Governo Pimentel: CPI do BNDES aponta provas de crime contra Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira



Governador de Minas é acusado de praticar os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e advocacia administrativa; o relatório pede o indiciamento da primeira-dama Carolina Oliveira e do empresário Benedito Rodrigues, cúmplice do casal.

O sub-relator da CPI do BNDES, deputado federal Alexandre Baldy, apontou em seu relatório, protocolado na última sexta-feira (29/01), que existem provas nos autos da Comissão da prática de quatro tipos de crimes que teriam sido praticados pelo governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel. De acordo com reportagem publicada no jornal O GLOBO, Baldy afirma que há “prova de ocorrência” e “indícios suficientes de autoria” por parte de Pimentel nos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e advocacia administrativa.

O sub-relator afirmou que só não pediu o indiciamento do governador mineiro porque jurisprudência do STF determina que CPIs não podem tomar tal providência com relação a agentes públicos com foro privilegiado. Tal providência deverá ser tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte que está julgando as denúncias contra Pimentel levantadas pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal.

Indiciamento de primeira-dama é solicitado

Entretanto, o sub-relator da CPI do BNDES, Alexandre Baldy, pede em seu relatório o indiciamento da primeira-dama de Minas e esposa de Pimentel, Carolina de Oliveira Pereira, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência. Propõe ainda a mesma medida para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e para Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, acusado de ser operador do milionário caixa dois que abasteceu a campanha de Pimentel do PT ao governo de Minas em 2014.

Carolina foi assessora de Fernando Pimentel quando ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O casal é acusado de intermediar empresas suspeitas de envolvimento com irregularidades com o BNDES. Em operação de busca e apreensão na casa do casal durante a Operação Acrônimo, a Polícia Federal apreendeu documentos que mostrariam pagamentos de algumas dessas empresas a uma empresa registrada no nome de Carolina.

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