
As fortes reações nas ruas, na internet, no Congresso e no
Supremo Tribunal Federal (STF) à manutenção do mandato do deputado Natan
Donadon (sem partido-RO) - condenado a 13 anos de prisão por peculato e
formação de quadrilha - trouxeram à ordem do dia o debate sobre o fim do voto
secreto na Câmara e no Senado. Preso desde 28 de junho por crimes de peculato e
formação de quadrilha, Donadon teve seu mandato poupado com o apoio de 131
deputados, em votação fechada. Para que ele fosse cassado, eram necessários 257
votos, no entanto só foram atingidos 233. Houve 41 abstenções, 104 ausências e
quatro obstruções. Apesar dos discursos dos parlamentares favoráveis ao fim do
sigilo, a falta de transparência corre o risco de voltar com ainda mais
evidência na decisão sobre a perda de mandato dos mensaleiros.
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Estado de Minas