for resolvida, pode se voltar contra Aécio em São Paulo numa futura eleição nacional.

Para dar conta de tantas missões, bastaria a Aécio o cargo de senador? Ele jura que sim. Correligionários fazem eco. "Ele não procura títulos, é um líder nato. Aécio pode ser qualquer coisa, menos um qualquer", afirma o fiel escudeiro Nárcio Rodrigues, presidente do PSDB de Minas.

Apesar do discurso, circulam pelos bastidores pelo menos três possibilidades, complementares ao Senado, para 2011. Aécio poderia assumir a presidência do Senado, poderia ainda presidir o PSDB, ou abandonar o partido que ajudou a fundar.

Presidência do Senado

O posto dos sonhos de Aécio é tão desejado quando improvável. E o mineiro dá sinais de que não pretende encampar essa guerra, ao assumir o discurso de que vai respeitar a proporcionalidade como critério de escolha do presidente da Casa. "Ele pode até sonhar com a presidência do Senado, mas não aposta em cavalo perdedor", analisa Marco Antonio Villa. Para Humberto Dantas, assumir a tarefa seria "uma jogada de mestre". "Ao mesmo tempo, porém, representaria um custo muito alto", avalia.

Aécio Neves : " Serra foi um leão, ele fez o que poderia fazer!"



Serra foi um leão, ele fez o que poderia fazer', diz Aécio Neves
Para o senador eleito, o próximo presidente, independentemente de quem for, terá que 'pacificar o País'
Eduardo Kattah e Marcelo Portela - O Estado de S. Paulo

BELO HORIZONTE - Após votar em uma escola estadual na zona sul da capital mineira, o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB) elogiou a determinação do candidato tucano, José Serra, na eleição presidencial. "O Serra foi um leão, foi um lutador. (Para) Quem acompanhou mais de perto, o seu esforço pessoal, físico, foi enorme. Ele fez o que poderia fazer. É claro que depois que termina uma eleição, você sempre encontra problemas que ocorreram aqui, acolá. Mas eu acho que o saldo final é muito positivo", disse Aécio.
O ex-governador disse ainda que o colega tucano "defendeu com brio, com vigor" as propostas do partido e o seu "campo político".
Aécio deixou a Escola Estadual Governador Milton Campos afirmando que até o último momento acredita em uma "surpresa" e na eleição do correligionário. "Fizemos nosso dever de casa. Apoiamos Serra com todo entusiasmo, com toda seriedade e firmeza que poderíamos. Agora, a decisão é do eleitor."
Críticas a Lula

Acompanhado do governador reeleito Antonio Anastasia (PSDB), Aécio afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu para o acirramento dos ânimos e dificulta o entendimento ao atacar o candidato tucano, José Serra.
Depois de votar, Lula afirmou que "Serra sai menor dessa eleição", mesmo tipo de análise que o próprio Aécio havia feito em relação ao presidente há cerca de uma semana. Para o senador eleito, o próximo presidente, independentemente de quem for, terá que "pacificar o País" e Lula prejudica essa missão.
"Acho a colocação desnecessária. A campanha acabou e é preciso agora que todos nós tenhamos disposição e generosidade de construir os consensos e conversarmos. Não acho que essa declaração contribua para esse clima. Acho uma declaração desnecessária num momento em que se encerra a votação no País", ressaltou.
Também fez críticas às pesquisas eleitorais - "Os erros foram em níveis que eu jamais vi" - e sugeriu que os institutos contratados por veículos de comunicação sejam impedidos de realizar levantamentos para candidaturas e coligações. Caso Dilma Rousseff (PT) seja eleita - como indicam as pesquisas -, ele disse que espera que a petista "não governe para um grupo político" e tenha com Minas uma relação republicana.
"Espero que o Serra seja presidente. Mas se vencer a Dilma, merecerá o nosso respeito. Espero que ela tenha com Minas Gerais uma relação republicana. A nossa democracia já está suficientemente amadurecida para garantir ao governante as condições de governar para todos. Espero que ela não governe para um grupo político se ela vencer as eleições."
Para Aécio, contudo, "a força política de Minas" garantirá a continuidade de parcerias importantes com o governo federal caso Dilma vença. "Como eu tive com o próprio presidente Lula durante oito anos", salientou.