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Aécio destaca aprovação de Lei que regulamenta cargos das Estatais




Aécio destaca aprovação de Lei das Estatais e pede urgência para projeto dos fundos de pensão

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou, nesta terça-feira (21/06), a aprovação, pelo plenário do Senado, do Projeto de Lei 555/2015, que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais. Em pronunciamento, o senador ressaltou que o texto faz parte da pauta de projetos prioritários para o país que o PSDB apresentou ao presidente da Casa nos primeiros meses deste ano.

“Esse projeto que o Senado acaba de aprovar, relatado pelo senador Tasso, faz parte de um conjunto de propostas que, há alguns meses, foi entregue pelo PSDB como prioridades naquilo que nós compreendíamos que o Senado poderia contribuir para esse novo momento por que passa o país”, afirmou Aécio.

O projeto, relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), é resultado da comissão mista criada para debater a Agenda Brasil. O texto prevê mudanças significativas na gestão das empresas públicas.

A nova lei cria critérios para ocupação de cargos de direção nas estatais e dá mais transparência aos atos de gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista. Entre elas, a publicação de relatórios sobre o uso do dinheiro público e a realização de consultas à sociedade. O projeto também prevê a divulgação anual do balanço com dados financeiros das estatais.

No pronunciamento, o senador Aécio pediu urgência também para a votação do Projeto de Lei 388/2015, que cria um novo marco para a gestão dos fundos de pensão das empresas estatais. O projeto substitutivo apresentado pelo senador, já foi aprovado no Senado, tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

Aécio cria projeto de lei que controla com rigor as empresas estatais



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu, nesta quarta-feira (16/12), a aprovação do projeto de Lei do Senado 555/15, que cria regras de governança e controle para empresas estatais. O texto entrou em segunda discussão e engloba sugestões feitas pelo senador Aécio Neves em seu projeto de lei nº 343 e também pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que presidiu a comissão encarregada de elaborar o texto final. Além de sugestões de outros parlamentares.

Em plenário, o senador Aécio Neves destacou a importância do projeto de lei composto por 94 artigos que visam garantir a qualidade dos serviços prestados pelas estatais e o fim do aparelhamento partidário das empresas públicas, hoje ocupadas por indicações políticas.

“O conjunto do projeto, do qual participaram inclusive setores organizados, com experiência de fora do Congresso Nacional, ex-dirigentes de estatais, foi de contribuições que aqui chegaram. Esse projeto veio, ao longo dos últimos meses, sendo aprimorado, e, portanto, acredito que em condições de, sobre ele, ser travado um bom debate aqui no Senado. O senador Tasso Jereissati acolheu formal e informalmente inúmeras sugestões e acredito que seria uma belíssima oportunidade de darmos um passo adiante na qualificação, na transparência e na eficiência da gestão das empresas estatais no país”, afirmou Aécio Neves.

Entre as medidas destacadas pelo senador, está o impedimento de que membros dos conselhos de administração das estatais e das empresas de sociedade mista da União, dos estados e dos municípios tenham atuação em partidos políticos, em sindicatos ou tenham parentesco com pessoas no comando do Poder Executivo ou da própria empresa.- 
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Aécio : " É preciso coibir a avidez do governo de plantão"




Estatais sob controle

Mais opções

Até um passado recente, marcas como Petrobras e Correios eram sinônimo de excelência em suas áreas de atuação, com uma qualidade de serviços prestados ao mercado e à sociedade que dava orgulho aos brasileiros. Este tempo se foi.

Transformadas em instrumentos de ação política e servindo prioritariamente a interesses partidários e pessoais, essas e outras empresas estatais tornaram-se, lamentavelmente, exemplos de gestão inepta. Escândalos revelados na Lava Jato mostraram o quanto o debate sobre governança precisa ser aprofundado.

Mais que nunca, é preciso profissionalizar a gestão das empresas públicas. Dentre as propostas que trouxemos para debate na campanha eleitoral, esse tema ocupava lugar de relevância. Infelizmente, não houve interesse do PT em avançar nesse campo.

Na última semana, apresentei um projeto de lei que estabelece requisitos de experiência e aptidão técnica para a ocupação de diretorias e conselhos de administração em empresas estatais e sociedades de economia mista. O projeto elenca ainda uma série de mecanismos obrigatórios de gestão, controle e prestação de contas e condutas éticas.

Na mesma direção, os presidentes da Câmara e do Senado apresentaram iniciativa para ampliar o controle da sociedade sobre a administração estatal. Há um sentimento geral e suprapartidário (do qual o PT se exclui) de que é preciso construir um novo padrão de empresa pública no país.

As estatais representam uma parte importante dos empregos gerados, atuam em serviços essenciais e têm papel estratégico na competitividade geral do país. Não devem servir a governos e partidos políticos, mas à sociedade.

O grupo político no poder foi pródigo no loteamento de cargos públicos e na politização da administração direta e indireta, além de ocupar os fundos de pensão e diversas instâncias gerenciais. Há dezenas de empresas estatais sob controle da União, e nada sabemos sobre como se deu a indicação de seus dirigentes. Ou melhor, sabemos que a carteirinha do PT é mais valiosa que qualquer currículo qualificado.

Basta. É preciso coibir a avidez do governo de plantão e criar mecanismos que preservem as estatais das tentativas de cooptação por interesses político-partidários.

O que precisa ser feito é claro: recrutamento profissional dos dirigentes, transparência na gestão, definição de metas de desempenho, prestação de contas periódicas. Mais meritocracia, menos ingerência política sobre a distribuição de cargos e verbas públicas.

Trata-se de uma mudança cultural expressiva nos moldes da gestão pública praticada no país. É um novo Brasil que precisa se projetar, mais transparente, mais eficiente, que olha para o futuro

Aécio Neves  - Folha de São Paulo

Aécio propõe projeto para dar transparência às ações das empresas estatais


Aécio Neves é o líder da oposição no Senado Federal.Foto: Agência Senado

Aécio Neves apresenta proposta para submeter indicados a estatais ao Senado

Proposta do senador mineiro não prevê sabatina para os indicados, mas estipula que os nomes sejam submetidos à aprovação do Senado.

Estadão Conteúdo / portal@d24am.com

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou nesta quarta-feira, 3 um projeto de lei para dar mais transparência à gestão das estatais. Apesar de a proposta do tucano não prever sabatina para os indicados a cargos na diretoria dessas empresas, ele estipula que esses nomes sejam submetidos à aprovação do Senado.

De acordo com o texto do projeto, "todos os diretores e todos os candidatos a conselheiros nas estatais com patrimônio acima de R$ 1 bilhão terão de ser submetidos à aprovação do Senado". Para serem aprovados, porém, esses nomes terão de preencher uma série de requisitos e não poderão ocupar cargos nas cúpulas dos partidos, nem ter mandato no Legislativo municipal, estadual ou federal, ou ser ministro de Estado.

"Nós estamos, portanto, criando regras rígidas, transparentes para a indicação desses membros. No nosso projeto, diferentemente do anteprojeto apresentado pelos presidentes do Senado e da Câmara, nós não falamos em sabatina, mas falamos da aprovação dos dirigentes dessas empresas pelo Senado", explicou Aécio.

Segundo o tucano, essas regras são necessárias para evitar que nomes como o do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, sejam indicados para ocupar cargos em estatais ou vagas em conselhos de administração. Vaccari, por exemplo, fazia parte do conselho da Itaipu e teve de deixar o posto depois das denúncias de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

"Acho que o projeto supre muitas das lacunas que hoje existem e permitem indicação de companheiros sem a menor qualificação profissional, por um lado, e, por outro, a continuidade de desvios que existem hoje", disse Aécio.

Na segunda-feira, 1, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentaram um anteprojeto que obrigaria os nomes indicados para comandar, por exemplo, a Petrobrás, o BNDES, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e os Correios, passarem por uma sabatina antes de assumirem os cargos. Após críticas da presidente Dilma Rousseff, Renan voltou atrás e disse nesta quarta que o procedimento era um "detalhe menor" e que poderia ser retirado do projeto.

Nesta quarta, Aécio afirmou que conversou com Renan e disse que os dois projetos podem tramitar conjuntamente. Segundo ele, o texto apresentado foi elaborado sob a coordenação do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e foi pensado para "sanar o problema de governança das empresas estatais, que viraram cabides de emprego e instrumento de ação política".

Governo Pimentel : Estatais de Minas fora da lei


Cemig e Copasa deixam de aplicar milhões na preservação de bacias hidrográficas

Alessandra Mendes - Hoje em Dia
Carlos Henrique/Hoje em Dia





Apenas nos últimos dois anos, mais de R$ 230 milhões deveriam ter sido aplicados na proteção e preservação das bacias hidrográficas mineiras. Para esse ano, o montante gira em torno de R$ 150 milhões. É o que determina a Lei Estadual 12.503, que criou o Programa Estadual de Conservação da Água.


Apesar de estar vigente há 18 anos, a legislação, que garante investimento para recuperação de áreas exploradas por concessionárias de serviços de abastecimento de água e de geração de energia, como a da usina termelétrica de Igarapé, em Juatuba, na Grande BH (foto acima), é ignorada em Minas. Segundo o Ministério Público (MP), as estatais Cemig e Copasa descumprem reiteradamente a regra, gerando consequências para os recursos hídricos.


“Por mais paradoxal que pareça, as companhias, que dependem essencialmente da água para o desenvolvimento de suas atividades e propagam em comerciais sua suposta responsabilidade ambiental, nunca aceitaram o cumprimento voluntário da norma”, afirma o coordenador da promotoria estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda.


Crise


Ao mesmo tempo que as estatais descumprem a lei, elas discutem e implementam medidas para amenizar a crise hídrica atual, como rodízio, aumento de tarifas e aplicação de sobretaxa. “Se a regra tivesse sido cumprida desde o início, talvez não estaríamos falando em escassez dos recursos hídricos hoje”, aposta o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), Carlos Eduardo Ferreira Pinto.


O texto da chamada Lei Piau prevê que “as empresas concessionárias de serviços de abastecimento de água e de geração de energia elétrica públicas e privadas ficam obrigadas a investir, na proteção e na preservação ambiental da bacia hidrográfica em que ocorrer a exploração, o equivalente a, no mínimo, 0,5% do valor total da receita operacional ali apurada no exercício anterior ao do investimento”.


Do montante total a ser aplicado na recuperação ambiental, no mínimo um terço deve ser destinado à reconstituição da vegetação ciliar ao longo dos cursos d’água, nos trechos intensamente degradados por atividades humanas exploratórias.


Manobras contábeis


As estatais fazem uso de manobras contábeis para tentar justificar que os investimentos já são feitos e alegam existir outras fontes de recursos para a área. Para garantir a destinação correta do recurso como manda a legislação, o MP abriu centenas de inquéritos e dezenas de ações contra as empresas ao longo dos últimos anos.


“Me parece que existe uma postura de esperar a atuação do MP e uma condenação para que a regra seja cumprida”, avalia o coordenador do Caoma, Carlos Eduardo Ferreira Pinto.


O descumprimento da regra também se deve à falta de fiscalização e cobrança. “O Estado tem uma atuação muito boa na produção de regras, mas a omissão é grande em relação ao cumprimento das normas que ele mesmo criou. Isso acaba refletindo na realidade do cidadão que paga impostos e altas tarifas”, explica o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda.


Companhias alegam executar programas de preservação


Questionada sobre as irregularidades, a Cemig informou que recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) das ações movidas pelo Ministério Público (MP).


Em nota, a empresa argumentou que “considera que a questão envolve controvérsia sobre leis federais e matéria constitucional, uma vez que a normatização do setor elétrico é estabelecida pela União, nos termos da Constituição Federal, já que a taxação de 0,5% é incidente sobre a receita da geração de energia”.


Em outubro do ano passado, a estatal conseguiu reverter junto ao STF uma ação do MP que a obrigava aplicar o percentual de investimento na proteção e preservação ambiental de mananciais hídricos nos municípios de Uberaba, Água Comprida, Delta, Campo Florido e Veríssimo, no Triângulo, nos termos da Lei nº 12.503, até o julgamento definitivo da ação.


A Cemig ainda ressalta que “executa programas ambientais e realiza parcerias com universidades para a conservação da fauna e flora, e melhoria da qualidade da água nas bacias hidrográficas onde possui empreendimentos de geração hidrelétrica”. No ano passado, a empresa investiu R$ 52 milhões em ações socioambientais.


Mananciais


Já a Copasa, apesar de questionada sobre a situação, não se posicionou sobre o fato de estar descumprindo uma lei estadual e sobre as ações impetradas pelo MP. A empresa, assim como a Cemig, também não repassou ao Hoje em Dia os valores de suas receitas operacionais brutas.


Em nota, a empresa informou apenas que “possui em várias regiões do Estado mais de 250 milhões de metros quadrados de áreas de preservação de mananciais – montante equivalente a 50 mil campos de futebol –, e que, com o objetivo de garantir a proteção de nascentes e de centenas de espécimes da flora e da fauna nativas, a Companhia criou, em 1989, o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais”.


A Copasa ainda alegou que “plantou mais de 250 mil mudas nativas e concluiu o cercamento de aproximadamente 107 mil metros de mata ciliar entre 2011 e 2014”.


Entretanto, não informou quais foram os valores aplicados em recuperação ambiental das bacias hidrográficas nos últimos anos.




Governo atribui não fiscalização à falta de regulamentação da lei


O governo reconhece a falta de fiscalização da lei que destina recursos para preservação ambiental denunciada pelo Ministério Público (MP). Por meio de nota, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) informou que “a situação descrita em sua demanda ocorre em razão da não regulamentação, por parte de governos anteriores, do art 4° da Lei 12.503”.


No artigo citado está descrito que o Poder Executivo indicará o órgão ou a entidade responsável pela fiscalização do cumprimento da lei. Para resolver a questão, o Sisema alega que “a atual administração tomou ciência desta falha e está buscando, com as áreas técnicas e jurídicas, as soluções possíveis para sanar esta questão e normalizar pendências deixadas pela gestão anterior”.


Em nota, o PSDB informou que ao longo desses mais de 17 anos, desde que a lei foi criada, algumas ações ficaram sub judice. “Durante 2014, justamente por causa das ações na Justiça que, ora davam ganho de causa às empresas, ora ao MP, viu-se a necessidade da discussão de uma regulamentação para a lei”.


Segundo o partido, que governou o Estado por 12 anos, “essa discussão estava ocorrendo até o final do ano passado no âmbito do governo do Estado e envolvia questões complexas como a destinação dos recursos (para municípios ou bacias), tipos de investimentos e processos que poderiam ser melhorados”. O PSDB ainda alega que “as duas empresas respondem por ações reconhecidas em suas políticas ambientais.


Para PSDB, as gestões da Cemig e Copasa entre 2003 e 2014 foram consideradas modelo em todo país
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/cemig-e-copasa-deixam-de-aplicar-milh-es-na-preservac-o-de-bacias-hidrograficas-1.317945