O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG),
anunciou ontem uma série de medidas para rebater as denúncias envolvendo
políticos do seu partido em esquema de corrupção e formação de cartel na
construção do metrô de São Paulo, episódio que ficou conhecido como trensalão
tucano.
Em entrevista coletiva, parlamentares e dirigentes da legenda pediram a
demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que diz ter encaminhado
à Polícia Federal um documento no qual o ex-diretor da multinacional Siemens
Everton Rheinhemer - que forneceu equipamentos para o metrô da capital paulista
- apontaria envolvimento de integrantes do PSDB em uma empresa de consultoria
que intermediaria o esquema do cartel.
Para os tucanos, o que está em jogo é
uma tentativa do governo federal de minimizar o impacto das prisões do
mensalão.
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Estado de Minas