Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, são os nomes quentes de hoje. Mas ao buscar um nome para o meu Blog lembrei-me que quando criança gostava de DROPS MISTO. Aquele que tinha vários sabores, várias cores. Talvez um conjunto de sabores me diz melhor sobre a diversidade da vida. Sou cineasta porque o cinema trabalha com muitas formas de expressão artística. Essa diversificação de interesses será o tema de nosso Blog onde conto com vocês para um animado debate de temas atuais.
Aécio garante a autonomia do Banco central
Com isso, haverá "política monetária adequada que controle a inflação e que permita ao Brasil voltar a crescer", diz candidato
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, reafirmou na segunda-feira (29) que num governo seu "a autonomia operacional do Banco Central vai existir" e disse que a adversária Marina Silva (PSB) precisou dar sinais "um pouco mais radicais" aos mercados.
Com a maior parte de sua carreira política no PT, incluindo o tempo em que foi ministra no governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, Marina defende em seu programa de governo a institucionalização da independência do Banco Central, medida que é vista com bons olhos por amplos setores dos mercados.
Essa proposta, no entanto, deu munição para pesados ataques da campanha da presidenteDilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, alegando supostos efeitos negativos da independência formal do BC sobre salários e empregos. A petista defende a autonomia operacional do Banco Central.
Aécio Neves tira foto no meio dos eleitores durante caminhada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro (29/9). Foto: Orlando Brito/Coligação Muda Brasil
Segundo Aécio, sua candidatura não precisa dar sinal nenhum sobre este tema.
"No nosso governo, a autonomia operacional vai existir", disse Aécio em entrevista em Uberlância (MG), no que pode ser visto como uma alusão de que ela não existiria atualmente.
"O perfil e a história dos companheiros que conduzirão a área econômica do nosso governo demonstram que o Banco Central terá a absoluta liberdade para fazer a política monetária adequada que controle a inflação e que permita ao Brasil voltar a crescer", acrescentou.
O tucano já anunciou que, se eleito, seu ministro da Fazenda será o ex-presidente do BC Armínio Fraga.
"Não temos necessidade de fazer sinais para ninguém, porque aquilo que nós estamos propondo é aquilo que nós realizamos, aquilo que nós estamos dizendo é aquilo que nós acreditamos."
Em Brasília, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, disse nesta segunda-feira ser favorável à autonomia formal do banco.
"Do ponto de vista estritamente técnico, sou favorável à autonomia legal de modo geral. E isso é uma regra de validade geral inclusive em relação ao Brasil", disse.