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Pagamento irregulares do Bolsa Família no governo Dilma chegam a R$ 2,5 bilhões






Investigação do Ministério Público Federal (MPF) apontou uma série de irregularidades no pagamento de R$ 2,5 bilhões referentes ao programa Bolsa Família durante os anos de 2013 e 2014, no primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. Entre as fraudes estão o cadastro de beneficiários mortos, pessoas recebendo os recursos com CPFs duplicados, além de beneficiários que não teriam direito a estar no programa.



A apuração foi baseada no cruzamento de dados da Secretaria de Renda e Cidadania com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e de Tribunais de Contas. As informações são de matéria publicada nesta terça-feira (31) pelo jornal O Globo.



O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), defendeu a realização de um “pente-fino” no programa para avaliar as condições dos beneficiários e manter apenas aqueles que mais precisam da fonte de renda. “O Bolsa Família não pode ser uma proposta de vida”, disse o ministro.



O deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) destacou os desafios que Terra terá pela frente e disse que é inadmissível “dar dinheiro para quem já tem”. “Cabe ao ministro Osmar Terra focar na transparência e ser muito severo nos critérios de quem é apto a receber a renda do programa. O Bolsa Família é muito importante, principalmente no Nordeste brasileiro. Porém, é um programa que tem que ser estruturador e libertador. O governo tem que capacitar e dar condições para essas pessoas deixarem de ser dependentes do Bolsa Família e continuarem a vida delas”, afirmou.





O tucano concluiu dizendo ser a favor da transparência de todo e qualquer programa que seja oriundo dos impostos pagos pela população. “Tudo que envolve dinheiro do governo tem que ser muito claro. O governo tem a obrigação e o dever de dizer como está gastando o dinheiro que recebe. A transparência não é só boa para o povo, mas também ajuda o governo a direcionar melhor os recursos”, completou.



Segundo os investigadores, foram realizados saques por pessoas sem CPF ou com mais de um documento, além de beneficiários que não se enquadrariam nos pré-requisitos necessário para o recebimento do benefício. Também houve saques de benefícios com o CPF de pessoas mortas. O MPF pediu que a secretaria apresente um cronograma detalhado com todas as providências a serem adotadas.



A procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, coordenadora do grupo de trabalho responsável por inspecionar o programa social, deu prazo de 30 dias para o secretário de Renda e Cidadania, Tiago Falcão, informar quais providências serão adotadas para normalizar a situação.

Aécio lamenta ações do PT que prejudicam melhorias do Bolsa Família



19/02/2014
Aécio Neves lamenta manobras do PT para atrasar aprovação de avanços ao Bolsa Família


O senador Aécio Neves durante pronunciamento no plenário do Senado - Foto: George Gianni

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um pronunciamento, na noite desta quarta-feira (19/02), no plenário do Senado Federal, em defesa de dois projetos de sua autoria que representarão avanços e garantias ao Bolsa Família, tornando o programa ação permanente do Estado no campo social ao incorporá-lo à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

Abaixo, segue transcrição de fala do senador Aécio Neves em plenário:

“Inacreditável. Vou repetir. Inacreditável o Partido dos Trabalhadores colocar-se contra um projeto que dá estabilidade ao programa Bolsa Família. A sensação que tenho aqui é de que o PT acha que estamos aqui quase que raptando o filho pródigo. Não há discussão do mérito daquilo que estamos propondo. O Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação, o Vale Gás, programas criados no governo do presidente Fernando Henrique, nem por isso achávamos que eles perfeitos, que eles não precisavam de aperfeiçoamentos. O presidente Lula, quando assume, herda, além desses programas, algo mais, o cadastro único com 6,9 milhões de inscritos. Esse é o fato. O programa social do governo do PT, que se acha dono de todas as benesses, de tudo de bom que se faz nesse país, chamava-se Fome Zero. Eu nunca entendi direito a que ele se destinava e acho que tampouco aqueles que o criaram, porque ele simplesmente desapareceu. O presidente Lula teve a virtude de unificar aqueles programas e transformá-los em Bolsa Família.

Agora, negar a esse programa o aprimoramento, o aperfeiçoamento que ele precisa ter, é negar às famílias que dele são dependentes o mínimo de estabilidade e de tranquilidade. O Bolsa Família, ao contrário do que disse aqui um dos mais ilustres senadores do PT, é uma proteção social fundamental, e a lei que define o sistema protegido no Brasil é exatamente a LOAS. É lá que está, por exemplo, o maior dos programas de transferência de renda, que ao contrário do que pensam alguns, não é o Bolsa Família, é o Benefício de Prestação Continuada, criado também no governo do presidente Fernando Henrique. É lá que ele está. É lá que está também o Peti, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Está na LOAS não por acaso. Estão lá por que têm que ser considerados programas de Estado.

O PT, ao longo da sua história, sobretudo ao longo dos últimos 10 anos, apropriou-se desse programa como se fosse um benefício de um governo, e mais do que isso, mais grave, de um partido político a uma camada mais sensível, mais vulnerável da população brasileira. Corriqueiramente, em todas as eleições não há aqui um brasileiro que não reconheça isso. Há sempre o terrorismo de que o programa Bolsa Família vai ser retirado se, eventualmente, os adversários do PT vencerem as eleições. Não houve constrangimento sequer de uma ministra de Estado, quando de uma ação desastrada e incompetente de Caixa Econômica Federal, que gerou um caos, gerou uma insegurança enorme dos beneficiários há pouco tempo, não faltou a palavra de uma ministra de estado dizendo que aquilo era obra da oposição. É o uso do cachimbo que faz a boca torta.

O que queremos é uma correção. Elevar esse programa à condição de programa de Estado, aperfeiçoando aquilo que se inicia com Itamar Franco, depois com o presidente Fernando Henrique, avança no governo Lula, mas me parece que agora a base do governo do PT ao invés de querer um programa estável, que seja um ponto de partida, prefere ter um programa apenas para chamar de seu.

Esse debate vai longe, mas estou aqui estarrecido em ver que os argumentos do PT, hoje, para transformar esse programa em programa de Estado são absolutamente contrários àqueles que lá atrás os faziam defender esse programa.

As duas propostas discutidas hoje na Comissão de Assuntos Sociais, a que eleva o Bolsa Família à condição de programa de Estado incorporando-o à LOAS, e aquele que permite que os beneficiários do programa, por pelo menos 6 meses, continuem a recebê-lo mesmo que adquirindo uma renda que ultrapasse o teto dos beneficiários são projetos essenciais à estabilidade desse programa.

O que sinto falta é de que, aqui, as lideranças do PT não estejam cobrando dos seu governo que haja o reajusto dos R$ 70. Eu me lembro, há pouco tempo, em uma grande festa, com dinheiro público mais uma vez, comemorou-se os 10 anos do Bolsa Família. Os R$ 70 , naquele instante, equivaleriam a US$1,25 diário que é o valor estabelecido pela ONU como o valor mínimo para que as famílias possam ser fora da pobreza extrema. O tempo passou, o descontrole da economia aumentou. Hoje o Bolsa Família precisaria estar pagando pelo menos R$ 85,00 per capita para que esse dado mínimo da ONU possa efetivamente estar sendo cumprido. Portanto o governo do PT foi à televisão, co dinheiro público, para dizer: “Tiramos todos os brasileiros da miséria extrema.” Só que eles voltaram senhor presidente. E não vi nenhuma propaganda do governo para pedir desculpas a esses brasileiros que voltaram ao nível de pobreza extrema.

E por fim, o que pretendem os líderes do PT é manter o Bolsa Família subordinado à Secretaria de Renda e Cidadania de um dos cerca de 40 ministérios, sem qualquer tipo de fiscalização ou controle. Foram inúmeras as solicitações que encaminhei ao Ministério para saber, por exemplo, das condicionalidades, o que aconteceu com essas crianças. Diminuíram a evasão escolar? Melhoram seu rendimento pedagógico? O que aconteceu com essas mães de família? Mantiveram elevado o nível de vacinação dos seus filhos? Não temos essas informações porque esse programa é considerado de um governo e de um partido e fechado a sete chaves. Ao lado da senadora Lúcia Vânia, que teve a responsabilidade de implementar muitos desses programas, relatou esses projetos na Comissão de Assuntos Sociais, e indignou-se com a forma com que o a liderança do PT ditou.

É preciso generosidade. Esse Brasil não é de um grupo de pessoas, o país não é de um partido político. Os programas de Estado não podem se apropriados com objetivos eleitorais. Vamos dar um exemplo ao Brasil de que não existe “nós” ou “eles”. Quem é a favor do governo somos “nós”, quem é contra somos “eles”. Não. O Brasil precisa que sejamos todos “nós”. Com a capacidade para fazer aprimoramentos em matérias dessa gravidade. Minha proposta, que espero ver aprovada, quem sabe com o voto do PT, tem como objetivo final dar tranquilidade aos beneficiários do Bolsa Família. Porque para nós existe apenas uma diferença para nós do PSDB em relação ao PT na compreensão do que é o Bolsa Família. Para nós é um ponto de partida, infelizmente, para boa parte do PT, ele é um ponto de chegada.”- 

Aécio : "Presidente da Caixa omitiu a verdade"

Aécio sugere que Dilma se desculpe e critica Caixa
O senador tucano Aécio Neves (MG) criticou a Caixa Econômica Federal e exigiu desculpas da presidente Dilma Rousseff sobre as diferentes versões veiculadas pelo governo sobre o pagamento adiantado do Bolsa Família. Anteontem, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, assumiu o erro, pediu desculpas e disse que omitiu a informação correta sobre o adiantamento porque esperava levantamento completo dos fatos. "O presidente da Caixa omitiu a verdade durante toda a semana. Esperamos até uma convocação de rede pública de televisão [por Dilma]. Já que a presidente é tão afeita a essas convocações, que peça desculpas", disse Aécio.

Folha de São Paulo

Aécio : Dilma deve desculpas ao povo brasileiro

Aécio: Dilma deve desculpas

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou ontem que a presidente Dilma Rousseff deveria pedir desculpas públicas pelo caos provocado, há 10 dias, pela liberação antecipada do pagamento do Bolsa-Família e os boatos de que o programa seria extinto. "Ela, que gosta tanto de uma cadeia de rádio e televisão, poderia convocar uma para pedir desculpas formais a todos os brasileiros pelo bullying sofrido pelos beneficiários do programa", afirmou o provável candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2014.
(...)
"O que cada vez fica mais claro é que houve uma ação descoordenada da Caixa que levou todo aquele tumulto que não foi assumido com a coragem daqueles que cometem equívoco", avaliou. Aécio destacou que, tanto na Câmara como no Senado, foi convidado o presidente do banco, Jorge Hereda, para dar explicações sobre o caso.

Estado de Minas

Lula explicando o Bolsa Família !!

a melhor explicação do bolsa família que conheço......muito boa mesmo....coerente !

AÉCIO NEVES SAÚDA O POVO E PEDE PASSAGEM



Quem sabe o que diz, disse isso:
Por Lucia Hippolito - Globo on line
15.5.2009
18h09m

eleições 2010
Aécio Neves saúda o povo e pede passagem
Homenageado em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, o governador Aécio Neves mostrou que está pronto e afiadinho para o voo mais alto de sua carreira: a candidatura à presidência da República.
Mineiro dos mais cariocas que existem, Aécio gosta da cidade e de seu povo. E é retribuído. É daqueles políticos que vai ao Sambódromo no carnaval (dos mais duros testes de popularidade no Rio) e é aplaudido.
Depois de dois mandatos à frente do governo de Minas Gerais, ambos com índices estratosféricos de popularidade, o governador mostrou-se um político maduro, com projetos e visão de futuro para o país.
As propostas de Aécio, explicitadas no discurso de hoje, jogam a discussão política para um patamar qualitativamente superior ao mantido até então.
Supera a conversa "Lula ou anti-Lula" ou mesmo "pós-Lula". Supera também o debate rasteiro do "eu roubei, mas você roubou mais" ou ainda o "toma-lá-dá-cá" de cargos, emendas parlamentares, farra de passagens e cartões corporativos.
Aécio fez discurso de gente grande. Profissão de fé no potencial do país.
Resumidamente, baseou suas propostas em cinco grandes linhas:
1. propostas arrojadas para o meio ambiente, com adoção de energias alternativas, trato da água e um esforço pelo desenvolvimento sustentado;
2. defesa corajosa da federação, da descentralização administrativa, de receitas, de direitos e de atribuições. Necessidade de maior parceria e partilha com estados e municípios. Propõe forte desconcentração de poderes e de receitas, que hoje se concentram na União, para serem destinadas a estados e municípios;
3. fortalecimento das políticas e programas sociais, que vêm avançando desde o primeiro mandato de Fernando Henrique, com o Bolsa-Escola, o vale-gás, o Saúde da Família, o Comunidade Solidária e a consolidação no Bolsa-Família. Segundo Aécio, são caminhos sem volta. A necessidade de distribuir melhor a renda assim o exige.
4. gestão eficiente e ética da máquina pública, superando o dilema entre Estado Mínimo e Estado Máximo. O importante, segundo o governador, é o Estado eficiente, que seja competentemente gerido e que sirva ao cidadão;
5. importância das reformas para que o país possa avançar: previdenciária e tributária, que não terminaram, além da trabalhista e da reforma política, que sequer foram discutidas.
Aplaudidíssimo, carismático, simpático como o quê, o governador não se escondeu atrás das glórias passadas de Minas Gerais. Muito ao contrário, fez de Minas um patamar a partir do qual lançou seus olhos para o futuro do Brasil.
Gostem ou não seus opositores, fora e dentro do PSDB, Aécio Neves veio com tudo.
O governador não está de brincadeira. Fez discurso de candidato a presidente da República.
Vai dar trabalho.