O Brasil é refém dos funcionários empenhados em arrancar do
governo federal novos aumentos salariais e a continuação das benesses criadas
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(...)
Posto em xeque, o Executivo ameaça reagir, estimulando a
substituição do pessoal em greve por funcionários estaduais e municipais, mas
até agora sem sucesso. Ao mesmo tempo, ministros anunciam a intenção de
negociar com as categorias envolvidas na paralisação. Nenhum representante do
governo se arriscou, no entanto, a qualquer compromisso em relação a aumentos
salariais ou a qualquer outro benefício financeiro.
Estado de São Paulo- Editorial