R$ 300 milhões para obras
Marcio Lacerda diz que vai concluir todas os projetos do
Orçamento Participativo prometidos e não realizados desde a sua criação
Juliana Cipriani
O Orçamento Participativo (OP) voltou ontem ao foco da
campanha do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que em visita ao Bairro Guarani,
Região Norte, prometeu realizar todas as obras aprovadas que deixaram de ser
feitas desde que o programa foi criado, em 1993, na gestão do principal
adversário, Patrus Ananias (PT). O candidato, que tenta mais quatro anos de
mandato, afirmou que buscará um financiamento de até R$ 300 milhões para
entregar tudo que, segundo ele, foi sobrando por fazer a cada governo. O valor
é o triplo do que o socialista disse ter investido anualmente no OP.
"Desde o início, cada governo herdou um passivo de 100,
200 ou 300 obras do governo anterior. Então, nossa decisão é buscar um
financiamento específico de R$ 200 milhões ou R$ 300 milhões para a gente
resolver todo o passivo do OP na nossa gestão", afirmou o prefeito.
Lacerda disse ter investido no programa, principal bandeira do ex-ministro do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, como prefeito, uma
média de R$ 80 milhões por ano. Valor, de acordo com ele, superior aos R$ 55
milhões acordados no fim do governo do ex-prefeito Fernando Pimentel, também do
PT. "O Orçamento Participativo foi muito valorizado na nossa gestão",
disse.
Estado de Minas