
O que disseram as urnas de Minas e de Belo Horizonte
Fonte: Artigo Domingos Sávio – Hoje em DiaBalanço do PSDB é positivo não apenas pela grande vitória
Passado um mês do resultado final das urnas de 2010, é possível ver com clareza o significado das eleições em Minas. A aliança PT-PMDB, reunindo em uma só chapa o senador Hélio Costa, ao lado do ex-ministro Patrus Ananias e do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, com apoio de Dilma Roussef e do presidente Lula, apesar de reconhecidamente muito forte do ponto de vista político, não conseguiu transformar essa força em aceitação.Basta anailisar os resultados: a chapa Hélio Patrus conquistou apenas 4% a mais no percentual de votos válidos que a candidatura de NIlmário Miranda em 2002.Nilmário, depois de ter feito uma campanha praticamente sozinho, fechou as eleições com 30% dos votos válidos, patamar que, inacreditavelmente, se repete.
O dique que manteve o PT e o PMDB do mesmo tamanho, apesar do diferente peso político com que se apresentaram aos mineiros em 2002 e 2010, tem um nome: Aécio Neves.
Além dessa surpreendente leitura dos números, outro dado ainda fala mais alto. Refiro-me ao recado que os mineiros de Belo Horizonte deram nas urnas. Na capital, pode-se dizer que o “aecismo” (e não apenas o voto em Aécio) preponderou fortemente no último pleito, com a candidatura de Antonio Anastasia alcançando o emblemático resultado de 71% dos votos válidos, enquanto a chapa oposicionista não ultapassou a casa dos 20%. (CONTINUA - LEIA O ARTIGO COMPLETO EM ARQUIVO PDF)