Andrea Neves e um de seus gols de placa na solidariedade humana






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Tempo de Solidariedade
Por Ana Vasco,
 

O jogador de futebol Juan Pablo Sorín, em uma parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e com o Cruzeiro Esporte Clube entregou, hoje (19/11), na companhia da irmã de Aécio, Andrea Neves, a presidente do Servas, parte das 90 toneladas de alimentos que foram arrecadadas na partida de despedida do atleta, realizada no início deste mês, para entidades que atendem crianças e adolescentes carentes e para Apaes localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).




Sorín e Andrea entregaram 600 quilos de alimento, distribuídos em 30 cestas, para a
Associação Dinâmicas, que atende cerca de 180 bebês, crianças e adolescentes,
na região do Aglomerado Morro das Pedras. Foto: Carlos Alberto / Secom MG


Com os alimentos arrecadados no dia da partida e doados por Sorín, o Servas montou 45 mil cestas, que serão doadas a instituições que atuam no terceiro setor e a cidades mineiras que decretaram "situação de emergência" por causa das chuvas, em Minas Gerais.



Sorín, Andrea  e as crianças da Associação Dinâmicas,
em Belo Horizonte. Foto: Carlos Alberto / Secom MG



“O Servas busca fazer a ponte entre entidades empresariais e entidades,
sempre com o objetivo de fortalecer ainda mais as nossas
ações de solidariedade. Toda vez que visito instituições beneficentes
de crianças e idosos sinto uma emoção muito grande, mas mais forte ainda
é o sentimento de responsabilidade do nosso trabalho”.

(Andrea Neves, sobre o trabalho quem tem sido desenvolvido
pelo Servas durante o governo de Aécio Neves)

Aécio Neves prioriza investimentos na Região Norte


A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico participou nessa quinta-feira (19), em Montes Claros, da instalação oficial da Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor). O objetivo do encontro é fomentar o crescimento do Norte do Estado com a realização de novos negócios e atração de investimentos, conforme as potencialidades locais. A Adenor visa gerar condições para que os 89 municípios da região avancem de forma sustentável e integrada 

O secretário Sergio Barroso participou do debate “Oportunidades e Desafios da Região Norte de Minas”, realizado pela Adenor, para levantar demandas locais e possibilidades de atuação em parceria com a administração pública estadual para viabilizar o crescimento. Durante o evento, lideranças regionais apresentaram a realidade atual e as perspectivas de mudança. “A partir desse momento, a Secretaria assume dois compromissos, firmar um acordo de cooperação com a Adenor, garantindo, inclusive, apoio financeiro, e promover em conjunto iniciativas que possam garantir ganhos econômicos e sociais para a região, além de somar conhecimentos aos negócios aqui realizados”, afirmou.

De acordo com o presidente da Agência, Geraldo Eustáquio Andrade Drumond, a Adenor é uma resposta e contribuição do empresariado aos governos federal, estadual e municipal. “É preciso agir como responsáveis pelo nosso próprio desenvolvimento, de forma planejada, organizada e sinérgica para construir uma realidade melhor”, acredita. 

Aécio Neves e Andrea Neves a serviço da energia do Bem.




 - O governador Aécio Neves lançou nesta quinta-feira (19), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o programa Conta com a Gente, uma ação do Governo de Minas em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). O objetivo é apoiar entidades assistenciais que atuam no Estado através da redução dos seus gastos com manutenção. As entidades participantes terão desconto de 25% nas contas de água e luz. Em outra vertente, o Conta com a Gente se propõe a mobilizar sociedade e empresas para apadrinharem as entidades e auxiliarem na redução ainda maior destes custos.

Para participar, os interessados poderão contribuir com qualquer quantia acima de R$ 5,00 mensais, por meio de suas contas de água ou luz, doando para entidades escolhidas. Para se beneficiar, as entidades devem se cadastrar a partir de hoje no site www.contacomagente.mg.gov.br, onde estão disponíveis todas as orientações. Copasa, Cemig e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) são importantes aliados, atuando de forma articulada na execução do programa. O Ministério Público Estadual também apoia o Conta com a Gente.

“Todas as entidades sociais de Minas que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz. Em seguida, estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5,00 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz”, explicou a presidente do Servas, Andrea Neves, em entrevista.

O programa está aberto à participação de entidades assistenciais localizadas em municípios da área de concessão da Copasa e Cemig. A expectativa é de que 3 mil entidades se cadastrem no Conta com a Gente.

Carta de Aécio Neves


A visão de Aécio
 
Merval Pereira
 
Recebi do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, a seguinte mensagem, a respeito da coluna de ontem, "Passo em falso", em que critiquei o encontro entre ele e o deputado federal Ciro Gomes, candidato potencial pelo PSB. Como se trata de um depoimento esclarecedor sobre seu processo decisório, num momento fundamental para a
definição do candidato do PSDB, publico a íntegra da mensagem:
 
"Caro Merval, dizem que a política é território onde, em detrimento da verdade, prevalecem as versões.
Hoje, ao ler os jornais, fiquei com o sentimento de que é também o território das interpretações, mais do que o da realidade.
Estou surpreso com a repercussão do meu encontro com Ciro Gomes ontem em Minas.
E por uma única razão: não há nada de novo nele.
O deputado Ciro já esteve por diversas vezes no estado.
Em algumas delas estivemos juntos. Por várias ocasiões ele já reafirmou a possibilidade de retirar a sua pré-candidatura caso a minha venha a se concretizar.
No entanto, em nenhuma dessas ocasiões o assunto mereceu tanta atenção.
A pressa em rotular ou tentar encontrar nesse encontro alguma motivação que pudesse contribuir para as falsas teorias conspiratórias em curso no cenário político fez com que passasse desapercebido o único fato novo ocorrido no encontro: pela primeira vez o ex-ministro vem a Minas e não faz, no estado, nenhuma crítica ao governador Serra.
É claro que isso não foi por acaso. Surpreende que ninguém tenha observado isso, que, se não tem nenhum significado específico quanto à posição de Ciro, certamente revela muito da minha.
Percebo com clareza o esforço feito por alguns no sentido de tentar fazer prevalecer sempre uma visão maniqueísta dos acontecimentos. Por essa ótica, tudo o que eu faço tem como objetivo gerar constrangimentos para o governador Serra, e tudo o que ele faz - ou não faz - tem como objetivo me criar dificuldades.
Serra prefere que a decisão do partido se dê em março? Ora, é para inviabilizar o Aécio, correm a dizer.
O Aécio se encontrou com Ciro? É só para incomodar o Serra, repetem à exaustão.
Essas análises seriam apenas uma forma empobrecida de perceber a realidade política se não terminassem por cumprir uma função: engessar os movimentos do Serra e meus de forma a perpetuar a ideia de um falso antagonismo entre nós.
O governador Serra tem inúmeras razões, todas corretas, para agir da forma que age.
Também eu as tenho.
Nossas iniciativas têm outras motivações. Pergunto: e se eu recebo amanhã, como já recebi inúmeras vezes, a bancada federal de algum partido? Na lógica das análises apressadas, alguém vai dizer: depois de se encontrar com Ciro, Aécio recebe a bancada do partido X para enfraquecer Serra.
E, se a minha agenda política não tiver nenhum encontro que possa ser interpretado do ponto de vista eleitoral, ainda assim alguém pode interpretar:
silêncio de Aécio tem como objetivo pressionar Serra.Tanto o governador Serra como eu temos responsabilidades e não podemos agir ou deixar de agir em função de interpretações.
Não podemos ser reféns de interpretações.
Você se recorda quando, há bem pouco tempo, algumas análises, apesar dos meus reiterados desmentidos, garantiam que eu ia deixar o PSDB? Análises podem se mostrar incorretas. O tempo é que diz. Mas nós, que temos responsabilidades públicas, não temos o direito de errar tão facilmente.
Continuo acreditando que o PSDB precisa ampliar o seu leque de alianças qualquer que seja o nosso candidato. E continuo achando que essas alianças devem ser buscadas no período préeleitoral, no período eleitoral e, certamente, também após as eleições.
A experiência da aliança com o PT em torno das eleições em Belo Horizonte cumpriu um papel importante. Tanto o prefeito Pimentel quanto eu sabíamos que ela estaria necessariamente restrita ao âmbito municipal, uma vez que não há condições políticas de que ela fosse pensada de outras formas.
Digo que ela cumpriu um papel importante - e lembro que existem centenas de alianças municipais PSDB-PT Brasil afora - porque acredito que o processo político não é linear.
Por fim, reitero o que venho repetindo muito ultimamente, por mais ingênuo que possa parecer para muitos: faço política conversando. Com aliados, com possíveis aliados, com adversários. É uma forma de se identificarem espaços e caminhos para a construção de consensos e avanços, embora reconheça que, em algumas circunstâncias, não há como fugir do confronto.
Em Minas, costuma-se dizer que, em política, devem brigar as ideias, não os homens.
Por isso, durante o meu governo, o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador do estado, vem recebendo deputados, senadores, governadores e ministros de todos os par tidos, inclusive da oposição. À luz do dia.
Pela porta da frente".

Eleiçoes 2010 para Aécio Neves é o caminho do centro



O caminho do centro

Por Mauro Santayana

Filho de João Pinheiro, a quem se atribui a constatação de que "Minas tem o grave senso da ordem", Israel Pinheiro repetia sempre que, em política, só são possíveis as "soluções naturais". A frase de João Pinheiro sempre teve interpretação conservadora - mas o político do Serro havia sido ativo republicano, e foi dos pioneiros do desenvolvimento econômico do Estado, com o estímulo ao ensino profissional, às pesquisas no campo da agricultura e a importação de máquinas. Afastado da política ativa durante alguns anos, criou indústria cerâmica avançada para a época, em Caeté.
O filho, Israel, pragmático desenvolvimentista, foi secretário de Benedicto Valladares, incorporador da Cia. Vale do Rio Doce e construtor de Brasília. Último governador de Minas a ser eleito em 1965, logo em seguida ao golpe, manteve hábil relação com o governo federal, defendendo, com paciência, mas firmeza, os interesses do estado. Idêntica postura teve Negrão de Lima, que se elegeu governador da Guanabara na mesma ocasião. O segredo mineiro da política (ou de uma corrente mineira da política) é a busca do "caminho do meio", que não é, como muitos imaginam, posição de comodismo. Governar pelo centro é conter os arroubos inconsequentes de uns e a reação histérica de outros, na ativa defesa dos interesses permanentes da nação.
Os mineiros sempre buscaram o desenvolvimento de seu estado e do país, e nisso nunca lhes faltou ousadia. Articular os conservadores e os reformistas em torno de um projeto de progresso econômico e social é atitude que sempre tem dado certo. Assim atuou também Juscelino, tanto no governo do estado quanto na Presidência da República.
No governo do estado, ele entendeu que não bastava contar com os parcos recursos orçamentários para retirar Minas do atraso relativo em se encontrava, emperrada pela agropecuária conservadora. Buscou os recursos da poupança privada, mediante a emissão de títulos do estado (apólices do binômio Energia e Transportes). Assim nasceu a Cemig e se abriram as principais rodovias mineiras. Foi-lhe possível fazer tudo isso, porque soube conduzir bem a vida política e convencer os opositores da importância dos projetos que interessavam à comunidade montanhesa.
Essa mesma atitude ele a levou para a Presidência da República. Embora mantivesse os ritos administrativos rotineiros, rompeu a burocracia conservadora da União, criando os grupos interministeriais de trabalho, os famosos "grupos executivos", que se encarregaram de atingir as suas metas de governo, estabelecidas ainda durante a campanha eleitoral. A retórica doutrinária era contida, mas ousada a ação administrativa. Na ação administrativa se expressava o discurso político. Ele discursava com números, prometia com objetivos, regozijava-se com os resultados. Seu marketing (para usar-se esse estrangeirismo incômodo) estava nas imagens do feitor de obras de Brasília, no desbravador da selva, ao lado de Bernardo Sayão, no incansável cobrador de tarefas, muitas vezes madrugada alta, em telefonemas que arrancavam seus auxiliares da cama para saber se determinada tarefa havia sido cumprida.
Se o atual governador de Minas será candidato, ou não, à Presidência, vai depender das volúveis circunstâncias da vida partidária. Mas ele está cumprindo os ritos da velha política montanhesa, ao indicar o caminho do centro. A disputa do poder não pode transformar-se em luta ensandecida, no confronto de posições antagônicas. É certo que haverá açodados, como sempre os houve, defendendo passos insensatos, ou retorno a algumas práticas do passado. Mas não é possível governar nos extremos. Como na barra da balança, o ponto de equilíbrio é o meio exato; como na alavanca, o apoio deve localizar-se no centro do arco de gravidade. Faça-se ou não candidato, eleja-se ou não se eleja, Aécio está dando ao Brasil o velho recado de Minas. O objetivo da política é a soma, a aglutinação das pessoas em torno de projetos para o bem comum. A fronteira do entendimento, na política, é a da soberania do país. Cavalgando essa razão, Aécio não se põe como anti-Lula, mas disposto a avançar no mesmo projeto de Brasil.
Aécio almoçou ontem com Ciro Gomes. O ex-governador do Ceará, que já anunciou sua postulação presidencial, dispôs-se, como se noticiou, a dela desistir - se Aécio for candidato. Conforme apontam as pesquisas, trata-se de um apoio poderoso.



Aécio Neves dá exemplo de segurança pública em Minas Gerais


O bom exemplo que vem das Gerais
O jornalista Rodrigo Camarão enviou um texto redondo sobre um bom trabalho que está sendo feito pelo Governo de Minas na área de segurança pública e que deveria dar inveja aos técnicos do Instituto de Segurança Pública, que cuida das estatísticas de criminalidade no Rio:
"A cada dois minutos uma pessoa consultou o
 Mapa de Georreferenciamento dos Homicídios de Minas nas primeiras 48 horas de funcionamento. Lançado na quarta-feira passada, no dia 11 de novembro, o mapa já recebeu 1.443 visitas. A nova ferramenta de combate a violência em Minas está disponível a qualquer cidadão no portal da Secretaria de Estado de Defesa Social (www.seds.mg.gov.br <http://www.seds.mg.gov.br/> ) no link (http://geo.defesasocial.mg.gov.br).

Quem acessa o site, enxerga um mapa, estilo Googlemaps, com pontos vermelhos. Cada um desses pontos é um homicídio, clicando nele obtém-se informações sobre data do assassinato, sexo e idade da vítima.
O sistema é semelhante ao usado pelas polícias de Londres, Los Angeles e Nova Iorque. No Brasil, Minas Gerais é o primeiro estado a adotar o modelo. A partir dos inquéritos gerados pelo banco de dados das Polícias Militar e Civil, são repassados as estatísticas para a rede. Até a publicação, é respeitado o prazo de 30 dias para a conclusão da investigação.

A nova ferramenta dará transparência às informações. Para o governo de Minas, o envolvimento da população é uma das formas mais eficientes de prevenção e combate à criminalidade.
Os indicadores mostram que, entre 2003 e 2008, o número de homicídios na capital caiu 19%. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte caiu 21,4% e em todo Estado de Minas houve redução de 2,5%.

Entre 2003 e setembro de 2009, o governo do Estado de Minas Gerais destinou R$ 25,4 bilhões à área de Segurança Pública. Desse total, 99,12% dos recursos são do estado e 0,88% repassados por meio de convênios com o governo federal.
Grande parte dos esforços do Governo de Minas foi voltada para a integração das forças de segurança, com maior qualidade nas informações e modernização dos sistemas e logísticas, e para o reaparelhamento dessas forças.
Esses investimentos resultaram na contratação de 11 mil homens desde 2003, totalizando 60.832 homens atualmente na ativa entre policiais civis, militares e bombeiros. Neste mesmo período, o governo do estado adquiriu 7.557 novas viaturas, mais do que dobrando o número de veículos disponíveis e atingindo a marca de 13.072 carros nas ruas."

O que falta ao Instituto de  Segurança Pública para termos acesso a um mapa dos homicídios do Rio e dos outros crimes também? A parceria entre os governos do Rio e de Minas bem que poderia andar mais rápido em favor do Rio, não?

Gestao Verde exemplo de Aécio Neves para todo Brasil

Um choque verde no governo


Os resultados do programa de compras sustentáveis no estado de Minas Gerais representam um dos melhores exemplos brasileiros de uma tendência que cresce em todo o mundo



Por Eduardo Pegurier
12/11/2009

O propalado choque de gestão capitaneado pelo governo de Minas Gerais fez com que o estado saísse de um déficit de 2,4 bilhões de reais em 2003 para um saldo positivo de 3,6 bilhões de reais em 2008. Boa parte dessa reversão foi resultado de um rigoroso corte de custos na máquina pública. Um lado menos conhecido desse programa, porém, começa agora a apresentar resultados. Nos últimos três anos, além de criar critérios de compras com o objetivo de reduzir preços e desperdícios, Minas criou especificações para fazer também as chamadas "compras sustentáveis". Um dos exemplos mais contundentes é o do uso de asfalto-borracha, feito em parte com pneus velhos reciclados e aproveitados sobretudo na pavimentação de rodovias. A utilização do material passou de apenas 3% em 2008 para 12% do total do material aplicado em novas pavimentações no estado neste ano. A troca do material, em conjunto com a centralização de compra de asfalto na estrutura de governo, possibilitou uma economia de 37 milhões de reais em 2008. No mesmo período, o governo mineiro também ampliou o uso de papel reciclado, além de trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que consomem menos energia (veja quadro). "O impacto do estado ao criar critérios sustentáveis para fazer suas compras pode ser transformador", diz a secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena.

Aécio Neves : O Brasil tem Jeito

Aécio Neves participa do lançamento do portal da Ong Brasil Tem Jeito
O governador Aécio Neves participou nesta terça-feira, dia 17, em Belo Horizonte, do lançamento do portal “Brasil tem Jeito” (www.brasiltemjeito.com.br), que tem como objetivo valorizar iniciativas de voluntariado, com a identificação pessoas e instituições que se dediquem a essas causas e com suporte a elas, através de orientação técnica para ampliação desses trabalhos. O portal foi idealizada pelo deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB/MG), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Depois do lançamento, o governador Aécio Neves se reuniu com o deputado federal Ciro Gomes, do PSB.
Leia mais em:

Apagão não existiu...só foi um " Blecaute", disse Dilma Roussef



quarta-feira, 11 de novembro de 2009


A culpa é de Itaberá
Hoje o Jornal Nacional entrou ao vivo da sala do Operador do Sistema de geração e transmissão de energia elétrica. Um painel mostra em tempo real o nível de consumo do sistema interligado - quantos megawatts estão sendo consumidos de hidrelétricas, termoelétricas, nucleares, energia eólica e sei lá mais o que. O repórter explica que não foram escalados operadores extras porque está tudo tranquilo - "Passado o horário de pico, o consumo se mantém em níveis aceitáveis e o sistema ainda tem muitos milhares de megawatts de capacidade". E encerraram o jornal dizendo "que bom, está tudo tranquilo e de volta à normalidade".
Peraê. E ontem a esta hora, como estavam as coisas? Tranquilas, eu suponho... Pouco depois, poft, caiu tudo. Como eles podem saber que não vai acontecer de novo hoje mesmo?

Ou será que ontem às oito da noite não estava nada tranquilo, e o tal painel mostrava um nível perigoso de consumo? (E ninguém tomou providência nenhuma, se é que seria possível tomar alguma assim na emergência)
As primeiras hipóteses sobre as causas do apagão divulgadas pela imprensa foram: 1) Queda de um raio. 2) Queda de uma torre de transmissão por culpa de um vendaval.
Hoje, todas as moças do tempo dos jornais disseram que não havia nem sinal de tempestade naquela região. Será que alguém com responsabilidade sobre o sistema realmente chegou a cogitar essas causas ou a imprensa publicou o primeiro palpite que ouviu?
O último apagão foi batizado com o nome do então presidente. Esse...?
Lula disse que "nos últimos sete anos, o governo fez o equivalente a 30% de tudo o que foi feito nos últimos 123 anos em termos de energia, com forte investimento no setor de transmissão e também em modernização do sistema".
Não sei se foi mesmo feito "forte investimento no setor", mas essa medida dos últimos "123 anos" é sensacional. Eu tenho uns números assim também:
- Nos últimos vinte anos, o acesso à internet aumentou 120.000.000% em relação aos últimos dois milênios.
- Nos últimos cinco meses, os brasileiros usaram 450% mais o Twitter do que em todo o último século.
E por aí vai.
O Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (ex-Arena/PDS, PFL-Democratas, atual PMDB), insiste no "acidente causado por mau tempo": "Segundo ele, "descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá, em São Paulo” causaram “um curto-circuito em três circuitos que levam as linhas de transmissão (da usina hidrelétrica de) Itaipu para Itaberá". (do site da BBC)
"Ele (o sistema) não é frágil, é forte, voltou em minutos em alguns Estados e em questão de poucas horas no Rio e em São Paulo", afirmou.
Mas Lobão reconheceu que as condições meteorológicas podem voltar a causar problemas do tipo.
"O Brasil é um dos países em que mais ocorrem estes fenômenos e aquela região (Itaberá) ainda mais."
Puxa, então fomos muito sortudos até agora! Se esse fenômeno acontece muito no Brasil, especialmente "na região de Itaberá", e até agora não tinha acabado a luz em cinco ou seis estados, Deus é brasileiro mesmo.
Comentário de uma pessoa que encontrei hoje: "Muita gente falou 'ainda bem que não foi ás seis da tarde!'. Já pensou o caos? Milhões de pessoas ainda no trabalho, prédios de escritório cheios de gente, trânsito sobrecarregado sem semáforos funcionando... Foi um aviso de Deus pra ver se a gente toma jeito. Ele já deu muitas dicas, mas agora foi advertência por escrito!"
Maldadezinha básica (fui criada em um partido que se divertia muito com elas, às vezes tenho umas recaídas): A Ministra da Casa Civil é a principal porta-voz do governo em todos os assuntos - transposição do São Francisco, crédito para moradia popular, obras do "PAC", meio ambiente... Mas, mesmo tendo sido justamente Ministra das Minas e Energia, não foi escalada para responder pelo governo desta vez...
Declaração do reitor da Uniban sobre o Apagão: "A causa foi um curto e tudo que é curto tem de ser banido porque é mau". :o)
Postado por Soninha Francine/gabinete dasoninhablogspot

O Futuro das Cidades no Urban Age



Em 2007, o Urban Age, uma iniciativa conjunta da London School of Economics and Political Science e da Deutsche Bank’s Alfred Herrhausen Society, iniciou um programa de pesquisa em quatro cidades da India (Mumbai, Calcutá, Delhi e Bangalore), seguido por uma conferência em Mumbai, para entender como essas cidades estão lidando com os desafios do crescimento e comparar essa resposta com as que são encontradas em outras cidades pelo mundo. fonte: http://www.gabinetesoninha.blogspot.com/

As quatro cidades estudadas tem uma população de quase 35 milhões de pessoas (78 se incluirmos as regiões metropolitanas) e uma economia que movimenta cerca de $360 bilhões no escopo de suas aglomerações.
O crescimento dessas cidades foi explosivo nas últimas décadas do século XX, largamente alimentado pelas pessoas que se mudaram do campo para trabalhar nas cidades que se industrializavam rapidamente. Esse crescimento diminuiu nos últimos anos, mas criou forte pressão sobre a infraestrutura. Ruas que não foram projetadas para carros estão sufocadas pelo tráfego, com conseqüências que incluem o aumento da poluição, queda da eficiência econômica e uma contribuição para o desafio global das mudanças climáticas. Sistemas de drenagem e saneamento também estão sobrecarregados, levando a índices consideráveis de fatalidade decorrentes de enchentes e doenças (mais ainda pelos padrões climáticos alterados como resultado do aquecimento global).

Depois de décadas de mudanças velozes, essas cidades ocupam hoje o ponto de culminância entre a economia globalizada e os desajustes que surgem em seguida: indústrias de ponta na área da Tecnologia da Informação convivem com baixas taxas de alfabetização, novos condomínios dão vista para favelas. As densidades variam, mas tendem a ser mais altas nas áreas mais pobres: na Grande Mumbai, mais de 50% da população vive em favelas que ocupam 8% do solo da cidade.

Cada uma das cidades estudadas pelo Urban Age está buscando empregar o uso do solo e o planejamento de transporte para assegurar uma forma mais integrada e eficiente de desenvolvimento urbano, mas toas enfrentam desafios sistêmicos e comportamentais:
- O crescimento urbano acelerado atropelou o processo de planejamento, resultando em planos reativos e, frequentemente, ultrapassados;
- A execução é fraca e a área do planejamento é vista como de baixa capacidade, levando à perda da credibilidade;
- Uso do solo e planejamento do transporte são conduzidos como atividades separadas, levando a novos empreendimentos sem transporte, e infraestrutura de transporte que falha na expansão das visões de longo prazo da cidade;

- A responsabilidade pelo uso do solo e o planejamento de transportes é fragmentado entre diferentes órgãos e níveis de governo, apesar de recentes mudanças constitucionais voltadas para a racionalização das estruturas locais de governo.
Aproveitando o dinamismo do desenvolvimento urbano na India, os líderes das cidades podem fazer a diferença. Com reforma organizacional e a criação de novas estruturas governamentais que reconheçam o papel das cidades, eles podem colocar suas cidades na linha de frente do crescimento sustentável".

Aécio Neves Presidente é o preferido na pesquisa espontanea



Aécio cresce no jogo

O governador mineiro aparece pela primeira vez à frente de Dilma e Serra em pesquisa do Vox Populi e torna-se alternativa real ao Planalto na visão de empresários, políticos de vários partidos e até ministros de Lula
A cena é uma espécie de batismo para todo candidato a presidente da República. Mas só costuma ocorrer quando o concorrente consegue reunir credenciais realistas para ser o protagonista. Um grupo de seletos 100 empresários, representando boa parte da riqueza produtiva do País, sentados para jantar e ouvir as propostas de um pretendente à cadeira mais importante do Palácio do Planalto. Até agora nenhum dos supostos concorrentes na eleição de 2010 havia ocupado este cenário.
Na segundafeira 9, em São Paulo, um deles, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, fez sua estreia e saiu do palco aplaudido de pé por cinco minutos. Com um discurso de conciliação com os adversários, reconhecimento aos acertos do governo Lula e fidelidade ao projeto do PSDB, sobretudo no caso das privatizações, Aécio ganhou a plateia composta por nomes como Luiz Trabuco (Bradesco), Roberto Ermírio de Moraes (Votorantim), Ivan Zurita (Nestlé), David e Daniel Feffer (Suzano), Horácio Lafer Piva (Klabin), Cledorvino Bellini (Fiat), José Carlos Pinheiro Neto (General Motors), Patrick Larragoiti (Sul América), entre outros.

CONVESCOTES EMPRESARIAIS Aécio ouviu pedidos e conquistou apoios de peso para a sua candidatura à sucessão presidencial
Esta aprovação em público ao nome de Aécio reflete o seu crescimento no jogo da sucessão que já está sendo captado pelas pesquisas eleitorais. Uma delas é uma consulta espontânea feita pelo instituto Vox Po puli por encomenda de um partido da base aliada ao governo federal à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade.
Os números surpreenderam a quem teve acesso ao resultado, inclusive o Palácio do Planalto. Aécio só perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, claro, não é candidato à reeleição. Na cabeça dos dois mil eleitores consultados em todo o País, o nome do governador mineiro está mais forte do que o da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do governador paulista, José Serra, seu contendor no PSDB pela vaga de candidato.
Ao serem perguntados em quem votarão para presidente - sem que lhes fosse mostrada nenhuma lista -, 13% dos consultados responderam Lula, 11% falaram Aécio, 10% Serra, 6% Dilma. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ficou com 3%, a senadora Marina Silva (PVAC) com 2% e a vereadora Heloísa Helena (PSOL-AL) com apenas 1%. E 53% responderam que não sabem em quem votarão.
Procurado por ISTOÉ, o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra, recusou-se a comentar a pesquisa, mas confirmou a existência do levantamento, concluído em 2 de novembro. Coincidência ou não, esta semana a candidatura de Aécio ganhou amplitude. Os empresários deixaram o jantar convencidos de que ele disputará o Palácio do Planalto. Mas antes mesmo de ser aplaudido à noite, o governador já havia obtido sucesso ao fazer a palestra "Novos rumos para o Brasil" para outros 300 empresários reunidos pelo grupo Lide em um hotel em São Paulo. Nos dois eventos, Aécio agradou ao defender "um choque de gestão no governo federal", embora tenha deixado claro que o PSDB jamais aceitará a "armadilha" imposta por "um partido e um candidato que se confundem com Estado e governo e que pretendem transformar a disputa em uma eleição plebiscitária".

Aécio Neves é mais Brasil