Não existe velha política e nova política. Existe a boa política e a política ruim.
A boa política, a sã política, é filha da moral e da razão e concede ao cidadão seus bens baseados nos direitos e deveres. O contrário disso é apenas politicagem, é a política ruim.
Caso a política seja tratada num contexto amplo, pode ser comparada a uma ferramenta. Como todo dispositivo, o que define o resultado de seu trabalho é a forma na qual ocorre a aplicação de seus meios. Em si, a política não é boa e nem ruim.
Um bom exemplo é o do martelo. Se dermos um martelo a um escultor, ele conseguirá trabalhar para desenvolver uma obra de arte. Por outro lado, se dermos o mesmo martelo a um bandido, ele pode torná-lo uma arma e atentar contra a vida de alguém.
No fundo, nós devemos cultivar a boa política. Aquela que é formada em valores do patriotismo como o respeito, a família, a ordem e o progresso.
Essa é a tradição dos mineiros, perdida há tempos pelas mãos de dirigentes que tem a ética em segundo plano.
É tempo de mudança. E momentos como estes servem como gatilho para esclarecimento de pontos que por hora estão esquecidos. Se cabe um clamor, hoje, essa prece é para que as pessoas deixem de acompanhar os representantes que seguem a distorcida ideologia da política ruim e saibam enxergar os valores reais da boa política. Assim, poderemos sentir mais segurança de que as escolhas trarão os bons frutos.
Lafayette AndradaCandidato a prefeito de Belo Horizonte pelo Republicanos