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Contabilidade Criativa, por Aécio Neves



Aécio Neves, O Globo,



O país vem tendo a oportunidade de conhecer, nestes primeiros dias de 2013, análises e opiniões de especialistas sobre os efeitos das manobras contábeis utilizadas pelo Governo federal para sanar as obrigações fiscais não cumpridas ano passado.



A irresponsabilidade fiscal praticada ganhou um nome irônico: contabilidade criativa. Elas evidenciam que o governo permanece sofrendo de um mal que, invariavelmente, provoca danos severos à sociedade: gasta muito e gasta mal. As contas simplesmente não fecham!



Há um cardápio variado de truques e de estranhezas contábeis que se repetem desde 2009, como a transformação de dívida em receita primária; a venda de dividendos de estatais mistas para o BNDES, visando a calibrar o Tesouro Nacional, e o uso do processo de capitalização da Petrobras como fonte geradora de receitas artificiais.



A novidade, agora, é a apropriação dos recursos do Fundo Soberano - R$ 12,4 bilhões - para o reforço da formação do superávit e o uso do Tesouro como uma corretora de valores, que recebe ações de empresas privadas de um dos seus bancos (BNDES) e manda para outro (CEF). O Tesouro, mesmo que por alguns momentos, passou a ser acionista de empresas privadas. Acrescentou-se a tais manobras o desconto das despesas do PAC do cálculo do resultado primário - R$ 25 bilhões em 2012.



O conjunto de operações atípicas traz à tona uma questão extremamente relevante. Maquiando sua prestação de contas e manejando margens para conseguir se aproximar dos resultados planejados, o governo fragiliza ainda mais a sua já combalida credibilidade.



As manobras fiscais não são um problema isolado. Governando sob o regime do improviso, o Executivo impõe ao país decisões estruturais sem qualquer diálogo, muitas vezes ignorando a sua própria base congressual e importantes atores da área produtiva. Empresta a essas medidas a força da legalidade, através de instrumentos provisórios, como as MPs, e espanta o mercado de investidores.



A mudança do marco regulatório do sistema elétrico é o exemplo mais recente, assim como a insegurança sobre o desempenho do setor. Lembro que dias atrás o Governo federal taxou como "ridícula" a hipótese de racionamento de energia. Mas, como palavras não enchem reservatórios, sob as sombras do constrangimento, reuniu-se essa semana uma preocupada equipe de governo para estudar como evitar impõe ao país decisões estruturais sem qualquer diálogo, muitas vezes ignorando a sua própria base congressual e importantes atores da área produtiva. Empresta a essas medidas a força da legalidade, através de instrumentos provisórios, como as MPs, e espanta o mercado de investidores.



A questão de fundo é que credibilidade é um ativo importante nos governos democráticos - tem valor simbólico, mas também objetivo. Ela se manifesta através da confiança dos investidores e da sociedade em regras estáveis, o que permite segurança para planejar investimentos e o futuro. Por isso é temerário que as posições oficiais sejam sistematicamente desmentidas pela realidade, como ocorreu na projeção de 4% de crescimento do PIB previsto para 2012. Fechamos o ano com o minúsculo 1%.



São ações que colocam em risco fundamentos que legaram aos governos do PT a herança bendita da estabilidade econômica, marco inicial imprescindível para o processo de redução da pobreza e para a construção de um novo patamar de desenvolvimento no país.

http://dropsmisto.com

Aécio Neves mais uma vez na frente de Jose Serra na pesquisa do data Folha sobre popularidade de Governadores no Brasil



O governador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi listado como o mais popular em um ranking de governadores, segundo pesquisa realizada pela Datafolha divulgada nesta sexta-feira (25) pelo jornal 'Folha de S Paulo'. A sondagem do instituto avalia apenas administradores de dez estados. De acordo com a pesquisa, realizada entre 14 e 18 de dezembro, o mineiro conquistou média 7,5.

A pesquisa ouviu moradores de um dos 10 estados escolhidos para traçar a avaliação dos políticos. Entre os mineiros, Aécio Neves teve seu governo considerado como ótimo ou bom por 73% dos entrevistados, enquanto 19% apontaram como regular e 6% julgaram péssimo ou ruim.

O governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, obteve a mesma pontuação de Aécio. Entretanto, ocupa o segundo lugar na lista: como critério de desempate, o instituto utilizou o índice de popularidade.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é o quinto no ranking, com nota 6,6. As piores avaliações tiveram José Roberto Arruda e Yeda Crusius (PSDB-RS), respectivamente em nono e décimo lugar.

Posição Governador Avaliação

1° Aécio Neves (PSDB) - Minas Gerais 7,5

2º Eduardo Campos (PSB) - Pernambuco 7,5

3º Cid Gomes (PSB) - Ceará 6,7

4º José Serra (PSDB) - São Paulo 6,6

5º Luiz Henrique da Silveira (PMDB) - Santa Catarina 6,5

6º Jaques Wagner (PT) - Bahia 6,5

7º Roberto Requião (PMDB) - Paraná 6,4

8º Sérgio Cabral (PMDB) - Rio de Janeiro 6,1

9º José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) - Distrito Federal 4,8

10° Yeda Crusius (PSDB) - Rio Grande do Sul 3,9

fonte contextopolitico.blogspot.com