A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, devem explicações claras e
convincentes sobre o descaso de ambos para com a cidade em que nasceram, Belo
Horizonte. Promessas, anúncios de projetos e rubricas no Orçamento da União de
verbas para o metrô da capital já tinham virado piada, de tanto serem repetidas
e, logo em seguida, esquecidas. Pura engambelação em troca de votos. Mas uma
série de reportagens do Estado de Minas vem revelando que a tapeação é muito
pior do que parece.
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Como nada disso aconteceu, ela repetiu a dose este ano, em
agosto. Ao inaugurar o Centro Cultural do Banco Brasil, na Praça da Liberdade,
aproveitou para dar a impressão de que tinha saudade desse cartão-postal e
renovou a promessa de que R$ 2 bilhões estavam sendo reservados nos programas
do governo federal para o metrô de Belo Horizonte.
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Estado de Minas