AÉCIO NEVES E O MEIO AMBIENTE


Na belíssima e superlotada festa de 21 de Abril em Ouro Preto, o Governador Aécio Neves também nos proporcionou em seu discurso um importante trecho em defesa do planeta Terra. A cada dia que passa ele vem aproveitando todos os seus espaços para chamar atenção para esse tema.

Nesse belo discurso, ele nos diz de seu permanente olhar para “a grave enfermidade do planeta e a vertiginosa crise que se multiplica das questões que envolvem a sustentabilidade da vida e do meio ambiente. A Terra está combalida pela sua exploração predatória dos últimos 150 anos, e se não houver atos concretos que a salvem, a vida não suportará outros 150 anos de insânia, se a tanto durar a agonia.

“Temos que decidir, ainda nesta geração, se continuamos na voragem enlouquecida de consumo dos recursos naturais, ou se sacrificamos parte do conforto em favor da vida. Não há mais como adiarmos as urgentes medidas que as nossas consciências reclamam todos os dias. O problema é um só e possui várias faces: água, aquecimento global, emissão de gás carbônico…”

O discurso de Aécio nos remete a um importante texto do teólogo P. Teilhard de Chardin que pôs em relevo com a felicidade, a ação de certas pessoas, que vão além das diversas curvaturas e cálculos matemáticos dos físicos. Para ele, existe uma curvatura da pessoa que atua no mundo a partir de seu começo, dessa forma ela abre caminho a uma autonomia, cada vez mais, afirmada na ação pessoal de um líder. Assim como ele, provoca ao mesmo tempo uma solidariedade cada vez mais latente no universo. Esses são os que modificam o mundo.

Deste ponto de vista, como nos diz Teilhard de Chardin, não é só o ambiente que é formador dessa nova situação e sim as estruturas impostas no nosso planeta . Essas medidas embora artificiais, artificiais por serem produtos impostos pelo homem, são com certeza, profundamente naturais na medida em que elas ajudam a realizar uma consciência humana universal em defesa do planeta terra.

Aécio nos convoca a sacrifícios, nos convoca a redução do consumo, nos convoca para uma nova ordem. O Planeta Terra está muito doente como ele chama atenção. Ao mesmo tempo a crise universal é denunciada por Aécio. E com ela suas contradições. Junto com ela temos várias luzes vermelhas piscando ao nosso redor.

Um dos sinais vermelho vem do diretor-geral da Organização Mundial do Trabalho (OIT), Juan Somavia. Ele apresentou, no final do mês passado, uma previsão sombria: até o final de 2009, o mercado de trabalho global terá eliminado 52 milhões de empregos no mundo.
Os dados são assustadores e os efeitos ainda muito mais avassaladores, já que a crise mundial atingiu todo o planeta, provocando o crescimento negativo das principais economias.

A redução do mercado de trabalho pode ter um forte impacto na área social, já que o emprego é fundamental para reduzir as diferenças sociais no combate contra a fome e a pobreza. O outro dado alarmante está em relação ao crescimento demográfico mundial. As projeções indicam que entre 2009 e 2010 precisariam ser criados 90 milhões de novos postos de trabalho. No ritmo da atual economia mundial, essa marca será impossível de ser atingida. De acordo com os economistas, é preciso fazer algo agora.

Para Juan Somavia somente um pacto global poderá reduzir os efeitos da crise. Esse pedido foi apresentado na última reunião do G-20, que ocorreu no início do mês em Londres. A OIT identificou que, mesmo anteriormente à crise, havia uma fragilidade das vagas ocupadas no mercado de trabalho.

E Aécio busca esse pacto. Olha o que ele nos diz em seu discurso:
“Acredito, sinceramente, que o Brasil possa dar importante contribuição para o enfrentamento dessas questões se, como povo, pudermos reconhecer que esse momento convoca e merece toda a nossa responsabilidade. É hora de compartilharmos das preocupações dos cientistas do mundo todo. Eles já nos alertaram que mesmo que todos os governos cumpram totalmente seus compromissos com a agenda ambiental consensada, ainda assim, será muito pouco e, talvez, muito tarde para contermos as ameaças à própria base da civilização humana.”

A
Carta da Terra começou a ser produzida na Conferência de Meio Ambiente da Rio 92. Dez anos depois, em 2002, a Unesco acolheu o documento, escrito por pessoas de diversas partes do mundo, que se transformou em um código de ética planetária que tem como princípios o respeito: à comunidade da vida, à integridade ecológica, à justiça econômica e social e à democracia, cultura de paz e não-violência.


Aécio Neves com sua juventude e grande experiência política e administrativa é defensor do novo, das boas idéias. Ele nos convoca a atuar em um processo de mudança e construção de uma nova realidade. É o único líder político brasileiro preocupado de fato com essa realidade. Isso não é tema de discurso para ele. É tema de vida.


Salve 21 de Abril de 2009 em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, planeta Terra!! Esse dia foi também uma Inconfidência, já que muitos contrariados com tanto sucesso da festa protestaram de forma vil e de forma usualmente reacionária outros quiseram impedir a sua realização. Lá, foi o inicio de uma nova luta agora, pela liberdade do homem do futuro poder viver, não mais em seu país, pois isso já foi assegurado por Tiradentes, mas em seu próprio planeta.