
A clareza na expressão de linguagem não é o forte da
presidente Dilma Rousseff. Em suas declarações, verbos, substantivos, adjetivos
e advérbios não primam pela harmonia. Nisso é parecida com o ex-presidente Luiz
Inácio da Silva, mas com sinal trocado.
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É o caso da recente afirmação que mereceu destaque na
entrevista à Folha de S. Paulo, edição de domingo último, sobre a hipótese de o
antecessor disputar a eleição de 2014 no lugar dela. Disse a presidente:
"Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós,
não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal... Eu acho que o Lula não
vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu".
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Estado de São Paulo / Dora Kramer