
Apesar do clima de
guerra entre os ex-aliados Márcio Lacerda e Patrus Ananias em Belo Horizonte, a
propaganda eleitoral da cidade não tocou-e nem tocará-no explosivo tema
mensalão. Segundo petistas ouvidos pela coluna, seria um tiro no pé. Se o
julgamento aparecer em cena como munição de ataque, a resposta viria na mesma
moeda com a retomada do "mensalão mineir", que respingou nos tucanos.
Já o PSDB tem outra tese. "Não tocaremos no caso do mensalão para evitar a
nacionalização da campanha", afirma o deputado federal Marcus Pestana,
presidente do PSDB mineiro. A estratégia dos tucanos é restringir o uso do
julgamento aos discursos públicos do senador Aécio Neves para evitar a
institucionalização do embate.
Brasil Econômico