
O modelo adotado para
a redução das tarifas de energia elétrica e a renovação das concessões não está
correto, diz Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás e diretor da
Coppe, instituto de engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio).
(...)
Algumas empresas vão ser penalizadas, como a Chesf, que é
muito importante no Nordeste, Furnas no Sudeste, Copel no Sul e no Oeste, a
Cemig. [Furnas já anunciou corte de 35% de seu pessoal]
(...)
Parece que o governo quer voltar à filosofia de remuneração
pelo custo. Mas tenho medo de agora penalizar as hidrelétricas em nome da
pressão da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo].
Folha de São Paulo/Luis Pinguelli Rosa