O novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tomou
posse ontem, destacando a disposição pelo diálogo com os diversos agentes
públicos e privados e a atuação do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP). Roberto Gurgel, o antecessor, foi criticado pela falta de interlocução
com o governo e o Legislativo, além de ter entrado em colisão com integrantes
do CNMP ao negar o fornecimento de informações sobre gastos da sua gestão.
"Proponho o desafio para que sejamos mais permeáveis à interação institucional,
sem com isso abandonarmos, em nenhuma dimensão, a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses indisponíveis", disse Janot, que vai
representar o Ministério Público na sessão decisiva desta fase do mensalão,
marcada para amanhã.
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Estado de Minas