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FHC defende Aécio para a renovação do partido

A crisma e o alvo

O ex-presidente Fernando Henrique crismou o senador Aécio Neves como candidato a presidente pelo PSDB em 2014. 
Tendo se afastado do cotidiano partidário nos últimos anos, ele voltou ao proscênio na certeza de que, se o PSDB não se renovar e não formular um novo discurso, o PT é que ficará 20 anos no poder, tal como projetou um dia seu amigo Sergio Motta para os tucanos. 
A isso tem se dedicado - a instigar o partido e a colaborar com Aécio - desde o almoço que tiveram logo que foram apuradas as urnas de 2012.

Aécio defende debate maior sobre a MP das elétricas

Aécio Neves defende maior debate sobre MP 579 que muda regras para setor elétrico


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) participou, nesta terça-feira (05/11), de audiência pública no Senado sobre a MP 579 que trata das mudanças nas regras das concessões no setor elétrico no país.  O debate reuniu representantes de empresas e associações de produção e distribuição de energia, entre elas a Cemig e a Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).

Aécio Neves defendeu a redução da tarifa de energia, mas criticou a imposição de mudanças por meio de Medida Provisória. Ele destacou a importância de ampliar a discussão sobre a MP, que estabelece mudanças nos prazos e na remuneração de contratos de concessões já firmados. Na avaliação do setor, a MP poderá afetar diretamente a capacidade de investimentos das empresas concessionárias de energia.

“Todos queremos que as contas de luz possam ser mais baratas para a família, para que a indústria produza e garanta mais produtividade, mas isso deve ser feito de forma serena e, sobretudo, com um amplo debate com os setores envolvidos. Temos, hoje, um sistema tanto de geração, quanto de transmissão, distribuição no Brasil, extremamente complexos. Investimentos foram feitos e é preciso que haja por parte do governo a disposição de ouvir e compreender os impactos de medidas tomadas de forma unilateral sem avaliar adequadamente o impacto na vida e na sobrevivência de empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia, afirmou Aécio.

O senador defendeu que a MP 579 seja aprimorada por meio de um amplo entendimento no setor, que permita um tratamento isonômico entre as empresas que já tiveram seus contratos renovados pelo governo e aquelas que ainda não prorrogaram suas concessões e serão afetadas com as mudanças.

“Estamos todos querendo aprimorar a medida provisória e garantir, obviamente, além do ressarcimento devido aos investimentos já feitos, um tratamento isonômico para todos, o que ainda não existe no texto da medida provisória apresentada pelo governo”, disse Aécio Neves.

A vitória de Aécio em Minas Gerais



Fonte: Estado de Minas
Data: 01/11/2012
Link: http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2012/10/31/interna_opiniao,56112/as-eleicoes-em-minas-gerais.shtml

As eleições em Minas Gerais



OPINIÃO »

João Leite - Presidente do PSDB de Belo Horizonte, e deputado estadual

Publicação: 31/10/2012 04:00

Os resultados das eleições em Minas apontam, mais uma vez, para a vitória do projeto defendido pelo PSDB e, em especial, pelo senador Aécio Neves, e o enfraquecimento do PT. Cerca de 80% dos prefeitos eleitos no estado pertencem à base do governo Anastasia. Nas 59 maiores cidades, aliados venceram em 40 e a oposição em apenas 19.

No embate entre PSDB e PT, os petistas perderam o comando de cidades importantes como Betim, Congonhas, Varginha, Itaúna, e, com o nosso apoio, foram derrotados em municípios também estratégicos como Divinópolis, Barbacena, Passos, Teófilo Otoni. O resultado do segundo turno confirmou essa tendência com o PT sendo derrotado em Juiz de Fora, Montes Claros e Contagem.

Se a perda de posição do partido na região metropolitana chama a atenção, emblemático mesmo foi o resultado de Belo Horizonte, onde as eleições foram decididas em primeiro turno numa inequívoca demonstração da vontade da cidade.

O surpreendente nessas eleições não foi a vitória de Marcio Lacerda, mas a incapacidade do PT, com todas as suas lideranças, ministros e ex-ministros, presidente e ex-presidente, de levar a eleição para o segundo turno.

Em 2008, sozinho, o PMDB, com Leonardo Quintão, foi mais competitivo do que aliado ao PT em 2012. Essa equação leva a uma inevitável constatação: a eleição em BH fica mais difícil para o lado em que se posiciona o PT.

A opção democrática do estado pelo projeto defendido pelo PSDB pode ser analisada nos últimos 10 anos. Com responsabilidade e humildade vencemos as eleições para o governo do estado de Minas Gerais em 2002, 2006 e 2010. Elegemos os dois senadores em 2010 e o senador em 2006.

Mas o principal resultado, que demonstra com clareza a posição dos mineiros, se deu nas eleições de 2010 para a Presidência da República. BH deu a vitória a José Serra, no segundo turno, e o trabalho conduzido por Aécio Neves fez cair para menos da metade a frente de 10 pontos sobre o resultado nacional que o PT costumava colocar em Minas.

Nessas eleições em BH prevaleceu o interesse da cidade. Ao romper a aliança com Marcio Lacerda, o PT ficou sem discurso. Afinal, até pouco antes o apoiava e elogiava publicamente. Mais do que isso, ficou clara a posição do partido de descompromisso com Minas Gerais, já evidenciada no não atendimento a demandas históricas do estado.

Mas a pergunta que muitos mineiros se fizeram durante o pleito foi outra: por que o governo federal do PT considera ser bom para Minas e Belo Horizonte o que ele não considera bom para si mesmo? Explico: por que Hélio Costa não continuou no Ministério das Comunicações?

Agora, a pergunta é: se o ex-prefeito Patrus Ananias é tudo isso que a presidente disse nos últimos meses, por que ela não o manteve no seu ministério?

Eleições são sempre o momento da verdade. Precisam ser respeitadas pelo significado que trazem. E seus resultados precisam ser ouvidos por todos, em especial pelos agentes políticos que têm o dever de honrar o compromisso assumido nas urnas. 

Aécio Neves denuncia a PTbras

Aécio Neves, líder da oposição
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/08/2012 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/60483-ptbras.shtml

PTbras


Aécio Neves

Nunca antes na história deste país a mais importante empresa brasileira serviu tanto aos interesses do governo e de um partido. O petismo praticamente "privatizou" a Petrobras, colocando em segundo plano os interesses da empresa e do Brasil.

A Petrobras não cumpre metas de produção desde 2003 e, com isso, perdeu receita de R$ 50 bilhões. Os prejuízos com a importação de gasolina e diesel neste ano já somam R$ 2,9 bilhões, valor 239% superior ao do mesmo período de 2011 (R$ 648 milhões).

De quebra, os preços artificialmente baixos da gasolina vêm inviabilizando o etanol. As importações de gasolina aumentaram em 370% em relação ao mesmo período de 2011. Mas as incongruências não param aí: o custo da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) -projeto em "parceria" com a venezuelana PDVSA, que ainda não aportou nenhum recurso na obra- multiplicou-se por dez, de US$ 2,3 bilhões para US$ 20,1 bilhões.

As refinarias Premium I e II (Maranhão e Ceará), previstas para 2013 e 2015, foram adiadas para 2017. Também em decorrência de atrasos crônicos, o Comperj mantém encaixotados equipamentos sofisticados à espera do porto e da estrada que dariam apoio logístico à obra e que não existem.

A Petrobras comprou uma refinaria em Pasadena (EUA) por US$ 1,18 bilhão, em duas etapas, quando a ex-sócia adquiriu o ativo por US$ 42,5 milhões sete anos atrás. Trata-se de uma valorização de 2.700%.

O navio-petroleiro João Cândido voltou ao estaleiro Atlântico Sul por erros de projeto e entrou em operação com dois anos de atraso. Há dúvidas sobre as demais encomendas, visto que o sócio detentor da tecnologia -a coreana Samsung Heavy Industries- abandonou a parceria e não há substituto.

Desde o processo de capitalização em 2010, o comportamento das ações da Petrobras ficou abaixo do Ibovespa. Agora, a presidente da empresa, Graça Foster, parece estar disposta a enfrentar os malfeitos herdados pelo petismo do próprio petismo, em uma década de desapreço pela gestão profissional. No entanto uma gestão com os diagnósticos corretos não será capaz de inverter esse quadro de deterioração se não houver uma mudança de orientação do governo Dilma, que é o acionista controlador, em relação à Petrobras.

Garantir maior transparência dos atos e motivações que definem as decisões da empresa é uma das questões que se colocam. Outro bom começo seria combater o aparelhamento a que a companhia vem sendo submetida. Uma empresa estratégica e complexa como ela não pode funcionar como moeda de troca pelo apoio de partidos ao governismo.

O maior desafio é, portanto, acabar com a PTbras e trazer de volta para os brasileiros a Petrobras.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio : " Aumento do royalty, só com mobilização"

http://aecionevesdacunha.com
Aécio Neves , líder da oposição
Aumento do royalty, só com mobilização, diz Aécio Neves em entrevista exclusiva


Publicado em 30 de julho de 2012 por psdbminas

Publicado no jornal  Hoje em Dia - 30/07/12

Relator do projeto no Senado que aumenta os royalties do minério de ferro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) está otimista: segundo ele, a mudança deve ser aprovada até o final do ano. Um dos fundadores da campanha "Minério com mais justiça", Aécio fala, nesta entrevista ao Hoje em Dia, sobre a importância do projeto, a resistência das mineradoras e falta de vontade do governo federal para ajudar o Estado.

Por que somente agora o governo de Minas decidiu lançar a campanha?

Quando estava no governo, cheguei a conversar com o presidente Lula e as mineradoras sobre a necessidade de aumentar os royalties do minério. Na época, o presidente manifestou simpatia pelo assunto, mas seu governo não avançou no debate. Quando estava em campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff afirmou que seu governo elaboraria e mandaria ao Congresso Nacional a proposta de um novo marco regulatório para o setor mineral, que abrangeria a questão dos royalties. Em fevereiro, estive com o ministro Lobão (Edison Lobão, de Minas e Energia) e ele assegurou que o governo enviaria o marco regulatório até o final do semestre. Aguardamos para ver se o ministro cumpriria o que prometeu. Como nada aconteceu, resolvemos lançar a campanha para mobilizar a sociedade em relação à questão do aumento dos royalties do minério, que é fundamental para o Estado.

O que a campanha reivindica?

Como relator do projeto do senador Flexa Ribeiro (PA), estou propondo que os royalties sejam de 4% do faturamento bruto das mineradoras. Hoje, são de 2% sobre o faturamento líquido. O aumento da arrecadação (estima-se que os recursos destinados a Minas saltem de R$ 180 milhões para cerca de R$ 1 bilhão anuais) será usado para recuperação ambiental das áreas degradadas e diversificação da economia das regiões mineradoras. O ciclo de mineração está se encerrando, por exemplo, em cidades como Itabira e Ouro Branco. Temos que investir nestas cidades para que elas encontrem outra atividade econômica.

Como a campanha pode ajudar?

É a mobilização da sociedade que vai fazer com que a mudança seja aprovada. Como disse, o governo federal não demonstrou até agora vontade de ajudar o Estado nesta questão e nem de enfrentar o lobby das mineradoras.

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que representa as mineradoras, se opõe abertamente à mudança nos royalties, alegando que as mineradoras perderiam competitividade.

O Ibram sabe que as mudanças virão de uma forma ou de outra. Então, é melhor que venham agora, com a participação e entendimento de todas as partes. Sabemos que as mineradoras tem um lobby forte no Congresso, mas elas também terão que compreender a importância do projeto. Estive com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e mostrei a ele a importância do assunto. Precisamos compreender que se trata de um projeto fundamental para os estados mineradores. Hoje, perdemos duas vezes: com os royalties baixos e com a isenção de ICMS sobre as exportação de minério. Então, não estamos pedindo nenhum favor às mineradoras. Acredito que elas podem abrir mão de R$ 1 bilhão ou R$ 2 bilhões de seus lucros.

Como estão as negociações no Senado?

Não conseguiremos votar o projeto antes das eleições. Mas acredito que estará aprovado no Senado e na Câmara dos Deputados até o final do ano. Para isso, precisaremos de uma grande mobilização social.

fonte; http://dropsmisto.com

Aécio Neves fala das eleições municipais de BH



Aécio Neves: eleições municipais de BH


O senador Aécio Neves reuniu-se, na Sede estadual do PSDB, em Belo Horizonte, com os presidentes dos 18 partidos que vão compor a coligação de apoio à reeleição do
prefeito Márcio Lacerda. Durante o encontro, Aécio convocou os militantes a fazerem uma campanha limpa, da alto nível e que favoreça a população de Belo Horizonte.

Link para Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=AIbCqgOCJwg

Aécio Neves é o mais forte cabo eleitoral de BH

Tutu à mineira
A Executiva Nacional do PSB pode definir amanhã a intervenção em Belo Horizonte (MG), para garantir a aliança com o PT. O presidente da sigla e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que bancou o divórcio entre PSB e PT em Recife, Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS), defende a manutenção do acordo na capital mineira. Mas o prefeito de BH, Márcio Lacerda, avisou que desistirá da reeleição caso haja intervenção. Os candidatos a vereador ameaçam renúncia coletiva.
(...)
Já Lacerda prefere manter a aliança com Aécio Neves (PSDB), que, segundo as pesquisas, é um cabo eleitoral mais forte na cidade que qualquer petista
(...)
Folha de São Paulo / Vera Magalhaes

Aécio : "Lula causa constrangimento nos próprios aliados"

Cresce batalha Lula X Gilmar


Enquanto o Palácio do Planalto está preocupado em abafar uma suposta crise entre o governo Dilma Rousseff e o Judiciário, em razão da polêmica em torno da conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a oposição se empenha em lançar duras críticas à atitude do petista.
(...)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, ontem, que a acusação de que o ex-presidente Lula teria tentado influenciar o julgamento do mensalão causa "constrangimento", especialmente para os aliados do PT. O presidenciável do PSDB considerou "muito grave" que um ex-presidente busque interferir em outro poder.

O Tempo

Aécio discutirá relação entre governo federal e municípios

Tucanos afinam discurso para 2012 e atacam o PT


O PSDB reuniu, ontem, em Brasília, os pré-candidatos do partido às prefeituras de 74 cidades do Brasil. No encontro, partido e pré-candidatos definiram que será adotado um discurso unificado durante a corrida eleitoral: respeitadas as peculiaridades locais, os tucanos falarão de temas de repercussão nacional.
(...)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) declarou que o PSDB discutirá, durante a campanha, a relação entre o governo federal e os Estados e municípios.
(...)

O Tempo

Falso dilema, novo artigo de Aécio Neves na Folha

Aécio Neves - Blog: http://dropsmisto.com
Aécio Neves líder da oposição
Fonte:  Folha de S.Paulo - 28/05/2012 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/45397-falso-dilema.shtml

Falso dilema


A crise econômica que ameaça derreter a zona do euro vem se constituindo em terreno fértil para a propagação de confrontos inúteis, como o que, neste momento, opõe os adeptos da austeridade e os do crescimento econômico. 

Em certo nível, esse é um falso dilema que paralisa governos e retarda soluções. 

Falo por experiência própria, adquirida no enfrentamento da gravíssima crise que se abateu sobre o Estado de Minas Gerais em 2002. 

A solução foi justamente aliar austeridade e crescimento. Com o apoio da sociedade organizada, o choque de gestão reduziu drasticamente os desperdícios e gastos com a máquina pública, ao mesmo tempo em que implantou inovações estimuladoras de parcerias e novos investimentos. 

Recuperamos a capacidade do Estado de prover infraestrutura e melhorar a qualidade dos serviços essenciais, e assim crescemos quase sempre acima da média nacional, até o advento da nova crise. 

Sintetizo essa experiência para defender que, na lógica dos novos modelos de gestão, austeridade e crescimento são objetivos complementares. E que a sociedade estará sempre disposta a sacrifícios, desde que compartilhe os desafios e vislumbre as soluções. 

Outra questão importante é recolocar a crise na perspectiva real do país. Definitivamente, não somos uma ilha de prosperidade. Os números do primeiro trimestre, com queda importante da atividade econômica e a redução da geração de empregos, confirmam a permanência do cenário de grande instabilidade e de novos riscos. 

O desarranjo internacional alcança não só a Europa e os EUA, mas também a China, grande compradora do Brasil, que já dá os primeiros sinais de arrefecimento. 

Não devemos nos considerar eternamente em berço esplêndido e nem acreditar em soluções por geração espontânea. O cenário de relativa tranquilidade tem suas origens, como reconhecem dez entre dez analistas isentos, nas políticas e reformas estruturais realizadas nos anos 90, ainda sob a presidência de FHC. 

De lá para cá, pouco fizemos para destravar o crescimento. Avançamos muito mais beneficiados pela conjuntura externa favorável e pela grande alta de preços das commodities do que pela superação das distorções internas de fundo. 

A agenda não mudou: educação precária, mão de obra de baixa qualidade, altíssima carga tributária, juros abusivos, câmbio desequilibrado e investimento público insuficiente, que ignora os gargalos de infraestrutura e impõe custos exorbitantes à produção. 

Lamentavelmente, a necessária agenda da competitividade só ganha fôlego e relevância sob o regime das crises e da emergência. Vencida a tormenta, volta a se reacomodar no elenco das grandes tarefas ainda por fazer. 

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio : "A Comissão da Verdade permitirá a conciliação dos brasileiros com sua história"



Aécio comenta vaia de prefeitos a Dilma e alerta para problemas da Federação


Foto: Cadu Gomes

Ao comentar no Plenário, nesta quarta-feira (16/05) a vaia pública feita pelos prefeitos à presidente Dilma Rousseff durante a abertura da 15ª edição da Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) alertou para a necessidade de parlamentares, prefeitos e membros do governo construírem uma união e melhor entendimento em torno da discussão da refundação da Federação brasileira. Para o tucano, o ponto de partida para o debate está concentrado em três questões fundamentais: a redistribuição dos royalties do petróleo e da mineração; a renegociação da dívida dos Estados; e a discussão dos novos critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

“Não teremos outra oportunidade para essa discussão. Portanto, temos que nos aprofundar em torno de alguns temas que caminham na direção da refundação da Federação, como a redistribuição dos royalties, não apenas do petróleo mas também da mineração; a renegociação da dívida dos estados, que também se insere neste contexto de fortalecer a Federação, até para criarmos um espaço de folga fiscal para que os estados possam fazer investimentos; e a discussão sobre os critérios de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados. Nós, da oposição, temos tido a capacidade de compreender e diferenciar as ações de governo das questões de Estado, e estamos prontos para discutir amplamente esses três itens que dizem respeito à reorganização da Federação brasileira. É preciso termos a consciência de que uma grande questão precisa ser solucionada: queremos viver em uma Federação ou caminharemos para viver em um Estado unitário?”, questionou.

Em entrevista à TV da Liderança do PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB) afirmou que a pouca receptividade que a presidente teve dos prefeitos tem como origem e razão o descaso do governo federal com os temas que interessam aos estados e municípios.

“É equivocada a análise de que a vaia recebida pela presidente Dilma ocorreu exclusivamente por causa dos royalties. Eles são apenas um adendo de uma agenda muita extensa da federação brasileira para a qual o governo federal tem virado as costas. O que nós estamos vendo no Brasil ao longo desses últimos dez anos é um acúmulo permanente de receitas tributárias nas mãos da União em detrimento de Estados e municípios. Basta ver a realidade dos pequenos e médios municípios para perceber que é preciso inverter a lógica da concentração do Estado unitário no qual está se transformando o Brasil. Do contrário, nós vamos ter cada vez mais dificuldades dos prefeitos em realizar as despesas mínimas e básicas da sua população. O governo comemora recordes mensais de arrecadação e não distribui adequadamente esses recursos. Aliás, no momento de fazer as suas bondades, as faz com os impostos compartilhados como Imposto de Renda e IPI, e não com as contribuições que são acumuladas exclusivamente pela União. O que falta é generosidade do governo federal com o Brasil e com os municípios”, afirmou Aécio.
Comissão da Verdade.

Ao comentar sobre a instalação da Comissão da Verdade pela presidente Dilma, o senador tucano disse que ela terá uma grande oportunidade de realizar a reconciliação do País com a sua história. “O sentimento da oposição e do PSDB é que esta comissão não é de governo, mas sim do Estado brasileiro, que tem como objetivo revisionar os excessos ou as violações aos direitos humanos cometidos no passado. Por outro lado, a comissão não pode ter um caráter revanchista de abrir feridas. Eu acredito que ela permitirá a conciliação das atuais gerações de brasileiros com a sua história”, destacou Aécio.

CPI do Cachoeira

Questionado na entrevista sobre as atividades da CPI Mista que investiga as atividades ilícitas do contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Aécio Neves afirmou que o PT já percebeu ter dado um tiro no pé ao propor a instalação da comissão. Para o tucano, a estratégia dos parlamentares governistas é desviar o foco dos debates e investigações.

“Eles achavam que iriam fazer uma caça às bruxas, e com isso dizimar os adversários e atentar contra a liberdade de imprensa, ou mesmo fragilizar as instituições, como o Ministério Público. Na verdade o que se vê claramente é setores do PT querendo desviar a discussão do seu centro. Esta CPI foi criada, e nós a apoiamos, para investigar Carlos Cachoeira e todos os elos que ele tinha com o setor público e privado. No momento em que o PT traz para o centro do debate o cerceamento à imprensa, com acusações a veículos de comunicação e ao Ministério Público, vemos que o PT é um partido da conveniência: quando atende aos seus interesses a decisão é correta, mas quando isso não ocorre viola os interesses nacionais. O PT comete um equívoco e a marca que deixará, ou mesmo a mancha, é que o partido tem um grande receio do que irá acontecer no julgamento do mensalão. Nós queremos que tudo seja apurado em toda a sua extensão, mas não iremos permitir que as instituições brasileiras e a liberdade de imprensa sejam de alguma forma atingidas pela ação pouca democrática de setores do PT”, concluiu o senador.

Patrícia Mazzili – Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

Aécio: "Serra pode ser o candidato se o partido decidir"

Aécio Neves : Líder da oposição
Senador Aécio Neves 


Serra pode ser candidato em 2014 mesmo se for eleito em SP, diz Aécio

FÁBIO BRANDT
DE BRASÍLIA

Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) pode ser candidato a presidente da República em 2014 mesmo se for eleito prefeito de São Paulo em 2012. "As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele [Serra] é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva", disse Aécio.

Leia a transcrição da entrevista de Aécio à Folha e ao UOL
Veja fotos da gravação da entrevista com Aécio

O senador falou sobre o assunto no "Poder e Política - Entrevista", programa do UOL e da Folha conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha emBrasília.

Ainda sobre a eleição presidencial de 2014, Aécio Neves se disse "preparado" e "muito competitivo" para disputar o Planalto. Mas afirmou que entre seus defeitos "não está o da obsessão" e que pode apoiar outro candidato que tiver mais chances de vitória.

Na entrevista, o político mineiro também criticou a presidente Dilma Rousseff, a quem atribuiu nota 5, numa escala de zero a dez. "É bem intencionada, mas ela não consegue fazer o que precisa ser feito. Não consegue fazer o país avançar nas grandes reformas", afirmou.

Ele falou ainda sobre a CPI do Cachoeira, que foi instalada no Congresso nesta semana e deve investigar as relações de políticos com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso e suspeito de chefiar uma máfia de jogos ilegais.

Segundo Aécio, o cenário atual indica que será cassado o mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM). O senador disse ainda que todos os citados nos grampos da Polícia Federal e suspeitos de envolvimento com Cachoeira devem ser investigados, inclusive o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Sobre o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que é amigo de Cachoeira, Aécio disse que o PSDB pode decidir por licenciá-lo.

Aécio Neves condena uso abusivo de MPs



Aécio Neves
: líder da oposição e grande conciliador do congresso
Aécio Neves líder da oposição

Uma das principais críticas líder da oposição, Aécio Neves, no Congresso Nacional, tem sido o uso abusivo de medidas provisórias pelo governo.


Principal líder da oposição, Aécio Neves é autor da proposta que restringe o uso de MPs. Ele foi relator Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/11 que muda a forma de tramitação das Medidas Provisórias (MP) no Congresso Nacional.

A proposta do líder da oposição, Aécio Neves, criou novo rito para tramitação das MPs, resgatando as prerrogativas do Poder Legislativo, desrespeitado e transformado em um espaço homologador dos interesses do governo federal.

Além de instituir que a análise sobre a urgência e a relevância das MPs seja feita pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e do Senado, a proposta de Aécio estipulou prazos e acabou com a chamada “árvore de Natal”, quando uma mesma MP trata de vários temas, expediente amplamente utilizado pelo governo federal.

A atuação do líder da oposição, Aécio Neves, na condução do processo que garantiu a aprovação da PEC das MPs foi elogiada por senadores de vários partidos.

O relatório de Aécio Neves foi aprovado por unanimidade no Senado e, ao final da votação, senadores de vários partidos, da oposição e da base aliada do governo do PT, destacaram a capacidade de articulação e a habilidade do senador mineiro na buscar do entendimento político.

Aécio vai a Washington buscar recursos para projetos sociais de Minas



Aécio Neves líder da oposição
Matéria sobre a viagem do Senador Aécio Neves, líder da oposição

Aécio Neves negocia com BID novos recursos para segurança em Minas

Senador participa de reunião nesta terça-feira em Washington

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) participa, nesta terça-feira (13/03), de reunião no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington (EUA), para buscar recursos para projetos de segurança pública do Governo de Minas.  A viagem do senador acontece a pedido do governador do Estado, Antonio Anastasia e tem o objetivo de renovar a parceria firmada por Minas com o BID em ações de prevenção à criminalidade.

O novo financiamento, no valor R$ 150 milhões, se aprovado, será destinado a ampliar e melhorar os programas Fica Vivo - que oferece oficinas culturais, esportivas, profissionalizantes e de lazer a jovens moradores de áreas com índices elevados de homicídios - e Mediação de Conflitos - que desenvolve ações para solucionar situações com risco de violência, também em regiões com alta criminalidade -, entre outros. Também haverá investimentos em novos Centros Integrados de Adolescentes (CIAS), espaços de internação e recuperação de menores infratores.

"A reunião visa a consolidar essa negociação, para que no início do primeiro semestre possamos ter esses recursos do BID se somando aos recursos do Estado. É bom dizer que Minas continua sendo dos estados brasileiros que mais investem em segurança pública. Mas reconhecemos que tivemos problemas nesse último ano. Houve um agravamento, sobretudo, dos crimes violentos e dos homicídios, e é preciso que tenhamos uma ação ainda mais organizada, mais orquestrada e com mais recursos", afirmou o senador.

Minas é modelo para Brasil

Aécio acrescentou que o governador Antonio Anastasia determinou às forças de segurança uma ação muito firme para redução da criminalidade no Estado em razão do crescimento de indicadores verificado ano passado. Ele lembrou que Minas é modelo no país por ter revertido a violência no Estado ao longo de nove anos, com quedas sucessivas na ocorrência de crimes violentos.

"O governador está preparando uma ação muito firme, reativa a esse pequeno aumento da criminalidade que houve no ano passado, para que possamos retomar aquela curva descendente com a qual convivemos durante todos os meus dois mandatos de governador. Com os crimes, a cada mês, decrescendo, diminuindo, e fazendo com que nosso modelo de segurança se transformasse numa referência para todo o Brasil", disse Aécio Neves.

Governo federal é omisso na segurança pública

O senador afirmou, ainda, que esses recursos ganham mais importância na medida em que o governo federal tem sido omisso em relação às políticas de segurança nos estados, além de reduzir ano a ano os investimentos no combate à criminalidade.