Pimentel desmente líder na Assembléia e nomeia secretários para conselhos remunerados , salários chegam a R$ 24.700.00



Governador Pimentel desmente líder na Assembleia e nomeia secretários para conselhos remunerados, salários chegam a R$24.700,00

Depois de iniciar o governo provocando o inchaço da máquina pública com a criação de quatro novas secretarias, o governo petista fez o impensável: não aprovou o reajuste dos salários dos servidores e propôs o aumentou do salário do governador, dos secretários, subsecretários e chefes de gabinete.

Diante da falta de justificativa para a gastança, o líder do Governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo, afirmou no dia 06/01 que o aumento dos secretários seria para por fim à complementação dos salários através da participação em Conselhos de empresas públicas. Na ocasião, Durval Ângelo afirmou nos microfones do Plenário, e para a imprensa, que “secretário tem que ter salário real, não ficar participando de conselhos”, e completou, “Isso é uma hipocrisia”, afirmou o deputado.

Hoje o jornal “O Tempo” revela que o deputado mentiu para imprensa e para a população: sete secretários de Estado foram nomeados, por Fernando Pimentel, conselheiros remunerados. Os salários, sem contar com o aumento anunciado pelo líder de Governo, chegam a R$ 24.700,00, como é o caso do secretário Helvécio Magalhães, empossado nos conselhos da Cemig, Prodemge e BDMG. Helvécio, cabe lembrar, é considerado como um dos coordenadores da campanha de Pimentel ao Governo do Estado.

O deputado João Leite condenou a prática do governo do PT que mentiu ao aumentar o número de secretarias dizendo que outros órgãos seriam extintos e que também mentiu ao dizer que o aumento dos salários seriam compensados com o fim das remunerações de secretários em conselhos.


Deputado João Leite – Foto: Arquivo/ALMG

“Não sei mais onde está a hipocrisia, se é a do líder de governo em anunciar algo contrário ao que irá acontecer ou se é o Governo que possa estar enganando até mesmo o seu líder. A questão maior é que enquanto isso, o governo do PT, na contramão do país vai criando factoides e mentiras para ir inchando a máquina, criando secretarias e aumentando o próprio salário. Enquanto isso, o PT não permite sequer a votação do projeto de lei que trata da recomposição da inflação dos salários dos servidores do Estado”, afirmou o deputado João Leite.

Pente-fino

O deputado afirmou ainda que o bloco de oposição vai passar um pente-fino na Reforma e mensagens que o atual governo enviou para o Parlamento, “isso é imperativo, já vimos que o que é dito e anunciado pelo governo do PT não tem valor, não se pode confiar. Começou a farra do PT em Minas”, disse o deputado João Leite.

A reforma administrativa que o PT quer fazer vai aumentar de 17 para 21 as secretarias de Estado. O aumento foi justificado, pelo líder de Governo, com a extinção de outras estruturas. Porém, o Escritório de Prioridades, previsto na lei que o criou para acabar em março de 2015, não foi extinto e se transformou em Escritório de Projetos. A estrutura funcional é a mesma, com a alteração de salário somente do responsável, de R$ 10 mil para R$ 8.500.

O Escritório de Brasília apenas perdeu status de secretaria, mas manteve a mesma estrutura e número de servidores. A alteração foi a do salário do responsável pelo Escritório, também de R$ 10 mil para R$ 8.500.

A mudança, ou retrocesso, foi na Ouvidoria Geral do Estado, que perdeu a autonomia financeira, técnica e administrativa. Referência no país e no exterior pelo ouvidor ter mandato e ficar imune às pressões políticas, agora, o governo do PT vai retirar a autonomia da Ouvidoria que ficará subordinada à nova secretaria de Direitos Humanos, comandada por um petista .
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