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Aécio :" Governo do PT é incapaz de resolver problemas"

Aécio: "descontrole"

Em evento organizado pelo DEM para denunciar promessas não cumpridas da presidente Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a atacar a política econômica do governo. O senador e possível candidato à Presidência classificou como "herança maldita" o legado que o PT deixará para o sucessor no Palácio do Planalto.

"O que tem havido, na verdade, é um descontrole. O governo do PT foi leniente com a inflação lá atrás, desde o Plano Real, que não apoiou, que votou contra. O resultado está aí", sustentou. "Mostra, mais uma vez, a incapacidade do governo, já demonstrada no campo da infraestrutura, também para enfrentar os problemas da economia", completou.
Aécio ainda criticou as recentes viagens da presidente ao Nordeste e a Minas Gerais, dizendo que as visitas para entrega de obras e equipamentos apequenam o cargo de presidente.
(...)
Correio Braziliense

No Rio , Aécio se aproxima de Cesar Maia

No Rio, Aécio se aproxima de Cesar Maia e Garotinho

Após tentativas frustradas ao escolher um nome para concorrer ao governo do Rio em 2014 pelo PSDB, o senador e pré-candidato à Presidência, Aécio Neves (PSDB-MG), busca alternativas para solucionar a falta de palanque no estado. Com pretensões de disputar a sucessão do governador Sérgio Cabral (PMDB), o vereador Cesar Maia (DEM) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR) têm sido alvos do tucano para uma possível aliança.

O apoio do DEM a Aécio é defendido no partido pelo deputado federal Rodrigo Maia, filho de Cesar. Os três já conversaram sobre o assunto. A direção nacional da sigla deixou os diretórios estaduais livres para fazerem acordos, já que o objetivo do Democratas é apenas aumentar a bancada federal.

O Globo

Aécio acusa Dilma de agir com truculência

Aécio acusa presidente de agir com truculência

Em ato político realizado pelo DEM para fazer um balanço das promessas não cumpridas pelo governo, o pré-candidato do PSDB a presidente, senador Aécio Neves (MG), disse que a presidente Dilma Rousseff quer ganhar por W.O (sem adversários) e está agindo com truculência para abafar outras candidaturas, porque está assustada com o embate em 2014. No ato, batizado de "promessômetro", os democratas apresentaram levantamento feito pelo economista Carlos Eduardo Freitas, ex-economista do Banco Central, mostrando que o governo não entregou 74% das promessas previstas para 2011 e 2012.

O Globo

Para Aécio, Dilma inibe novos partidos por medo de 2014

Para Aécio, Dilma tenta inibir criação de legendas por temer 2014

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) adotou ontem tom mais contundente nas críticas à presidente Dilma Rousseff, em evento do Democratas, partido aliado do PSDB na oposição. Provável candidato à Presidência da República em 2014, Aécio disse que Dilma está "assustada" com a disputa eleitoral do próximo ano e por isso quer inibir "na força" e "na marra" a criação de novos partidos.
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Segundo Aécio, a agenda da presidente em Minas Gerais, onde foi inaugurar conjuntos habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e entregar retroescavadeiras e outros equipamentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "é a agenda do PT, agenda de parlamentar, de prefeito e não de presidente da República".

Valor Econômico

Aécio : " O PT precisa de férias !"

O PT precisa de férias

Em recente entrevista à imprensa, o senador Aécio Neves, de quem a República brasileira anda precisando muito, saiu com uma bem-lançada "boutade": "O PT precisa de férias para se reorganizar e voltar às suas origens". Homem público inteligente, ameno e educado, lembra, dentre outras, figuras dos seus avoengos: Tancredo Neves, Tristão da Cunha e Aécio Cunha, dos quais, infelizmente, conheci o segundo apenas por informações dos da sua geração.
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Esse duelo, personificado por Aécio Neves contra o PT, seja lá quem for que o represente, já tardava e, na minha opinião, não foram apenas o PSDB e o seu candidato que perderam.

O Tempo /Márcio Garcia

Dilma pode reformar ministério



Dilma quer ministros que fiquem seis anos na Esplanada

A presidente Dilma Rousseff gostaria de nomear ministros, na reforma prevista para depois das eleições das presidências da Câmara e do Senado, que se dispusessem a ficar os próximos seis anos no governo, como provavelmente será o caso de Guilherme Afif Domingos (PSD), vice-governador de São Paulo, que já até fala como ministro.

(...) Na hipótese de uma reforma ampla ser considerada a mais adequada, entram em discussão nomes como o de Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná; Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), se ele vier a ser candidato ao governo de Minas Gerais; e Edison Lobão (Minas e Energia), que planeja governar o Maranhão, entre outros. Uma substituição importante pode ocorrer agora: a do ministro dos Transportes, cargo reivindicado pelo PMDB como um todo e em particular pelo PMDB de Minas Gerais

Valôr Econômico

Aécio apoia Taques por um Senado mais independente



Aécio diz que apoio a Taques visa ampliação de independência do Senado

Brasília – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que a candidatura de Pedro Taques (PDT-MT) dá mais ”independência às ações do Senado Federal”. O parlamentar disse também que o nome apresentado pelo PMDB para a disputa – Renan Calheiros (AL) – “não é o mais adequado” para a instituição.
Aécio ressaltou que a decisão foi definida de maneira consensual por todos os senadores do PSDB. “O PSDB se reuniu e considerou que, nesse momento, a candidatura de Pedro Taques atende à necessidade de renovação do Congresso Nacional. Atende melhor à necessidade de que tenhamos uma Casa independente, pautada não apenas pelas vontades do Executivo, mas pelos interesses da sociedade”, afirmou.
O parlamentar apontou que a posição da bancada do PSDB priorizou a qualidade dos trabalhos do Senado e não levou em conta um eventual prejuízo que o partido teria na composição da mesa diretora da casa. “Mas, se esse for o preço a pagar, para mim ele é absolutamente irrelevante”, afirmou.

O PSDB apresentará, nas próximas horas, um conjunto de sugestões para o programa de Pedro Taques para o Senado.

Aécio cobra transparência na CPI de Cachoeira



Aécio defende voto aberto em cassação de Demóstenes


Aécio Neves líder da oposição

O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) disse ser favorável ao voto aberto no Senado, caso os parlamentares tenham que se posicionar sobre a cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), acusado de ter atuado em favor do bicheiro Carlinhos Cachoeira e ter participação nos negócios ilegais comandados por ele. "O voto aberto seria uma grande oportunidade para que cada um pudesse se manifestar", afirmou Aécio. 

Apesar da declaração, o tucano não quis adiantar o seu voto. O senador disse apenas que as denúncias são graves e constrangem o Senado, e que, no momento certo, todos saberiam o seu voto.

Ontem, no plenário, o líder do PSDB, Álvaro Dias, fez um apelo ao presidente José Sarney (PMDB) para que a PEC que propõe o voto aberto seja incluída na pauta de votação. Dias pediu aos colegas que se recusem a votar qualquer projeto de lei antes de apreciar a proposta.

Em visita à Belo Horizonte para acompanhar as obras do estádio do Mineirão, Aécio aproveitou para criticar a lentidão nos trabalhos da CPMI do Cachoeira. "A CPMI tem que andar um pouco mais rápido, realmente". Uma das preocupações do tucano são as eleições de outubro, que podem causar um "esvaziamento natural do Congresso". Aécio disse que, para que o inquérito tenha resultado positivo, é preciso que a comissão deixe de ser um instrumento de briga política entre a maioria governista e a minoria da oposição.

Perillo. Sobre o caso do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), suspeito de ter recebido R$ 1,4 milhão de empresas ligadas a Cachoeira pela venda de uma casa e de ter nomeado funcionários a pedido do empresário, Aécio Neves disse que o partido precisa ter "serenidade e dar o voto de confiança" ao governador.

O senador mineiro afirmou que a situação constrange o partido, mas disse acreditar que Perillo vai conseguir prestar todos os esclarecimentos. "Vamos dar a ele o direito que lhe é legítimo e que qualquer cidadão tem, que é o de se explicar", disse.

Ainda de acordo com Aécio, não é agradável para ninguém ver um companheiro sofrendo esse tipo de ataque, mas o senador ressaltou que o colega tem se mostrado tranquilo. "Até agora, em todas as denúncias surgidas, ele tem sido enfático e firme nas suas explicações. Ele terá oportunidade para prestar todos os esclarecimentos. Vamos aguardar".

O governador Marconi Perillo foi convocado para depor na CPMI no próximo dia 12.

O Tempo

Aécio Neves: " O PT deixa cair a sua máscara"

Na avaliação do senador Aécio Neves, os petistas temem o julgamento do processo do mensalão, que deve ocorrer nos próximos meses, no STF.


Aécio Neves, líder da oposição do Brasil
Aécio Neves, líder da oposição

Para o senador Aécio Neves, o objetivo de setores do PT ao tentar convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na CPI do Cachoeira é uma tentativa de desqualificar o trabalho realizado pelo procurador na investigação do mensalão - escândalo denunciado em 2005 e que teve a participação de importantes lideranças do PT.


“O objetivo é desqualificar o procurador já que ele é o advogado de acusação no processo do mensalão. O próprio presidente nacional do PT nos fez o favor de dizer claramente qual era a sua estratégia. Não vamos permitir que o foco da CPI seja desvirtuado. Tudo que disser respeito ao senhor Carlos Cachoeira e às suas relações promíscuas com agentes públicos e privados deve ser investigado. Mas querer usar a CPI para mascarar a apuração em relação ao mensalão, ou para criar constrangimentos ao procurador-geral, terá a nossa objeção mais radical. O PT, infelizmente, deixa cair a máscara e mostra que o objetivo da CPI era um combate que nada tinha a ver com a elucidação das denúncias, ou pelo menos dos crimes apontados, ou mesmo com investigações mais profundas além daquelas que foram feitas pela polícia federal”, criticou o senador Aécio Neves.

Aécio no Recife; " O governo federal gasta mal e planeja pouco"





Eduardo Campos e Aécio Neves

FONTE: Diário de Pernambuco

Denise Rothenburg
deniserothenburg.df@dabr.com.br
O senador Aécio Neves (PSDB‐MG) desembarca hoje na capital pernambucana tendo como ancho uma reunião do PSDB Mulher com vistas às eleições municipais. Mas, na verdade, a visita é bem mais que isso. Nesta entrevista exclusiva, concedida ontem em Brasília, Aécio joga a semente do que pretende semear no Nordeste, sem deixar de soltar uma ironia em relação ao Brasil Carinhoso, lançado no início da semana pela presidente Dilma. “Isso seria um gesto carinhoso para o Brasil, principalmente, com as crianças brasileiras, em especial do Nordeste. Desonerar as empresas para que elas possam investir em saneamento básico”, diz ele. Sua fala no encontro das mulheres promete soar ainda como música para os prefeitos de todos os recantos do Brasil que vaiaram Dilma na última terça‐feira: “Nossa proposta terá sempre como base o fortalecimento de estados e municípios, uma distribuição mais justa do bolo tributário. O Brasil vive um processo crescente e perverso de concentração de receitas nas mãos da União, nos transformando quase que num estado unitário. Queremos é tirar da paisagem nacional as marchas constantes de prefeitos pedintes em Brasília”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O que o senhor leva de projeto para o Nordeste nesta viagem?

O PSDB vive um processo de reorganização das suas forças. Tivemos reuniões nos últimos meses do movimento jovem, em São Paulo, do movimento sindical do partido, em Goiás, Fizemos alguns seminários importantes sobre economia no Rio de Janeiro e faremos agora o grande encontro das mulheres no Recife. É a oportunidade de mobilizarmos as mulheres do PSDB especialmente com foco nas eleições municipais deste ano. Estamos estimulando uma participação cada vez mais profunda das mulheres, tanto na formulação dos projetos do PSDB, sobretudo no campo social, quanto a presença efetiva das mulheres como candidatas aos vários cargos que vão estar em disputa este ano. Terei também nesta sexta‐feira uma reunião com o governador Eduardo Campos, com quem tenho uma relação pessoal antiga. Tenho um orgulho muito grande de ouvir sempre do governador Eduardo que muitos dos projetos hoje desenvolvidos em Pernambuco, principalmente na área de segurança pública, foram inspirados em nossa gestão em Minas Gerais, no projeto Fica Vivo. Pernambuco tem alcançado índices importantes na diminuição da criminalidade, em parte, pela boa aplicação desses projetos cuja origem e inspiração se deram em Minas Gerais.

Nesse encontro com o governador, existe aí alguma conversa política para o futuro?

Converso permanentemente com o governador. Temos uma aliança com o PSB em vários estados brasileiros, a começar por Minas Gerais. Lá, desde a minha primeira eleição o PSB participa do nosso governo e das nossas campanhas. Apoiamos há quatro anos um nome do PSB para prefeitura da capital do estado. Obviamente, tenho que respeitar e reconhecer hoje o alinhamento do PSB com o governo federal, mas o futuro a Deus pertence. Jamais deixarei de ter uma interlocução muito qualificada com o governador Eduardo Campos. Até porque nós temos, em várias questões e vários temas, uma visão comum. A identidade é muito grande.

O senhor então, por conta dessa identidade, não descarta a possibilidade de uma aliança entre PSDB e PSB? O senhor acredita que o PSB é capaz de deixar o PT e toda a força que Lula tem no Nordeste por uma aliança com o PSDB?

Hoje, o alinhamento natural do PSB é com o governo federal. Não obstante, instâncias regionais do PSB estarão próximas a nós naturalmente. Não cometeria a indelicadeza de, ao fazer uma visita ao governador Eduardo Campos, falar de alianças futuras. Mas acredito muito nas coisas naturais na política: sempre que existe identidade de propósitos, de visão de país e de mundo, as conversas avançam com muito mais celeridade. Mas repito: respeito o alinhamento hoje do PSB com o governo federal, mas vamos continuar sempre conversando e fazendo parcerias em favor do Brasil. Já fizemos parcerias lá atrás, no momento em que eu era governador, e recebi o governador Eduardo Campos por várias vezes em Minas Gerais e vamos continuar fazendo no futuro. Acho que administração pública eficiente é aquela que sabe aproveitar os bons exemplos e adaptá‐los à sua realidade local. O governador Eduardo faz isso com maestria. Ele é sem dúvida um dos mais talentosos gestores públicos da nossa geração.


Por falar em gestão pública, comenta‐se que o governo federal nunca investiu tanto no Nordeste. Como o senhor avalia a atuação do governo federal na região?

Há muito por fazer. Quando se fala em gestão pública, os exemplos do governo federal não são os bons exemplos. Ao contrário, nós estamos vendo aí as obras do PAC em grande parte atrasadas. Eu citaria uma emblemática que é a transposição do São Francisco. Poderia citar outras, como a Transnordestina. Há uma paralisia grande no PAC pelo gigantismo da estrutura do estado. O PT, infelizmente, não investe em novos instrumentos de gestão qualificada. O governo federal não é um bom exemplo quando se fala de gestão pública de qualidade. O gasto excessivo do governo federal com a sua própria estrutura é que não deixa um espaço fiscal adequado até para que pudéssemos avançar na diminuição da carga tributária que é a grande mazela, o grande desafio que o Brasil tem a enfrentar hoje. No momento em que os gastos correntes do governo avançam numa velocidade maior que o próprio crescimento do PIB, da nossa economia, não sobra espaço fiscal para uma ação mais ousada na diminuição da carga tributária, que é o grande desafio que todos nós, juntos, temos que enfrentar. Repito: o governo federal gasta mal, de forma pouco planejada, e nesse quadro, por mais que haja boa intenção dos gestores do Nordeste, os dados ainda estão muito aquém das necessidades dessa região. Minas Gerais tem o seu Nordeste, por isso, temos uma familiaridade grande com o Nordeste brasileiro. Temos uma região do estado, Vale do Jequitinhonha, do Mucuri, que tem o mesmo índice de desenvolvimento humano, mesmo IDH do Nordeste brasileiro. Cito como exemplo o que fizemos lá: ao final do meu mandato, último ano, gastávamos três vezes mais per capita na região Nordeste do estado do que nas demais regiões. Esse era um bom exemplo a ser seguido pelo governo federal. Infelizmente, ainda não ocorre. A cada R$ 1 investido nas demais regiões, R$ 3 eram aplicados no Nordeste, em saúde, educação, segurança, saneamento. Esse é o grande desafio prioritário para enfrentarmos no Nordeste brasileiro: 50% dos domicílios ainda não têm saneamento. E o governo da presidente Dilma, infelizmente, não toma as medidas necessárias para que esses investimentos avancem. Na campanha eleitoral, ela se comprometeu em zerar as alíquotas de PIS/Cofins para dar mais fôlego para fazer investimentos e infelizmente isso não vem ocorrendo. Tenho uma Proposta de Emenda Constitucional tramitando no Congresso para zerar essas alíquotas. Mas, sem o apoio do governo federal. No último ano, as empresas de saneamento básico no Brasil inteiro pagaram mais impostos do que fizeram em investimentos. Isso não se justifica. Isso seria um gesto carinhoso para o Brasil, principalmente, com as crianças brasileiras, em especial do Nordeste. Desonerar as empresas para que elas possam investir em saneamento básico.

O senhor é visto como um pré‐candidato a presidente da República. Pretende levar já nesta viagem algum projeto específico para o Nordeste, além desta emenda que tramita non Congresso?

Certamente, teremos oportunidade de falar de alguns projetos e, principalmente, ouvir também algumas lideranças do Nordeste. Mas, certamente, vamos apresentar uma proposta que será discutida já nesse processo eleitoral de descentralização. Da refundação da Federação. Estamos assistindo a um processo de aniquilamento dos municípios, que não têm mais condições eles próprios de enfrentar as suas dificuldades, as suas necessidades mínimas. Para se ter uma ideia, de tudo o que se gasta com segurança pública hoje no Brasil, 83% vêm do esforço de estados e municípios. Na saúde pública, há dez anos, o governo federal participava com 46% do total de investimentos. Hoje, participa apenas com 30%. E 70% são de estados e municípios. Isso apenas para citar dois números marcantes em áreas estratégicas para a vida das pessoas. Então, a nossa proposta terá sempre como base o fortalecimento de estados e municípios, uma distribuição mais justa do bolo tributário. O Brasil vive um processo crescente e perverso de concentração de receitas nas mãos da União, nos transformando quase que num estado unitário. Queremos é tirar da paisagem nacional as marchas constantes de prefeitos pedintes em Brasília, dando a eles condição de enfrentar eles próprios as suas necessidades. O governo, infelizmente, parece caminhar na direção oposta, fazendo com que essa concentração dê a ele o poder absoluto de definir a quem atender.

Aécio Neves fala da importância das eleições municipais


Aécio Neves líder da oposição
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/04/2012 - Coluna de Aécio Neves


Eleições municipais 

A eleição de 2012 será a primeira sob a vigência da Lei da Ficha Limpa. A novidade poderá representar um importante divisor no mundo da política e um avanço no processo de construção do país, como o foi, a seu tempo, a Lei de Responsabilidade Fiscal -que colocou um freio na gastança do dinheiro público, passando a exigir um mínimo de responsabilidade administrativa por parte dos governantes.

Pela maior proximidade com a vida das comunidades, as eleições municipais tendem, naturalmente, a colocar foco na disputa política local e nos problemas urbanos que afligem os moradores. Muitas vezes, infelizmente, chegam até mesmo a gravitar em torno de querelas paroquiais, como se decisões tomadas no nível municipal não guardassem relação com a realidade do Brasil como um todo.

O pleito de 2012 pode ser uma boa oportunidade para que partidos e candidatos coloquem na ordem do dia temas comuns que nos ajudem a construir, das bases, uma agenda importante para o país.

Três deles estão a exigir prioridade nos dias atuais: a transparência na administração pública, a qualidade da gestão e o enfraquecimento dos municípios e dos Estados frente ao governo federal, cada vez mais concentrador de riquezas. Não se trata, é claro, de tentar dar um caráter nacional a uma eleição tipicamente local, mas de transformar esse momento em possibilidade para amplificarmos e aprofundarmos o debate.

São os pleitos municipais que mais aproximam os candidatos dos cidadãos, pois colocam na pauta, de forma mais dramática, a carência de hospitais e postos de saúde, o aumento da criminalidade, a pouca qualidade do ensino, o deficit de saneamento, o caos no trânsito ou a falta de opções de lazer e cultura.

Para enfrentar esses problemas, as prefeituras não podem mais prescindir das modernas ferramentas de gestão, que fazem do compromisso com os resultados -e não com o discurso- a sua prioridade.

Candidatos a prefeito precisam exigir uma distribuição mais justa dos recursos da arrecadação em poder do governo federal. Esta é uma bandeira que está acima dos partidos e das definições de quem é situação ou oposição. Repactuar a Federação interessa a todos.

É, ainda, urgente que a reivindicação por transparência se alastre também para os municípios. A transparência nos gastos é uma arma eficaz no combate à corrupção e encurta o fosso que costuma separar promessas de ações.

Eleições municipais são um momento magnífico, especialmente na vida democrática de um país com a dimensão territorial do nosso. Oportunidade para o nascimento de ideias e para a renovação e o fortalecimento de compromissos.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio Neves : " "O governo perde oportunidades de vencer desafios"

Fonte:  Folha de S.Paulo - 09/04/2012 - Coluna de Aécio Neves 
Aécio Líder da oposição
( Nesse artigo Aécio Neves critica o imobilismo do governo federal)


Tiros a esmo

: Aécio Neves 

Ao debater os problemas que envolvem a indústria brasileira, lembrei-me da definição do saudoso maestro Tom Jobim -definitivamente, o Brasil não é um país para principiantes. Para responder às pressões por providências contra o grave processo de desindustrialização em curso, o governo não conseguiu livrar-se da síndrome da emergência e do improviso. A imprensa relata que, na véspera do lançamento do pacote, a equipe econômica varou a madrugada escalando montanhas de números e definindo, às pressas, algumas medidas.

Esta marca da atual gestão desaguou na cena em que, em plena solenidade de apresentação das medidas, a presidente inquire publicamente o ministro da Fazenda, evidenciando, no mínimo, falta de sintonia e conexão entre as diversas áreas do governo.

Apesar de algumas iniciativas (como as desonerações tributárias e redução do custo do crédito) caminharem na direção correta, há uma percepção generalizada de que as medidas de apoio à indústria são pontuais, temporárias e não resolvem o problema estrutural da perda de competitividade. Elas trazem três problemas centrais:

Primeiro, a desoneração da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de salários deveria ser uma medida muito mais ampla e permanente. A produtividade do setor industrial e da economia depende da qualidade de serviços de outras áreas. Assim, uma política de promoção de competitividade precisa desonerar todos os setores, e não apenas alguns deles.

Segundo, o governo, mais uma vez, aumentou os empréstimos para o BNDES. Como esses empréstimos têm como fonte de recursos o aumento da dívida, essas operações têm um custo fiscal que limita reduções futuras da carga tributária. O problema não é o empréstimo em si, mas a falta de transparência quanto ao seu custo e o fato de o mesmo não passar pelo Orçamento. O Congresso havia aprovado emenda de minha autoria, justamente para trazer esse tema para discussão no Parlamento, mas ela foi vetada pela Presidência.

Terceiro, a perda de competitividade no Brasil está ligada ao crescimento excessivo do gasto público e à elevada carga tributária que não se transforma em aumento do investimento governamental. Ou seja, além de pagar mais impostos, as empresas e os cidadãos não têm acesso a uma melhor infraestrutura, o que aumenta o custo final dos produtos.

Enfim, também aqui vemos o que tem se transformado em outra marca dessa gestão e vem ocorrendo em diversas situações, como, por exemplo, na votação da Emenda 29: o governo opta pelo meio do caminho e perde oportunidades de vencer, definitivamente, importantes desafios. O risco é que, andando tão devagar, o país acabe sem sair do lugar...

AÉCIO NEVES escreve às segundas nesta coluna.

Aécio fez Educação de Minas dar saltos de qualidade



Senador Aécio Neves: Educação em Minas Gerais avança com ganhos para professores e alunos
Aécio Neves: senador avança a Educação em Minas Gerais


O sistema educacional de Minas Gerais obteve importantes avanços no governo do senador Aécio Neves. Desde 2003, após implantar o Choque de Gestão, conjunto de medidas administrativas que permitiram sanear as contas do governo e iniciar um ciclo promissor de investimentos em áreas sociais, o Governo de Minas adotou uma série de projetos e programas inovadores com um objetivo: melhorar a qualidade do ensino público que é oferecido às crianças e aos jovens.

Minas foi o primeiro Estado do Brasil a trazer as crianças de seis anos de idade para a escola, garantindo um ano a mais no ensino fundamental da rede pública. Os benefícios das medidas adotadas pelo senador Aécio Neves são evidentes. Frequentando mais cedo a escola, o aluno tem mais tempo para aprender, os professores têm mais tempo para preparar as crianças para o aprendizado da leitura e da escrita, e os pais ficam mais tranquilos, pois sabem que seus filhos estão em local seguro, bem orientados e alimentados.

Em razão dos bons resultados promovidos pelo Choque de Gestão, Aécio Neves implantou programas inovadores como Aluno em Tempo Integral, melhorou e reformou escolas, instalou computadores e distribuiu livros didáticos e implantou programas Escola Viva, Comunidade Ativa, que dá atenção especial a alunos de áreas carentes. Em cinco anos, os investimentos em educação saltaram 522%.

Os resultados dos investimentos do governo do hoje senador Aécio Neves na educação estão cada vez mais visíveis à sociedade. O sistema de avaliação conhecido como Proalfa mostra que 88,9% dos alunos avaliados da rede estadual em 2011 tiveram um desempenho adequado para a capacidade de ler e interpretar textos.

O senador Aécio Neves também promoveu importantes melhorias para os professores, como a implantação do plano de carreiras, atendendo a reivindicação histórica dos professores. A Folha de S. Paulo, um dos jornais de maior circulação no país, e a Agência Brasil, ligada ao governo federal, atestam que Minas Gerais já paga um valor bem acima do novo piso salarial para os professores da rede pública estadual.