Cantor e compositor de Três Pontas está completando 78 anos primaveras e continua sendo referência para artistas de várias gerações
Por DA REDAÇÃO
26/10/20 - 13h37
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O "carioca/mineiro" Milton Nascimento completa 78 primaveras nesta segunda (26)
Foto: Augusto K. Nascimento/Divulgação
"Você é o rei da floresta, da mata brasileira. Meu taquaraçu de espinho, meu carioca mineiro. Meu amor e meu carinho, uirapuru verdadeiro. O amador de passarinho", disse certa vez Tom Jobim (1927-1994) sobre Milton Nascimento, a quem passou a chamar de Yauaretê, nome aliás, de um dos discos mais importantes da carreira de Bituca, lançado em 1987.
Pois Milton - que é considerado um dos gênios da música não só brasileira, mas universal - está completando 78 anos nesta segunda-feira (26). O carioca que bem criança se mudou para Três Pontas, no Sul de Minas, recebeu homenagens de fãs anônimos e famosos como Gal Costa, Gilberto Gil e Lô Borges, seu grande parceiro e amigo.
Mas o cantor, compositor e multi-instrumentista ganhou também alguns presentes nesta data especial como o do duo Beraderos, formado pelos músicos, compositores e atores Ravel Andrade e Danilo Mesquita e que têm Milton justamente como padrinho musical.
Depois do lançamento no começo do mês da música “Felicidade”, o grupo dá sequência ao lançamento de singles com a chegada de “Caminhar” às plataformas digitais, fruto da parceria da Nascimento Música com a Biscoito Fino. A faixa, inclusive, conta com a participação do aniversariante do dia nos vocais.
Outro motivo para Milton celebrar - aliás, não só ele, mas, principalmente, seus admiradores, é "Clubversão Latino", série documental produzida pela HBO, que lança na quarta (28) nova leva de 13 episódios, no canal Cinemax. Na produção, cantores e músicos brasileiros e latinos se encontraram em um estúdio em São Paulo para gravar uma versão de um clássico, que foi definido anteriormente pela produção do programa. O segundo episódio traz a gravação de "While My Guitar Gently Weeps" dos Beatles, interpretada por Bituca e Tiago Iorc.
"Refência"
A música se fez presente na vida de Milton Nascimento desde garoto. Com apenas 2 anos de idade, ele já martelava um piano na casa de seus avós. Logo depois ganhou uma sanfoninha de 2 baixos, que foi seu primeiro instrumento. Ao longo de mais de meio século de trajetória, colecionou sucessos seja sozinho ou em parceria como "Travessia", "Maria Maria", "Nos Bailes da Vida", "Encontros e Despedidas" (todas com Fernando Brant"; "Clube da Esquina" e "Tudo que você Podia ser" (com os irmãos Márcio e Lô Borges), "Cais", (Ronaldo Bastos) e "Coração de Estudantes" (Com Wagner Tiso), só para citar alguns.
Lô, seu parceiro e grande amigo, fez questão de parabenizá-lo em seu Instagram:
Gal Costa, que já gravou várias canções de Bituca, postou uma linda foto com o músico.
Glberto Gil foi outro que fez questão de se manifestar e disse que Milton é sua referência e ídolo.
