CEMIG: Absurdos e mentiras sustentam informações dos deputados petistas de MInas





De acordo com o PSDB, "as declarações feitas pelos deputados do PT com relação à gestão da Cemig durante os governos do PSDB são absurdas e irresponsáveis e têm como único objetivo tirar a atenção dos mineiros sobre as investigações feitas pela Polícia Federal de desvio de dinheiro público para abastecer a campanha do PT e favorecer familiares e aliados do governador Fernando Pimentel".


Leia a nota na íntegra:

"O absurdo e a mentira que sustentam a afirmação dos deputados petistas podem ser demonstrados de duas formas:

A primeira está na disparidade das doações recebidas por candidatos do PT e do PSDB nas eleições de 2014, quando os candidatos do PT receberam doações muito maiores do que as do PSDB. Basta dizer que o candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, recebeu R$ 4.271.101,82 de doações da Andrade Gutierrez, enquanto o candidato do PSDB ao Governo de Minas, Pimenta da Veiga, recebeu da mesma empresa doação no valor total de R$ 1.500.000,00, ou seja, cerca de um terço do valor doado ao candidato do PT.

A segunda forma diz respeito à mentira alardeada de que a CEMIG teria facilitado a entrada da Andrade Gutierrez no quadro societário da empresa. Ressalte-se que a Andrade Gutierrez não comprou suas ações da CEMIG, mas sim do BNDES, a quem elas pertenciam. Em outras palavras, foi o governo federal do presidente Lula e do PT, controlador do BNDES, que fez com que a Andrade Gutierrez se transformasse em sócia da CEMIG. Caberia então ao deputado do PT indagar do seu próprio partido porque o BNDES, dirigido pelo PT, vendeu suas ações na CEMIG para a Andrade Gutierrez.

Se os deputados do PT estivessem realmente atentos aos interesses da empresa, deveriam manifestar o seu constrangimento e preocupação com o fato da principal empresa do estado estar sendo dirigida por uma pessoa ligada ao seu partido, acusada pela Polícia Federal de ter favorecido empresa privada quando foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo Dilma. A revista Época desta semana trouxe denpúncias mostrando que o atual Presidente da Cemig, Mauro Borges, quando era Ministro do Desenvolvimento, favoreceu uma montadora de veículos atendendo a pedido do empresário Benedito Oliveira, o Bené, notoriamente ligado ao governador Fernando Pimentel.

Por fim, é preciso que fique bem claro que uma coisa são as contribuições de campanha feitas dentro da lei, como as recebidas pelos senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia em suas respectivas campanhas. Outra coisa são os recursos que o PT declarou como se fossem doações legais, mas que, na verdade, são propinas institucionalizadas pelo partido, frutos de extorsão e de corrupção, conforme têm revelado fartamente as operações Lava Jato e Acrônimo, da Polícia Federal.

Os mineiros estão cansados de tanta mentira e irresponsabilidade por parte do PT, tanto no Estado como País".