Alunos não serão obrigados a irem a aulas nas escolas estaduais reabertas em MG



O governo do Estado recomenda que as escolas particulares sigam o modelo, mas a decisão caberá a cada instituição
Por DA REDAÇÃO
23/09/20 - 16h50
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Sala de aula

Foto: Pixabay

A secretária de Estado de Educação (SEE) de Minas Gerais, Julia Sant’Anna, explicou, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (23), que a presença dos alunos nas escolas estaduais, quando autorizados a retornar (apenas municípios da onda verde), não será obrigatória, e que as aulas remotas vão continuar.


"Não haverá obrigatoriedade de estar nas unidades escolares. A estratégia de educação online permanece na rede estadual", disse. Dessa forma, não haverá controle presencial para aprovação. O governo do Estado informou, ainda, que recomenda que as escolas particulares sigam o modelo, mas a decisão caberá a cada instituição.

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Julia explicou que a rede estadual de ensino vai começar seu retorno presencial pelo 3 ano do Ensino Médio, no dia 19 de outubro. "Eles estão num momento mais difícil e complicado, tendo em vista a aproximação do Enem. Inicialmente, devemos prevalecer a fixação de conteúdos que estão na educação remota".

"Nossa recomendação é que seja respeitado o direito das famílias de não levar as crianças para a sala de aula", pontuou o secretário-geral do Estado, Mateus Simões (Novo).

Retomada

O governo de Minas Gerais, por meio do secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, anunciou a autorização para que 218 cidades que estão na onda verde do Minas Consciente retomem as aulas presenciais no ensino básico – que contempla a educação infantil, a fundamental e o Ensino Médio – a partir do próximo dia 5.

Cidades que estão na onda amarela do programa de combate à pandemia de coronavírus – que são 579 – podem retomar o ensino no níveis de graduação, pós-graduação e cursos livres. Conforme Amaral, o anúncio deriva de um protocolo que está “sendo feito há mais de três meses”.

Escolas e instituições educacionais de Minas Gerais suspenderam aulas e outras atividades presenciais há pouco mais de seis meses e foram obrigadas à adaptação em um sistema remoto para aprendizagem à distância como medida de segurança para evitar a máxima transmissão do novo coronavírus.