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Prefeitos da oposição em Minas apoiam Antonio Anastasia, em reconhecimento ao trabalho de Aécio Neves !


Antonio Anastasia tem reconhecimento público de prefeitos da oposição em todas as regiões de Minas


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Prefeitos da oposição declaram apoio à reeleição de Anastasia e reconhecem o compromisso do governador com todos os mineiros

O governador Antonio Anastasia recebeu nesta quinta-feira (26/08) novas manifestações de reconhecimento do seu trabalho à frente do Governo de Minas por parte de prefeitos filiados a partidos opositores à coligação Somos Minas Gerais. Em declarações públicas prestadas em diversas regiões do Estado, prefeitos de diferentes siglas partidárias têm reiterado que nos oito anos da administração Aécio e Anastasia não houve discriminação no tratamento dado pelo Governo de Minas às prefeituras e órgãos municipais.

Na manhã de hoje, durante o 93º Encontro das Cidades Polo de Minas Gerais, promovido pela Frente Mineira de Prefeitos, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), prestou uma homenagem a Antonio Anastasia e disse que Minas deve reverenciar o governador pela sua excelência na gestão do Estado e pela imparcialidade no relacionamento com os prefeitos e lideranças dos municípios mineiros.

“Presto homenagem a Vossa Excelência, independentemente de quem estamos apoiando. A minha postura partidária é muito clara, é aberta, mas Minas Gerais há sempre de reverenciar Vossa Excelência pela competência, pela eficiência, pela maneira fácil com que se coloca e resolve as questões à frente do Governo de Minas Gerais”, disse o prefeito de Montes Claros.

Imposição externa a Minas

Durante visita a Formiga, no Centro-Oeste mineiro, na tarde de hoje, Antonio Anastasia voltou a receber o apoio público de prefeitos do PT, PMDB e PRB. O prefeito de Medeiros, Weber Cruvinel (PMDB), conhecido como Binho, declarou apoio à reeleição do governador Anastasia. Ele afirmou estar tranqüilo em relação à sua posição pública em favor do governador e criticou a imposição externa feita às lideranças mineiras na formação da aliança PMDB e PT.

“Eu me considero numa situação muito cômoda. Da mesma forma que o PMDB, a cúpula em nível nacional, fez um acordo de conveniência, nós também, no nível dos municípios, podemos e temos o direito”, disse o prefeito de Medeiros. Ele destacou também a escolha do deputado Alberto Pinto Coelho como vice na chapa de Antonio Anastasia. “Sempre trabalhamos com Alberto Pinto Coelho, um deputado que sempre nos deu assessoria. E também em função daquilo que foi feito durante praticamente oito anos. Aécio, juntamente com Anastasia, fez um governo jamais visto em Minas Gerais”, afirmou.

O prefeito de Aguanil, Elói Campos (PT), também reafirmou o apoio à reeleição do governador durante encontro de lideranças do Centro-Oeste, hoje, com Anastasia.

“Conheço o Anastasia há muito anos e sei da competência dele. Já estou com dois mandatos como prefeito e fui duas vezes vice. O governo sempre deu o maior apoio para Aguanil. Ele é como um amigo. Mesmo sendo do PT, eu apoio Anastasia”, disse Campos, que acrescentou o reconhecimento da população do município ao governador. “ Para Aguanil, ele sempre ajuda muito em toda aérea: saúde, educação, saneamento, em calçamento de rua, asfalto”.

Compromissos cumpridos
O prefeito de Doresópolis, Alécio Costa (PRB), também declarou apoio à reeleição de Antonio Anastasia. Ele destacou a parceria que o Governo do Estado procurou manter com todos os municípios mineiros nos últimos anos.

“Todos os municípios mineiros deviam apoiar o Anastasia, em gratidão à parceria dele e do que o Aécio fez pelos municípios. Desde que eu era criança existia um promessa do asfaltamento para chegar a Doresópolis. Só o Aécio conseguiu isso. Antes a população não tinha acesso nenhum, era difícil a escoação da produção, o acesso pro turismo”, afirmou Alécio Costa.O atendimento igualitário dado a todos os municípios por Aécio e Anastasia foi destacado também pelo prefeito de Carmo de Minas e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas, Yuri Vaz de Oliveira, do PMDB, durante encontro em São Lourenço (Sul de Minas), neste mês de agosto.

“Todo mundo vê que Minas Gerais mudou. E quando Minas muda com um governo, o certo é você continuar dando o seu apoio para que você tenha no seu município tanto progresso como tivemos nessa última administração. Não é questão partidária. É questão de lógica, de saber que o nosso município e nossa Minas Gerais estão progredindo”, declarou o prefeito do PMDB.

Outro peemedebista presente ao encontro, o prefeito de Virgínia, Édson Ramos, subiu ao palco para manifestar que todo o município apoiará a reeleição do governador. “Em time que está ganhando não se mexe. Virgínia está com Anastasia 100%, pode ter certeza”, afirmou.


O prefeito de Soledade de Minas, Geraldo Emiliano dos Santos (PMDB), tomou a mesma atitude durante o encontro e declarou seu apoio pela continuidade. “Para continuar o progresso de Minas, estamos com Antonio Anastasia”, anunciou o peemedebista.

Continuidade x retrocesso
No início de agosto, em Montes Claros, Anastasia recebeu o apoio de 83 dos 92 prefeitos que fazem parte Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS). Entre eles, o prefeito de Varzelândia, Carlos Antunes, do PT. Segundo ele, o trabalho feito por Antonio Anastasia e Aécio Neves esteve sempre acima das questões partidárias.

“Antes de ter compromisso com a legenda partidária, tem que ter compromisso com o povo. Se eles estão me ajudando, tenho que retribuir essa ajuda que eles deram para Varzelândia, para meu povo. O governador Anastasia tem dado todo o apoio às prefeituras e não foi diferente com meu município”, disse o prefeito.

Durante visita a João Pinheiro, no Noroeste de Minas, na última terça-feira (24/08), o governador recebeu o apoio de 24 prefeitos à sua reeleição. Entre eles, o prefeito de Santa Fé, Ronaldo Campelo (PRB), que destacou o apoio de Anastasia aos pequenos municípios de Minas. Segundo ele, é fundamental a reeleição do governador para que não haja retrocesso em Minas Gerais.

“É o momento da gente preocupar com a continuidade do desenvolvimento. É muito importante a continuidade como um todo”, disse o prefeito do PRB.

Homem de palavra

A reeleição de Anastasia também já tem o apoio dos oito prefeitos da Associação dos Municípios do Planalto de Araxá (Ampla), entre eles o de Sacramento, Wesley de Santi de Melo, do PMDB.

“Apoio a candidatura do governador Antonio Anastasia porque ele está no caminho certo e nos transmite ser um homem de palavra”, afirmou o peemedebista.

O presidente da Associação dos Municípios do Alto Paranaíba e prefeito de Lagoa Formosa, Edson Machado (PMDB), afirmou que a reeleição de Anastasia será importante para dar continuidade aos avanços sociais no Estado. “Considero que no desenvolvimento de Minas, como Minas cresceu, a gente espera que continue dentro do mesmo rumo. Sou daquele pensamento positivo de que em time que está ganhando não se mexe. Por isso, estamos envolvidos nessa campanha pelo crescimento do Estado”, disse Edson Machado.

Merval Pereira elogia Aécio Neves em sua coluna do O Globo

Erros novos e antigos

Fonte: Merval Pereira – O Globo
O PSDB só não cometeu até agora os mesmos erros de 2006 porque Aécio Neves não é Geraldo Alckmin, e isso é um elogio a Aécio. E, do outro lado, está Dilma e não Lula, o que é uma vantagem para a oposição.
Caso contrário, o PSDB corre o risco de sair delas com a imagem de divisão que até agora foi evitada pela habilidade do governador de Minas.
De qualquer maneira, como advertiu o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, as negociações para atrair Aécio para a chapa tucana terão que ser feitas mais discretamente.
Mas arriscada para o governador mineiro, pois não há garantias de que a mudança seja aprovada.
Seria uma reviravolta completa na sucessão presidencial.
Mas está cometendo erros novos. O então governador de São Paulo insistiu em sua candidatura sem que tivesse qualquer indicação objetiva de que poderia ser melhor candidato que José Serra, que até fevereiro liderava todas as pesquisas de opinião.
Aécio, ao contrário, retirou-se da disputa para se tornar protagonista da decisão tucana
Assim como Aécio agora, naquela ocasião Alckmin diziase em melhores condições para atrair apoios fora do PSDB, e chegou a pedir prévias para a escolha.
Também ele dizia que já fora escolhido como o preferido pelas bancadas da Câmara e do Senado, e trabalhava as direções regionais do partido e os governadores.
Como agora, a cúpula do partido gostaria que não fosse preciso chegar a essa confrontação para definir o candidato.
No início de fevereiro, pesquisas já mostravam a recuperação de Lula, mas Serra ainda vencia no segundo turno, embora a diferença entre os dois estivesse se reduzindo àquela altura.
Havia também o cálculo sobre a atuação dos dois candidatos nos principais colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas, dominados, como hoje, pelos tucanos.
Tanto Serra quanto Alckmin venciam Lula com facilidade em São Paulo, de acordo com as pesquisas de opinião da época.
Mas Alckmin demonstrava maior capacidade de somar votos do que Serra: recebia 2,5 vezes mais votos que Lula, enquanto Serra recebia1,9 vezes.
A penetração de Alckmin em Minas também seria maior que a de Serra, além do que, ele contava com a simpatia de Aécio, registravam os jornais da época.
A cúpula do partido achava, no entanto, difícil abrir mão de um candidato que se mostrava competitivo para apoiar um outro que tinha apenas potencial de crescimento, e àquela altura perdia feio de Lula.
Como hoje, no entanto, o prefeito de São Paulo, José Serra, pedia tempo para se decidir e queria levar a escolha até março, prazo final da legislação eleitoral.
A diferença fundamental entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin é que o governador mineiro, ao anunciar sua desistência da pré-candidatura, fez um movimento estratégico que o colocou como protagonista político da definição tucana, e não como o provocador de uma divisão partidária.
Enquanto Geraldo Alckmin aparentemente venceu a disputa com Serra em 2006, mas, na verdade, foi levado a se candidatar para perder para Lula quando Serra sentiu que não tinha condições de vencer, Aécio deixou o atual governador de São Paulo sozinho na raia com sua indefinição, praticamente obrigando-o a assumir a candidatura que queria manter em suspenso até março.
Assim como Lula encerrou o ano de 2005 praticamente derrotado e em dois meses mostrou uma recuperação que parecia impossível, também a candidatura de Dilma pode se firmar, a se confirmar as previsões do diretor do Datafolha, Mauro Paulino.
Segundo ele, há 15% dos pesquisados que ainda não sabem que ela é a candidata de Lula, mas que se dispõem a votar em quem ele mandar.
Seria justamente a diferença que hoje favorece Serra, a ser coberta por esse eleitorado, prioritariamente de baixa renda e baixa escolaridade, que votaria cegamente na candidata de Lula.
Seria exagero sem base acreditar que Dilma tivesse essa capacidade de superação em tão pouco tempo, e tudo indica que até março a vantagem de Serra será mantida nas pesquisas, o que só dificultará sua decisão.
Embora à frente, o governador de São Paulo terá que conviver com essa possibilidade de haver um grupo de eleitores que seguirão o que Lula disser, o que colocaria Dilma potencialmente empatada com ele em algum momento da disputa.
É claro que se se decidir mesmo a disputar a eleição, a partir de março Serra assumirá a campanha em termos nacionais e agirá para neutralizar esse grupo de eleitores, e para ampliar sua aceitação, que tem uma estabilidade admirável desde o segundo turno de 2002, entre 35% e 40% do eleitorado.
O que deixa o governador Aécio Neves como fiel da balança para uma decisão tucana é que seu peso político em Minas e em outras regiões do país como o Rio pode não ser suficiente para colocá-lo na liderança das pesquisas, mas é grande o bastante para definir uma eleição nacional.
O plano de entregar a ele como candidato a vice a coordenação da parte social de um futuro governo parece mais consistente do que a promessa de acabar com a reeleição.
Aprovar uma mudança das regras depois que o jogo foi jogado não é razoável, e o que seria possível Serra fazer se eleito presidente é aprovar o fim da reeleição e aceitar ficar apenas um mandato de quatro anos, o que não parece verossímil.
Para aumentar o mandato presidencial para cinco anos, com o fim da reeleição, seria preciso uma mobilização no Congresso ainda no primeiro semestre do próximo ano, o que soa difícil, pois a base governamental tem a maioria e não atuaria para facilitar a vida da oposição.
Uma possibilidade seria Aécio aceitar a vice-presidência, e a dupla tucana começar a promover negociações entre os partidos da base governista para aprovar o projeto, engrossando a base de apoio à candidatura tucana com partidos como o PP, o PTB, o PDT e parcela do PMDB.

AÉCIO E SERRA


Serra e Aécio ou Aécio e Serra ???

Eu acho muito engraçado a imprensa paulista toda hora mencionar a dobradinha ideal do PSDB sendo Serra presidente e Aécio vice presidente.

Por que não é o contrário? Aécio presidente e Serra vice presidente ? Será por que Serra é paulista? Ou justamente por isso Aécio deva ser indicado como o presidente? São Paulo já ocupa essa função há muitos anos e está na hora de termos uma alternância no grupo. Alternar as pessoas, ter novos focos, trazer novas mensagens, novas experiências de um outro "Brasil" é muito bom.

Pelo menos para mudar um pouco a mesmice da cultura do poder.

Torço por mudanças, por um novo discurso e isso Aécio tem. A própria postura democrática de Aécio em querer e insistir nas prévias mostra que ele está muito mais desenvolvido politicamente do que Serra. Serra quer a decisão do gabinete, do triunvirato, da oligarquia política, de poucos decidirem por muitos. Aécio quer a decisão das bases, quer ouvir o pequeno, quer ouvir o nordestino, o sulista, o baiano, o nortista. Isso é lição de pura democracia. Democracia é buscar conviver com as inúmeras diferenças e só quem quer ouvi-las para entedende-las é que pode se dizer democrata.

Aí o lado radical do PSDB critica a boa relação de Aécio com Lula. Mais uma vez essa atitude é uma grande demonstração de espírito democrático de Aécio. Saber elogiar o que está certo, o que é bom para o povo, mesmo que isso seja feito por políticos de outros partidos é uma prova de caráter necessária aos grandes líderes.

Aécio é muito mais inovador em política do que Serra. Aécio é o novo. Aécio traz uma nova mensagem de esperança. Ele está despido dos preconceitos da política velha, ultrapassada e tão perniciosa ao Brasil.

É o que penso.