Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, são os nomes quentes de hoje. Mas ao buscar um nome para o meu Blog lembrei-me que quando criança gostava de DROPS MISTO. Aquele que tinha vários sabores, várias cores. Talvez um conjunto de sabores me diz melhor sobre a diversidade da vida. Sou cineasta porque o cinema trabalha com muitas formas de expressão artística. Essa diversificação de interesses será o tema de nosso Blog onde conto com vocês para um animado debate de temas atuais.
Marina pede tempo para explicar negócio de jato
Marina pede tempo, mas promete dar explicações nesta terça
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Presidenciável disse que partido dará resposta completa
São Paulo. Candidata do PSB à Presidência da República, a ex-ministra Marina Silva falou pela primeira vez nesta segunda sobre a polêmica que envolve o jato utilizado por Eduardo Campos na quarta-feira, 13 de agosto, dia do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e outras seis pessoas. Segundo a ex-senadora, o PSB está juntando as informações e, até nesta terça, dará as explicações necessárias. Marina pediu tempo para o partido dar uma resposta completa do ponto de vista legal.
A Polícia Federal (PF) investiga o uso da aeronave e a possibilidade de ela ter sido comprada por meio de caixa dois empresarial ou do partido. O avião não aparece na primeira prestação de contas da campanha do PSB.
Em visita à 23ª Bienal do Livro, em São Paulo, Marina disse que, além das explicações legais sobre o uso do jato, o PSB tem a preocupação de que os esclarecimentos sobre as razões do acidente sejam dados. “Queremos que sejam dadas as explicações de acordo com a materialidade dos fatos e, para termos a materialidade dos fatos, é preciso que haja tempo necessário para que essas explicações tenham as devidas bases legais”, disse a presidenciável.
O PSB contratou um escritório de advocacia para cuidar do caso e, até agora, nenhum integrante do partido, nem mesmo Marina, deu explicações claras sobre o assunto.
O candidato a vice de Marina, deputado Beto Albuquerque (RS), é quem tem se escalado desde sexta-feira para responder às questões sobre o jato. Nesta segunda, mais uma vez, Marina apenas assentiu e deu lugar ao vice diante das câmeras. No entanto, acabou questionada pelos jornalistas para que fosse ela quem desse a palavra final.
Compra. A PF apura as condições da compra do jato e de seu uso na campanha do PSB. Avaliada em R$ 18,5 milhões, a aeronave pertence ao grupo A. F. Andrade, que está em recuperação judicial. Em 15 de maio, o empresário João Carlos Lyra de Melo Filho, amigo de Campos, assinou um compromisso de compra do jato e indicou duas empresas para assumir dívidas com o fabricante do avião, a americana Cessna.
Uma delas, a BR Par, é uma empresa de fachada. A outra, a Bandeirantes Companhia de Pneus, foi recusada pela Cessna por falta de capacidade econômica. Segundo a Bandeirantes, não houve fraude na tentativa de compra do avião que caiu.
A empresa já cedeu um outro avião para a candidatura do presidenciável. Foi um Learjet 45, usado por Campos no dia 20 de maio para ir a um evento em Feira de Santana (BA). A informação foi revelada nesta segunda pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
Credor
Banco. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião que conduziu Campos à Bahia, em maio pertence ao Bank of Utah Trustee e é operado pela Bandeirantes.