Governo Pimentel: PT de Minas reflete PT de Brasília




Brasília (DF) – A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (5), mandados de busca e apreensão de documentos relacionados ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), enquanto comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). As ações fazem parte da nova fase da Operação Acrônimo, que apura esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a PF pediu para que as investigações fossem desmembradas em quatro investigações diferentes para acelerar a junção das provas e o aprofundamento dos inquéritos. Um deles trata sobre a montadora Caoa e subsídios oferecidos pelo governo federal, por meio do Mdic, na gestão de Pimentel.

O segundo inquérito se refere à suposta participação no esquema irregular da primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, cuja empresa recebeu repasses que estão sendo investigados. No último dia 28 de abril, Pimentel nomeou a mulher como secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social, garantindo a ela foro privilegiado.

O terceiro inquérito, diz o jornal, trata sobre a empresa de publicidade Pepper, cuja sócia, a publicitária Danielle Fonteles, fechou acordo de delação premiada. A empresa prestou serviços de marketing digital para campanhas do PT nos últimos seis anos.

Ainda de acordo com o Valor, as gráficas que prestaram serviços a campanhas petistas fazem parte do quarto inquérito. No mês passado, a PF prendeu o operador do PT Benedito de Oliveira, o Bené, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele negocia acordo de delação premiada.