
De domingo a domingo, 24 horas por dia, caminhões e
escavadeiras retiram toneladas de terra avermelhada de uma grande cava
circundada por degraus tão largos quanto avenidas. O que sai misturado com a
terra são partículas de pirocloro, o mineral que contém o nióbio. Trata-se da
maior mina de nióbio em operação no mundo. Parte dela pertence à CBMM e parte
ao Estado de Minas Gerais.
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De toda a terra extraída, apenas 3% tem nióbio. São 6
milhões de toneladas retiradas por ano. A reserva medida de nióbio é de 829
milhões de toneladas. A CBMM processa e comercializa tanto o nióbio de sua área
quanto da do Estado. No ano passado, pagou cerca de R$ 400 milhões ao governo
de Minas. A empresa e Estado acabam de se unir também na produção de
terras-raras.