
Após uma longa ginástica do governo federal para diminuir as
tarifas do setor elétrico, o corte anunciado há pouco mais de um ano pela
presidente Dilma Rousseff e em vigor desde 24 de janeiro ficou, na prática,
abaixo do prometido à indústria. A redução média percebida pelo setor até junho
foi de 14,4%. A meta anunciada pela presidente era de até 32% para este
segmento --a média do corte industrial era de 20%, segundo o Ministério de
Minas e Energia.
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Como algumas empresas não aceitaram as condições do Planalto
para renovar as concessões (Cesp e Cemig, por exemplo), o governo precisou se
comprometer a fazer aportes ainda maiores na CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético), que banca programas do setor elétrico.
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Folha de São Paulo