
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou no
depoimento prestado em 24 de setembro à Procuradoria-Geral da República que
dirigentes do Banco do Brasil estipularam, a partir de 2003, uma espécie de
"pedágio" às agências de publicidade que prestavam serviços para a
instituição financeira pública: 2% de todos os contratos eram enviados para o
caixa do PT, acusou o homem apontado como o operador do mensalão pelo Supremo
Tribunal Federal.
(...)
Valério responde ainda a outros processos, como o do
mensalão mineiro, no qual políticos são acusados de desviar dinheiro público do
governo de Minas Gerais a fim de abastecer, no ano de 1998, a campanha à
reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do
PSDB e hoje deputado federal.
O Estado de São Paulo