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Governo Pimentel : Profissionais da Saúde em Minas reclamam de grande desgaste


MG é onde enfermeiros mais reclamam de desgaste

Ao menos 74% dos profissionais apontaram problema; número é maior que a média nacional, de 64%
ATHÁLIA LACERDA

Minas Gerais possui 164.042 profissionais que atuam como técnicos e auxiliares de enfermagem (121.544) e enfermeiros (42.498). Desse total, 74,8% declararam estar desgastados física e psicologicamente com o exercício da profissão. O número supera a média nacional (64,2%).

Os dados foram revelados pela pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), e apresentada nesta terça na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O estudo inédito é o mais amplo levantamento sobre a categoria já realizado na América Latina e abrangeu um universo de 1,8 milhão de profissionais dos 27 Estados do país.

“Esse é um índice de desgaste altíssimo. Para se ter uma ideia, 65% de todos os trabalhadores de enfermagem de Minas afirmaram ter adoecido nos últimos doze meses”, disse a coordenadora da pesquisa, Maria Helena Machado. Segundo ela, o ritmo de vida acelerado, a longa jornada de trabalho, a baixa remuneração, o alto nível de exigência, e o sentimento de pouca esperança no futuro são apontados como os causadores do desgaste físico e psicológico dos profissionais da saúde.

As faltas de respeito e cordialidade por parte dos usuários e de familiares dos pacientes com os enfermeiros também contribuem com o quadro “alarmante”.

“Se eu tenho um índice de desgaste alto aqui, eu tenho que acender um pisca alerta no país, uma vez que os mineiros representam o terceiro maior contingente da enfermagem do Brasil. Minas é um Estado definidor das políticas públicas para os profissionais da saúde”, finalizou.

Perfil. A pesquisa mostrou ainda que a equipe de enfermagem mineira é predominantemente composta por mulheres – 86% contra 14% de homens.

A capital concentra 53,7% do total de profissionais que atuam no Estado.

O Tempo 

Governo Pimentel: Obras do PAC da Saúde travadas por falta de verba



Construção de Unidade Básica de Saúde no Barreiro: 830 unidades previstas ainda não foram entregues

Obras do PAC da Saúde travadas por falta de verba

Bruno Moreno - Hoje em Dia
Carlos Henrique/Hoje em Dia


O Estado de Minas Gerais está entre os lanternas na execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em equipamentos públicos de saúde. De 2011 a outubro de 2014, o percentual de execução das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) não chegou a 20%, enquanto a média nacional é de 30%. O atraso na liberação de recursos é a principal causa do baixo índice de conclusão de obras.

As informações constam no 11º Balanço do PAC e foram organizadas pelo Conselho Federal de Medicina. O cenário é preocupante, na opinião do vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro.

“Nós sempre elogiamos esse recursos do PAC, são bem-vindos. Mas, infelizmente, de tudo o que (o governo) prometeu, nem metade foi realizado. Isso, na realidade, acaba não resolvendo o problema crônico de acesso da população à saúde. São obras desejáveis e torcemos para que o governo as priorize”, afirmou o médico.

De acordo com Ribeiro, os novos equipamentos de saúde não supririam a demanda por serviços médicos da população no Brasil, mas ajudariam a amenizar a falta de estrutura.

Com o anúncio dos cortes no PAC, no valor de R$ 25,9 bilhões, realizado no fim do mês passado pelo Ministério do Planejamento, o receio das prefeituras é de que os recursos fiquem escassos.

O ministro Nelson Barbosa disse, durante o anúncio dos cortes, que as obras que já estavam em andamento continuariam a receber os repasses. Entretanto, o prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios, Antonio Júlio, afirma que apenas os contratos antigos devem continuar a receber recursos e isso irá atrasar ainda mais a construção de Unidades Básicas de Saúde e UPAS que ainda não foram contratadas.

O Ministério do Planejamento foi procurado para detalhar os cortes e quais UBS e UPAS sofreriam atrasos, mas a assessoria de comunicação informou que o Ministério da Saúde seria responsável por passar a informação. Já o Ministério da Saúde não respondeu à demanda e afirmou, por meio de assessoria, que a informação seria de responsabilidade do Ministério do Planejamento.